sábado, 29 de maio de 2010

Também de pão viverá o homem

Uma foto tirada por um jornalista inglês, no início de 1990, ilustra grotescamente uma inominável parábola da indignidade da fome. Um mirrado garotinho africano sentado, só pele e ossos, cabeça grande, barriga dilatada, olhos inchados, abandonado, esperando a morte. Ao seu lado, cerca de três metros, um enorme abutre aguarda pacientemente a sua próxima “comida”. O jornalista registra, mas tem de fugir por causa da guerra e da fome. Tempos depois, deprimido, ele se suicidou. Essa foi a sua forma de esquecer que a fome é algo indigno, uma afronta, um pecado de injustiça.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos diz: “Todos têm direito à vida... e têm direito a um padrão de vida capaz de assegurar-lhe bem-estar, inclusive alimentação”. Na maioria dos países, a Constituição assegura como princípio humanista basilar “a dignidade da pessoa humana”. Principalmente a de países pobres, como o Brasil, nos Direitos Sociais, procura afirmar o direito a uma renda mínima que atenda, inclusive, à sua necessidade de alimentação. Isso passa obviamente pelo direito de ter um prato de comida. Mas quase ninguém liga.

Há 15 anos, por ocasião da Cúpula Mundial da Alimentação, líderes de 186 países propuseram uma primeira meta, ao mesmo tempo ambiciosa e modesta: reduzir o número de pessoas que sofrem de desnutrição de 800 milhões para 400 milhões, até 2015.

Porém, para atingir tal alvo, seria necessário que esse número recuasse 22 milhões por ano. Mas a diminuição não passou de 6 milhões por ano. Hoje, há cerca de 1 bilhão de pessoas que continuam a ir dormir de estômago vazio; milhares de crianças morrem, a cada dia, devido a consequências diretas ou indiretas da fome ou da subalimentação crônica.

Quando Jesus afirmou: “Não só de pão viverá o homem”, isso queria dizer, igualmente, que “também de pão viverá o homem”. Embora haja desigualdades sociais gritantes quanto ao básico para a sustentação da vida, em contrapartida, todos devem ter a dignidade de um prato de comida para suprir a própria necessidade de alimentar-se.

A Bíblia deixa bem claro em diversas passagens que Deus criou a terra com todos os requisitos para dotar o ser humano de farta alimentação e amplas condições de vida. Mas quem se importa?

Então, se há unanimidade em todas essas normas e orientações, por que há tanta discrepância social e, portanto, tanta fome? Destaco entre as muitas, duas razões: primeiro, porque “todos são iguais perante a lei, mas desiguais diante do juiz”. Segundo, porque a fome, como a morte, se tornou algo muito banal e poucos ligam. Por isso alguns continuam comendo muito e outros morrem de fome. E a vida continua.

Alguns quase não comem, pois já comeram muito e, agora, por estarem gordos demais, precisam fazer dieta; outros não comem por pura vaidade. Ainda outros, porque de fato nada têm para comer, não comem, ou quase. Alguns são preguiçosos, não querem trabalhar, e lhes serve o ditado: “Se alguém não quer trabalhar, também não coma” (2 Ts 3.10).

Outros tentam culpar a Deus pela fome no mundo. Mas não lembram que são gastos bilhões com armas, mas, proporcionalmente, muito pouco com ajuda humanitária. Não lembram que o desperdício de comida, jogada no nosso “lixo-rico”, é uma afronta velada aos que, nos aterros sanitários, os catam para sobreviver. Não recordam que, por causa da guerra de preços, m muitos países, pobres e ricos, muito alimento é sistematicamente jogado fora.

No início deste século, a revista Time, em extensa reportagem, apontou: “Enquanto contemplamos os quilos extras que todos nós ganhamos nas nossas festas: 1,1 bilhão da população mundial está obesa (aproximadamente o mesmo número de subnutridos); 51% dos britânicos são obesos; na Rússia, 54%; nos EUA, 61%; no Brasil, 36%. E 95% dos americanos fazem dieta para perder peso, mas fracassam; e 400 mil recorreram à lipoaspiração em 1998”.

Quando vemos os famintos do continente africano, os nordestinos vítimas da seca, os ribeirinhos, os favelados de todos os lugares, enfim, e a maioria assiste impassível, acostumada, e apenas poucos se movimentam para ajudar, talvez se aplique a essa maioria impassível o veredicto de Jesus: “Tive fome e não me deste de comer” (Mt 25.42).

