segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A maior de todas as honras

Na cidade de Amsterdã, na Holanda, em 1986, cerca de 8 mil evangelistas procedentes de 174 países se reuniram no Centro RAI, a fim de receberem treinamento e incentivo. Era a realização do sonho de Billy Graham, um dos maiores evangelistas da história da Igreja, também considerado o cristão mais influente do Século XX, sendo amigo e conselheiro de presidentes e chefes de estado do mundo inteiro. Sua maior paixão era levar pessoas a conhecerem Jesus Cristo. Nessa conferência, ele conversou com um evangelista africano, a respeito do qual disse: “Jamais me esquecerei dele”.

Billy Graham assim o descreveu: “Pelas suas roupas, tudo levava a crer que ele procedia de um país pobre e tinha poucas posses. Seu rosto irradiava bondade e alegria; relatava também o compromisso e a consagração que presenciei várias vezes durante a conferência. Aquele evangelista e as demais pessoas no hall estavam exaustos; eram homens e mulheres procedentes dos lugares mais miseráveis do mundo, muitos portando cicatrizes físicas e emocionais da perseguição. A maioria esteve na prisão por causa de sua fé”.

Eles travaram o seguinte diálogo: “De onde você é?” – indagou Billy Graham. “De Botsuana”.

Incentivado pela pergunta, ele falou sobre o seu ministério. Disse que viajava, quase sempre a pé, pelos povoados, pregando o evangelho de Cristo a quem quisesse ouvir. Às vezes, admitiu, sentia-se desanimado em razão de constantes oposições e pouca receptividade.

“Há quantos cristãos em Botsuana?”
“Alguns. Bem poucos”.
“Qual é a sua formação? Você frequentou escola bíblica ou fez algum curso para ajudá-lo em seu trabalho?”
“Na verdade, eu recebi diploma de mestrado pela Universidade de Cambridge”.

Impactado, Billy Graham disse depois: “Senti-me imediatamente envergonhado por tê-lo rotulado como alguém sem formação acadêmica. Também recebi uma lição de humildade, não apenas por ser mais instruído do que eu, mas por algo mais: qualquer homem de Botsuana que retornasse à sua subdesenvolvida terra natal com um ambicionado diploma de Cambridge encontraria oportunidades praticamente ilimitadas para conseguir poder político, posição social e progresso financeiro. Aquele homem, porém, sentia-se plenamente feliz por ter atendido ao chamado de Cristo para ser evangelista. Ele poderia repetir com toda a sinceridade as palavras do apóstolo Paulo: “Mas o que para mim era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo”.

Este exemplo contrasta o sentimento reinante no mundo, de que o que realmente importa é posição, prestígio e poder, principalmente quando acompanhados do respectivo reconhecimento público. Dentro de não poucas igrejas, semelhantemente, isso também pode ser visto: líderes mais interessados no prestígio que o reconhecimento público oferece do que na aprovação de Deus. O que ainda parece uma exceção, será um problema se vier a tornar-se regra.

Lembro-me da história de um antigo pastor a quem foi oferecido o título de “doutor honoris causa” em teologia, por causa dos grandes serviços prestados à teologia neste País, com mais de dez obras publicadas. Em sua carta de resposta ao conselho de teólogos que o escolhera para receber essa comenda, disse: “Tudo o que fiz, somente pela graça de Deus o fiz. Sou apenas um servo, nada mais. Por isso, mesmo agradecido pela lembrança, sinto-me no dever de dizer que não posso receber tal honraria, pois só ao Senhor pertence a glória de todo o trabalho que realizou por meu intermédio”.

Não é no mínimo estranho que alguns líderes cristãos, sem jamais terem publicado uma única obra ou cursado alguma universidade, tenham comprado, por alguns milhares de reais, títulos de “doutor honoris causa” em teologia e de “doutor em divindade”?

Talvez precisemos reaprender os princípios bíblicos que devem nortear a nossa posição diante do mundo e perante Deus. Afinal de contas, o que alguns pensam ser lucro pode ser uma completa perda. Paradoxalmente, o evangelho ensina: quem se exalta, é humilhado; quem se humilha, é exaltado. Os últimos serão os primeiros; e os primeiros, os últimos. Quem perde a vida por amor de Cristo, ganha a vida. É em servir, e não em ser servido, que uma pessoa se torna grande. Não é da ponta de uma honraria humana, mas de joelhos, que se olha mais longe.

A maior perda de todas, porém, é ser honrado por si mesmo ou pelos homens e não ser honrado por Deus. Como disse Paulo: “Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, e sim aquele a quem o Senhor louva”.