À medida que os “sensíveis” notarem que “também de pão viverá o homem” e se importarem com os que sofrem, se habilitarão a ouvir de Jesus: “Sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes”.


Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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domingo, 23 de maio de 2010

O efeito da Justiça é a Paz

Eu sempre me admiro com o fato do grande poder com o qual são investidos os juízes. E que grande responsabilidade isso encerra! O fato de os tribunais estarem abarrotados de processos mostra, antes de qualquer outra coisa, a confiança do povo em seus juízes e tribunais. Uma sociedade sem tribunais e juízes seria um regime de exceção e barbárie, uma completa derrota!

Lembro-me de que, no último dia 13, quinta-feira, estive participando da solenidade de posse de dois novos Desembargadores na sede do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, quando a Dra. Gleide Pereira de Moura e o Dr. José Maria Teixeira do Rosário foram investidos da autoridade de Desembargadores. Ambos são tidos como exemplo de determinação e compromisso com suas funções.

Não os conhecendo bem, a respeito deles ouvi adjetivos como: diligentes, humildes, capazes, dedicados, atenciosos, fiéis aos princípios cristãos de justiça e equidade. Por isso são tão respeitados entre os que compõem o tripé da Justiça: Magistratura, Advogados e Ministério Público.

Louvei a Deus por nos ter dado homens e mulheres dispostos a “pagar o preço” de serem honestos e justos, mesmo quando essa é uma “moeda” de troca em desuso na sociedade.

Tive a felicidade de saldar ex-Desembargadores, os quais ajudaram a moldar a história da nossa gente. Quantas de suas sentenças foram os vetores de justiça que trouxeram no seu bojo a paz social que hoje desfrutamos! Como diz a Bíblia: “O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre” (Is 32.17).

Como a vida é feita de encontros e desencontros, naquela ocasião fui surpreendido por Desembargadores que mencionaram a mim o falecimento da destacada funcionaria do Tribunal, nossa irmã em Cristo, Pérola Pacífico (“Perdemos uma Pérola” – disse um). Disseram terem ido ao seu velório no templo central da Assembleia de Deus, onde ela era membro ativa e onde sirvo como pastor.

Mas voltemos à grande responsabilidade de ser um juiz. O grande legislador Moisés, que lançou os fundamentos da nação israelita, teve seus dias de juiz. Ele passava longas horas julgando as causas do povo, desde cedo de manhã até tarde da noite. Vendo isso, Jetro, seu sogro, lembrou-lhe que isso poderia matá-lo e cansaria o povo; e deu-lhe uma grande lição de como partilhar sua liderança com outros homens capazes:

“Representa o povo perante Deus... Procura dentre o povo homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza; põe-nos sobre eles por chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinqüenta e chefes de dez; para que julguem este povo em todo tempo” (Ex 18.13-24).

Salomão, rei de Israel, conhecido pela sua sabedoria, tão logo assumiu o reino enfrentou uma situação que exigia grande capacidade de julgamento. Trouxeram-lhe a causa de duas mulheres que lutavam pela guarda de uma criança. Como não houve acordo, mandou que partissem a criança ao meio e dessem uma parte para cada uma delas. Uma das mulheres (a verdadeira mãe) suplicou que o menino não fosse partido, mas dado à outra. Esta, ao contrário, exigia a partilha.

Então Salomão vaticinou: “Dai à primeira o menino vivo; não o mateis, porque esta é sua mãe”. Quando se ouviu a sentença que o rei havia proferido, “todos tiveram um profundo respeito ao rei, porque viram que havia nele a sabedoria de Deus, para fazer justiça” (1 Rs 3.16-28).

O que há de comum nesses exemplos é que a tarefa de julgar é sagrada, pois, em última instância, é um “sacerdócio” que visa a decidir o futuro e a vida das pessoas. Julgar é de uma responsabilidade tal que ultrapassa as convenções sociais, até ao limite do princípio da autoridade, que emana do próprio Deus. Em suma, ao julgar, todo juiz faz o papel de “Deus”.

A própria Bíblia exorta todos à reflexão, numa mensagem direta aos que exercem a nobre missão de julgar:

"Não farás injustiça no juízo, nem favorecendo o pobre, nem comprazendo ao grande; com justiça julgarás o teu próximo" (Lv 19.15).

“Não torcerás a justiça, não farás acepção de pessoas, nem tomarás suborno; porquanto o suborno cega os olhos dos sábios e subverte a causa dos justos (Dt 16.19).

“A justiça exalta as nações” (Pv 14.34).

Oro para que o Senhor abençoe a todos os magistrados, a todos os dedicados servidores do Poder Judiciário, dando-lhes sabedoria e graça, para que a nossa sociedade tenha paz e segurança... para sempre!

Parabéns ao Tribunal de Justiça do Pará pela bela solenidade de posse dos novos Desembargadores!

Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Homenagem do Elevado Daniel Berg

“Elevado Daniel Berg” é o nome do novo equipamento viário no cruzamento das Avenidas Julio Cesar e Pedro Álvares Cabral, a ser entregue à população no próximo domingo, às 9h, em seu ato inaugural. É uma justa homenagem a um servo de Deus que deu o melhor de seus dias para servir a essa cidade nas primeiras décadas do século passado.

Agradecemos à Câmara Municipal de Belém pela aprovação do Diploma Legal que homenageou Daniel Berg em nominar o “Elevado” com o seu antropônimo. Agradecemos a iniciativa do vereador Iran Moraes na propositura de tal comenda. Agradecemos ao Prefeito de Belém Duciomar Costa, que sancionou a Lei; assim como à Governadora do Pará Ana Julia Carepa, que acedeu gentilmente. Agradecemos a toda a população de Belém por tal preito de admiração a esse gigante da fé pentecostal.

A gratidão de Belém à obra consumada por Daniel Berg em suas plagas, expressa nessa atitude solene, é uma virtude elogiável, muito mais quando a própria História oferece sobejos testemunhos dos desprendimentos desse homem de Deus em servir ao nosso povo.

Mas quem era Daniel Berg? O que o faz merecer tamanha honra?

DANIEL BERG nasceu em 19 de abril de 1884, na Suécia, na pequena cidade de Vargön (Ilha do Lobo). Quando contava 15 anos de idade, converteu-se a Cristo e foi batizado nas águas. Aos 18 anos, embarcou com destino aos Estados Unidos, em razão da grande depressão financeira que até então dominava a Suécia, a fim de tentar obter os meios de sobrevivência.

Após sete anos nos Estados Unidos, voltou para a Suécia a fim de rever seus familiares. Logo chegou ao seu conhecimento que um amigo seu recebera o batismo no Espírito Santo, algo novo para ele. Procurando certificar-se dessa “nova” doutrina, Daniel Berg começou a estudar a Bíblia e buscou a Deus, no intuito de receber também “a promessa”. Sua oração foi respondida! Com o impacto da bênção, revestido do Poder do Alto, dedicou-se unicamente à causa do Senhor.

Mais tarde, Daniel Berg concluiu seus estudos teológicos no Instituto Bíblico, pois desejava ser um missionário. Nesse meio tempo, conheceu Gunnar Vingren e ambos passaram a buscar a Deus sobre os novos passos a serem dados. Assim, em 1910, através de uma profecia, Deus enviou Daniel Berg e Gunnar Vingren como missionários ao Pará.

Chegando a Belém no dia 19 de novembro de 1910, no navio Clement, os dois amigos encontraram muitas dificuldades, principalmente financeiras. Por esse motivo, Daniel Berg começou a trabalhar como fundidor especializado, investindo o que ganhava para dar suporte à obra: pagava a um professor de Língua Portuguesa para Gunnar Vingren, que o ensinava à noite; e também passou a adquirir literatura evangélica nos Estados Unidos para distribuição no serviço de evangelização que empreendeu.

Mais tarde, abandonou o trabalho de fundidor e passou a dedicar-se integralmente à obra do Senhor, ajudando milhares pessoas a receberem ajuda social, assim como cura divina e salvação. Tornou-se colportor, quando ia de casa em casa oferecendo Bíblias, numa época em que a Bíblia era lida unicamente nas missas, e em Latim. Desse modo, ele encheu Belém com a Palavra de Deus.

Seu vocabulário em Português era escasso, mas o Espírito Santo punha as palavras certas em sua boca, e ele gostava sempre de dizer: “Jesus Cristo salva, cura os enfermos e batiza com o Espírito Santo”.

Daniel Berg casou-se com Sarah Berg e tiveram dois filhos: David e Deborah. Além de incansável cooperador na Assembleia de Deus em Belém, como apóstolo e evangelista, fundou várias igrejas em toda a extensão da Estrada de Ferro Belém-Bragança, que muitas vezes percorreu a pé. Abriu também trabalhos em Vitória (ES), Santos e São Paulo (SP), e cooperou ainda com a Igreja no Rio de Janeiro. Seu último campo ministerial foi na Igreja em Santo André (SP).