Por isso, a maior de todas as honras é ser o que o Senhor quer que sejamos, ocupar a posição que Ele quer que ocupemos e fazer a obra que Ele quer que realizemos, para a glória e louvor de Deus.


Samuel Câmara

Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" -http://www.oliberal.com.br

sábado, 19 de novembro de 2011

O Mandamento mais violado de todos

Tenho ouvido as pessoas confessarem que infringiram cada um dos Dez Mandamentos, menos aquele que diz: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo”. Porém, esse nono mandamento é o que violamos mais frequentemente. Não há outro desvio da natureza humana que seja ao mesmo tempo tão comum e pleno de malignidade. Todos nós, de uma forma ou de outra, ou somos culpados ou fomos alvos dessa crueldade. Quanto dano irreparável tem sido causado a pessoas inocentes por causa dessa prática irrefletida!

Esse mau hábito revela duas coisas. Primeiro, a falta de misericórdia, por não sabermos o que há por trás dos atos da pessoa a quem condenamos. Por isso, em nossas relações diárias, arriscarmo-nos a estragar a reputação de alguém por deixarmos de ver sob a superfície com olhos de compaixão. Segundo, revela uma desagradável falha de caráter na impressão deixada de que somos “perfeitos”. Essa nossa atitude parece dizer: “Eu devo ser bom; basta ver todo o mal que encontro nos outros”.

O impulso de julgar o próximo é uma medida defensiva bem entranhada em nossa natureza. Censuramos as características dos outros e louvamos as nossas. Aquilo que vemos em nós como firmeza, no outro é obstinação. Em nós é virtude; nos outros, vício. Essa característica reacionária nos leva a uma conclusão: quem quiser descobrir os pontos fracos de uma pessoa, observe as falhas que esta vê com mais facilidade nos outros.

O nono mandamento é de fundamental importância para as relações sociais. Cumpri-lo não é necessariamente uma virtude, é uma obrigação que tem a ver com o caráter. Pode até ser difícil cumpri-lo, mas gostaria de citar cinco regras que certamente nos ajudarão a vencer o mau hábito de julgar, se tomarmos a firme decisão de praticá-las, a seguir:

Nunca fale por detrás o que não disse antes ao próprio criticado. Como a maioria das críticas são injustas e jamais poderiam ser ditas à pessoa interessada, essa regra é fundamental para acabar com a atitude crítica peculiar à nossa natureza. De modo geral, o que foi dito à pessoa alvo da observação jamais será dito levianamente na sua ausência.

Esteja certo de conhecer toda a verdade, para que o seu testemunho não seja apenas circunstancial. Somos responsáveis tanto pelo que ouvimos como pelo que falamos. Por isso, é importante avaliar os fatos, assim também como as intenções e os motivos de quem os conta, antes de julgar precipitadamente.

Certifique-se de que possa haver circunstâncias atenuantes, por mais que a culpa de outrem pareça certa. Na vida há sempre uma adversativa da esperança, um “mas” a ser dito de forma positiva. Cultive o hábito de olhar o que há de bom nas pessoas. Faça comentários positivos a respeito das pessoas, pratique a arte dos “mexericos favoráveis”. Esse hábito dá amplitude à alma e melhora o ambiente ao nosso redor.

Sempre que possível, procure evitar que a crítica seja levada adiante. Use a regra dos três crivos. Se alguém quiser falar algo a respeito de outrem, pergunte-lhe se isso já foi passado pelos três crivos. Primeiro crivo: o que vai dizer é verdade? Segundo crivo: se eu ouvir, isso vai me edificar? Terceiro crivo: se eu contar a alguém, isso vai edificá-lo? O crítico contumaz nunca passa no teste.

Deixe a Deus todo o julgamento dos pecados alheios. Não tente ser como Deus, pois isso é presunção pecaminosa. Só Ele pode julgar com perfeição. Jesus disse: “Não julgueis, para que não sejais julgados”. Lembremos de Sua clássica reação contra os julgadores da mulher pecadora encontrada no ato de adultério, quando disse: “Quem estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire a pedra”.

Lembre-se do líder que, injustamente caluniado por um membro de sua comunidade, sentiu uma tristeza tal que quase o levou à morte. Pesado de consciência e desesperado pelo mal feito, aquele homem resolveu pedir perdão ao líder, que resolveu perdoá-lo, mas pediu-lhe antes que levasse um travesseiro de penas a um alto monte e as espalhasse ao vento, e depois voltasse. Feito isso, o homem retornou. Aquele líder lhe disse: “Agora volte e apanhe cada uma das penas que você soltou”. O homem retrucou: “Mas isso é impossível! Está ventando muito e as penas se espalharam sem controle”. “É isso,” – disse o líder – “assim também ocorreu com suas calúnias contra mim”.