Quando esteve de volta ao Brasil, por ocasião dos cinquenta anos da Assembleia de Deus (Jubileu de Ouro), o Senhor deu-lhe o privilégio de ver “os frutos do penoso trabalho de sua alma”. Ele, humildemente, creditou toda a honra e glória a Jesus Cristo.

Se Daniel Berg ainda estivesse entre nós e lhe fosse conferida tal honra de ter um Elevado com o seu nome, certamente diria humildemente: “Elevado seja o nome precioso do Senhor e Salvador Jesus Cristo. A Ele pertence a honra e a glória!”.


Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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sábado, 8 de maio de 2010

Deus também é “Mãe”

O historiador judeu Flávio Josefo, tratando sobre o cerco e destruição de Jerusalém, conta que um soldado romano encontrou uma galinha totalmente torrada, numa posição como se estivesse chocando seus ovos. Quando a afastou com a espada, debaixo dela saíram assustados pintinhos. A conclusão óbvia é que o instinto “materno” falou mais alto. Mesmo diante do fogo destruidor, a galinha fez o que só uma mãe extremada pode fazer: preferiu morrer para salvar seus “filhinhos”.

Esse era o mesmo sentimento que havia em Jesus, quando comparou a Sua compaixão por Israel com o cuidado extremado de uma galinha: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!” (Mt 23.37).

Sendo Jesus o Filho de Deus, “o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser”, ali estava o próprio Deus se comparando a uma galinha (Hb 1.3). Por quê? Porque nenhum outro animal tem comportamento semelhante. Diante do fogo, qualquer outro animal foge. A galinha, quando tem de salvar seus pintinhos, mesmo em face da morte pelo fogo, não hesita. Do mesmo modo, Jesus não fugiu da raia quando teve de sofrer para nos salvar.

É, portanto, uma grande injustiça chamar de “galinha” alguém que, por mero mau-caratismo, não consegue ser fiel. Jesus, mostrando-se fiel à infiel Jerusalém, como uma “Mãe”, mantinha sempre as “asas” abertas oferecendo acolhimento a quem não merecia.

Nem sempre é fácil imaginar Deus numa perspectiva maternal. Sempre fomos acostumados à ideia de que Deus é Pai. Isso soa quase como um clichê numa cultura paternalista. Sendo assim, quando Deus resolveu Se revelar à humanidade, Ele o fez utilizando essa mesma visão cultural: nasceu como homem, viveu como homem, morreu como homem. E Jesus, o homem perfeito e sem pecado, deixou bem claro essa imagem paterna masculina de Deus, quando disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30). Jesus se referiu ao templo como “casa de meu Pai”. Deus era “Aba”, seu “paizinho” querido.

Quando Filipe indagou de Jesus: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta”, Jesus lhe respondeu: “Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (Jo 14.8-10).

Não podia ser diferente numa cultura masculinizada e patriarcal. Mas essa imagem só tem razão de ser relativamente ao aspecto cultural. Porém, o próprio Jesus, ao tratar sobre a vida eterna, deixa claro que, no céu, não haverá essa divisão pela sexualidade: “Porque, na ressurreição, nem casam, nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no céu” (Mt 22.30).

Na eternidade, não haverá para nós, assim como nunca houve essencialmente para os anjos, nem para Deus, essa visão de macho e fêmea. Em Cristo, não há homem nem mulher, porque somos um só corpo (Gl 3.28). Deus é o “EU SOU”, o Ser Supremo, onde todos os outros seres encontram seu sentido e importância na Criação, porque Nele existimos e nos movemos (At 17.28). E ponto final!

Mas a grande verdade é que o próprio Deus, que Jesus chama de Pai, algumas vezes também se identificou como “Mãe”. Deus não vê problema em tomar emprestado da natureza os exemplos das mais extremadas mamães. Por isso, Ele evoca a imagem de uma águia, mestra na arte de ensinar a voar: “Como a águia desperta a sua ninhada e voeja sobre os seus filhotes, estende as asas e, tomando-os, os leva sobre elas, assim, só o Senhor o guiou” (Dt 32.11,12).

Quando estava muito zangado, Deus se comparava com uma “ursa, roubada de seus filhos” (Os 13.8). Quem brincaria com uma mãe ursa zangada?

Deus é Pai, bem mais pai que todos os pais. Deus é “Mãe”, bem mais mãe que todas as mães. Como está escrito: “Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Is 49.15).

Deus é Pai. Deus também é “Mãe”. Por causa do Seu Amor, todas as mães podem ter um Feliz Dia das Mães!


Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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