Não quebre o nono mandamento. Não deixe, portanto, que o Diabo use sua vida para enlamear a de outros. Atente para o conselho do estadista Edmund Burke: “Para que o mal triunfe, basta que os bons não façam nada”. Siga o que Jesus ensinou: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas”.


Samuel Câmara

Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" -http://www.oliberal.com.br


sábado, 12 de novembro de 2011

Perguntas honestas, respostas francas

De algum modo, as respostas que damos a certas perguntas têm a capacidade de desvendar o que está no nosso íntimo, desnudando-o e demonstrando quem realmente somos. Quem já passou por uma crise de identidade — quando se perguntou quem é realmente e por que está aqui — sabe que há três momentos específicos quando esta crise é mais comum.

Na adolescência, no período das “descobertas”, ao mesmo tempo em que tentamos saber quem somos, procuramos nos adaptar ao círculo de amigos e buscar aprender o significado da vida. Na meia-idade, no auge da luta contra os anos, alguns ficam desapontados por não terem alcançado o que esperavam da vida, mas sem ânimo para buscarem novos rumos. Bem mais tarde, quando bate a consciência de que a vida chegou ao seu ocaso, somos forçados a pensar em que tipo de pessoa nos tornamos.

Assim, em qualquer época da vida, a resposta que damos sobre quem realmente somos pode falar muito a nosso respeito. Responda, portanto, as três perguntas seguintes. Suas respostas poderão dizer quem você é e para onde está indo.

Como viveria se soubesse que teria apenas 24 horas de vida? Se escolhesse ficar com seus entes queridos, você é de uma natureza profundamente emotiva. Se preferisse ficar sozinho, você é inseguro e descontente com a vida, estando sujeito a venetas. Se preferisse fazer uma farra de despedida, você daria provas de ser um fatalista que, conformado, aceita o que quer que a vida lhe reserve. Se guardasse consigo esse segredo e passasse o dia como qualquer outro, então mostraria ter uma têmpera forte e um espírito determinado.

Onde você passará a eternidade? Se dissesse que não sabe, porque isso só a Deus pertence, mas não sabe o que Deus já falou a respeito, então você está em apuros e sua vida corre perigo. Se dissesse que não se importa, porque depois da morte acaba tudo, está fazendo o papel de cético e desinformado. Você não seria muito diferente de alguém que parte sem saber para onde.

A Bíblia diz que depois da morte segue-se um acerto de contas com o Supremo Juiz (Hb 9.27). Assim, se você afirmasse estar seguro pela fé em Jesus, que vai habitar para sempre com o Senhor no Céu, pois crê na obra que Jesus realizou na cruz por todos os pecadores e que a Sua ressurreição nos garante o direito à vida eterna, então você encontrou o verdadeiro caminho, a única verdade e a plenitude da vida. Tudo isso sintetizado numa só pessoa: Jesus!

Quem é você? Segundo a Bíblia, há somente dois tipos de pessoas: os salvos pela fé em Jesus Cristo e os perdidos. É bom, portanto, rever o que a Palavra de Deus diz sobre os salvos. São perdoados: “Dele [Jesus] todos os profetas dão testemunho de que, por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe o perdão dos pecados” (At 10.43). Foram reconciliados com Deus: “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo... Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões” (2 Co 5.18).

Os salvos são novas criaturas em Cristo: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Co 5.17). São filhos e herdeiros de Deus: “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo” (Rm 8.16).

Se você sabe quem é, de fato, tem de saber também o que está fazendo aqui e para onde está indo. Do contrário, será como o rei que deu um cetro ao bobo da corte, para que o repassasse a uma pessoa ainda mais tola que ele, quando finalmente a encontrasse.

Ora, tempos depois, estando muito doente, o rei mandou chamar o bobo para que este lhe fizesse umas gracinhas. Enfadado e sem conseguir rir, o rei lhe confessou que estava para partir numa longa viagem sem volta. O bobo lhe perguntou: “Vossa Majestade se preparou para essa longa viagem?” O rei respondeu que não. Então, o bobo passou o cetro às mãos do rei, e concluiu: “Vossa Majestade ordenou que eu desse este cetro a um homem mais bobo do que eu. Sinto muito, Majestade, mas acabo de encontrá-lo; o cetro lhe pertence”.

Agora, responda francamente: você está preparado? Apenas lembre-se: quem você é, ou onde vai passar a eternidade, depende das escolhas que faz na vida. Com Jesus ou sem Ele.

Escolha seguir a Jesus e desfrute o melhor da vida, aqui e agora, e por toda a eternidade!


Samuel Câmara

Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" -http://www.oliberal.com.br


sábado, 5 de novembro de 2011

Ações de Deus nos bastidores da vida

Numa exposição de pinturas abstratas, um visitante curioso estava absorto a contemplar uma das telas, onde uma anotação no cavalete trazia o desafio para se encontrar ali a face de Abraão Lincoln. Ele olhou fixamente para a pintura por um longo tempo, observando-a bem de perto e de diferentes ângulos. Um pouco confuso, pensou resignadamente que não havia nenhum Abraão Lincoln na tela, e rumou para a saída.

Contudo, já à porta, por mera curiosidade, se virou para uma última olhada. Então pôde ver, à distância de 30 metros, a figura imponente que se sobressaía. A face de Lincoln enchia a tela, mas não podia ser vista claramente quando demasiadamente próximo, apenas quando tinha distância e perspectiva corretas.

Assim é a vida. Vez por outra, as circunstâncias que nos envolvem podem ser tão confusas como aquela pintura abstrata. Nessas horas, a vida parece perder o sentido ou não ter propósito, como se tudo corresse a esmo e não seguisse padrão algum. Em ocasiões assim, ganha força e visibilidade a teoria de que a vida é um mero acaso, que não há propósito algum no universo, que Deus não existe, que tudo acaba depois da morte.

Como crer de modo diferente, quando seu cônjuge deixou-lhe por outra pessoa? Ou quando seu emprego de muitos anos acabou devido a um corte de custos na empresa? Ou quando seu filho foi apanhado usando drogas?

Como pensar diferente, quando o médico lhe diz que o câncer é terminal? Como pensar que há algum comando divino no mundo, quando a violência gratuita e insana lhe rouba um ente querido? Como crer, quando você fez um mau investimento que resultou na perda das economias de toda uma vida?

Embora na maioria das vezes não se possa ver, a Bíblia diz que há um padrão em algum lugar na pintura de nossa vida. O que geralmente ocorre é que podemos estar demasiadamente perto do quadro para percebê-lo. Devemos estar olhando em demasia para a lesão e não podemos ver a cura; talvez estejamos dando atenção demasiada ao dano para podermos perceber a solução.

Um dos maiores problemas que temos de enfrentar diz respeito à nossa concepção de Deus, que frequentemente se torna distorcida quando estamos em crise. Somos tão imediatistas, que se Deus não vem logo nos ajudar, falsamente supomos que Ele é injusto, ou simplesmente está alheio ao que nos acontece.

Quando percebemos só o imediato e deixamos de ver o todo, a nossa fé terá uma expressão deficiente. Assim, devemos contemplar o que está acontecendo conosco ou à nossa volta, sem jamais perder de vista a totalidade do propósito de Deus que está em andamento. Se cremos que Deus está no controle da História e das situações que enfrentamos na vida, em contrapartida devemos crer também que Ele dará a última palavra a nosso respeito. Uma fé sem essa dupla característica não estará completa.

Veja o exemplo de Moisés, que passou 40 anos como fugitivo no deserto. Isto era o acontecimento imediato; mas Deus estava dando seguimento ao plano de preparação de um líder para libertar o Seu povo do cativeiro egípcio. Observe o caso de José, cujos irmãos o venderam como escravo. Isto era o acontecimento imediato. Porém, através dessa traição familiar, o que estava em andamento era o plano de Deus de salvar não somente a sua família, mas também as nações circunvizinhas ao Egito.

Mesmo nas situações causadas por nossos próprios erros, Deus pode fazer brotar algo de bom, pois está escrito que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28). É por isso que, a despeito do detestável pecado cometido por Davi, depois de seu arrependimento, Deus permitiu-lhe inspiração para escrever e deixar abençoados Salmos para a posteridade.

Talvez você esteja sendo perseguido. Lembre-se de Estevão, que foi apedrejado até a morte, sem deixar de ver que Deus estava levantando o apóstolo Paulo para um poderoso ministério. Lembre-se que, embora o governo romano tenha exilado João na Ilha de Patmos, daquela situação Deus fez fluir em livro a revelação do Apocalipse.

Por fim, olhe o exemplo de Jesus. Enquanto Ele sofria uma morte violenta, o que estava em andamento era o plano eterno de Deus para a salvação de todo aquele que crê.

Não é diferente com os demais filhos de Deus. O que está acontecendo nos bastidores da sua existência pode ter um resultado glorioso, se você guardar a fé e andar com Deus, até que Ele conclua os Seus propósitos na sua vida.



Samuel Câmara

Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" -http://www.oliberal.com.br