tag:blogger.com,1999:blog-31970079769937034892024-03-13T16:42:50.014-03:00webmasterhttp://www.blogger.com/profile/00337651066909718308noreply@blogger.comBlogger415125tag:blogger.com,1999:blog-3197007976993703489.post-28594308272299364112013-01-19T13:30:00.000-02:002013-01-19T13:30:08.076-02:00Jornada Feliz<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Geralmente, quando vamos empreender
uma viagem, o bom senso nos diz que devemos elaborar um planejamento básico que
garanta algum controle e certa previsibilidade na jornada. Mesmo assim, às
vezes, somos surpreendidos, as coisas saem do controle, temos de depender de
como as circunstâncias ocasionais e não planejadas vão se ajeitar, enfim, nas
horas incertas da caminhada, temos de decidir como manter a serenidade e a
confiança em Deus para marchar avante, mesmo em face das dificuldades do
caminho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O que fazer, portanto, quando
adiante de nós há um mar de desafio aparentemente intransponível, à nossa volta
uma montanha de problemas, e também nos perseguem um sem número de querelas
existenciais que teimam em nos puxar para baixo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Moisés passou por uma situação
dessa, como uma metáfora viva, logo depois de haver libertado o povo de Israel
da escravidão do Egito. Adiante dele estava o mar bravio, de ambos os lados as
montanhas intransponíveis, na sua ilharga um povo que reclamava e lhe fazia
oposição ao menor sinal de perigo, e atrás de si o mais poderoso exército da
face da Terra liderado pelo próprio Faraó do Egito. Não havia escapatória
possível, do ponto de vista humano. Mas havia ali um homem que confiava em
Deus, que não se deixou levar pelo medo do desafio acima de suas forças,
tampouco temeu o perigo iminente de ser destruído juntamente com seu povo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Ali também estava o Deus único e
verdadeiro, o Criador do Céu e da Terra, o mesmo que o havia enviado para
libertar o povo do cativeiro egípcio. Moisés então clama ao Deus de sua
confiança, o único que poderia ajudá-lo. Mas Deus lhe responde: “Por que clamas
a mim; ordena aos filhos de Israel que marchem” (Êx 14.15). Aprendemos, assim,
que com Deus podemos empreender uma jornada feliz e vitoriosa a despeito de
quaisquer circunstâncias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Embora essa história seja bastante
conhecida, vale a pena ressaltar que a jornada será feliz na proporção da
palavra de bênção que o Senhor Deus nos concede na caminhada. Cumpre-se a
palavra, que diz: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que
procede da boca de Deus” (Mt 4.4).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Noutra ocasião, depois do cativeiro
da Babilônia, no reinado de Artaxerxes, o sacerdote Esdras, ao retornar à terra
de Israel, se deparou com uma situação inusitada. Então, ele apregoou um jejum
junto ao rio Aava, para se humilharem perante Deus, para pedirem jornada feliz
para todos eles, para seus filhos e para tudo o que era deles. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Esdras explica a razão dessa busca:
“Porque tive vergonha de pedir ao rei exército e cavaleiros para nos defenderem
do inimigo no caminho, porquanto já lhe havíamos dito: A boa mão do nosso Deus
é sobre todos os que o buscam, para o bem deles... Nós, pois, jejuamos e
pedimos isto ao nosso Deus, e ele nos atendeu” (Ed 8.21.23).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Saiba que Deus quer o melhor para a
sua vida, tal como falou através do profeta Jeremias: “Eu é que sei que
pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de
mal, para vos dar o fim que desejais” (Jr 29.11).<span style="color: windowtext;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Deus quer o melhor para a sua
família. “Filhinhos, eu vos escrevi, porque conheceis o Pai. Pais, eu vos
escrevi, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos
escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes
vencido o Maligno” (1Jo 2.14).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Deus tem uma bênção sobre todos os
seus bens. Tão somente seja fiel a Deus. “Trazei todos os dízimos à casa do
Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o
Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar
sobre vós bênção sem medida” (Ml 3.10).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Deus tem uma bênção de perdão e
provisão de saúde e renovação para você e toda a sua família. “Ele é quem
perdoa todas as tuas iniquidades; quem sara todas as tuas enfermidades... quem
farta de bens a tua velhice, de sorte que a tua mocidade se renova como a da
águia” (Sl 103.3-5).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Se há grandes dificuldades na
jornada da vida – e você diz: “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o
socorro? – também poderá afirmar: “O Senhor me guardará de todo mal; guardará a
minha alma. O Senhor guardará a minha saída e a minha entrada, desde agora e
para sempre” (Sl 121).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">É com essa certeza de fé que desejo
a você uma jornada feliz neste novo ano, assim como para sua família e tudo o
que é seu. Cremos que podemos testemunhar o cuidado integral de Deus nestas
três dimensões da vida. Portanto, oro para que você tenha uma viagem segura, um
caminho direito, uma jornada feliz, tudo com a bênção plena de Deus.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
webmasterhttp://www.blogger.com/profile/00337651066909718308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3197007976993703489.post-42370140844665743142013-01-12T03:00:00.001-02:002013-01-12T03:00:05.146-02:00Porque Deus amou Belém...<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O escritor Euclides da Cunha assim
se referiu à cidade de Belém, ao conhecê-la no início do século passado:
"Não se imagina, no resto do Brasil, o que é a cidade de Belém”. E depois
de muitos elogios, concluiu: “Foi a maior surpresa de toda a viagem".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O que impressionou o escritor
Euclides da Cunha sobre Belém seria o mesmo que, ao longo do tempo, tem
encantado os poetas, que lhe chamam carinhosamente de Cidade das Mangueiras,
terra do cheiro-cheiroso, lugar das bandeiras vermelhas dos pontos de venda de
açaí. Nessa boa terra que, igualmente, “em se plantando, tudo dá”, encontra-se
também uma gente de religiosidade pulsante, lugar da chuva diária que limpa as
ruas e alivia o calor tropical, cidade de gente hospitaleira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nessa época, Belém era das cidades
brasileiras mais isoladas, encoberta nas brenhas das matas amazônicas e cercada
por grandes rios, tendo ao seu redor quarenta e duas ilhas, furos fluviais e
igarapés, com praias de rios e horizonte de oceano, como que encobrindo a
cidade dos olhares do mundo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nascida sob a inluência do Renascimento, que começava a dominar a Europa no início do século XVII, Belém experimentou muito bem toda a pujança que a riqueza da exploração da borracha lhe trouxe, tendo sido a segunda cidade brasileira, logo depois de Manaus, a ter luz elétrica nas ruas, bonde e telefone.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: 35.45pt;">Obviamente Belém não tinha a glória
nem a beleza de Nova York ou do Rio de Janeiro, tampouco a riqueza e a potência
industrial de Chicago ou de São Paulo. Contudo, embora pequena, era uma cidade
bem urbanizada e possuía um magnífico patrimônio arquitetônico.</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esse conjunto de circunstâncias que
ao longo do tempo tem levado romancistas e poetas a imortalizarem Belém como
sendo “uma festa para os olhos e para a alma” é, decerto, parte de uma
abençoada realidade... porque Deus amou Belém.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Parabéns, Belém, pela tua
exuberância natural!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O mesmo Deus que amou Belém e a
cobriu da glória natural de uma natureza exuberante, também, em decorrência
desse amor, procurou expô-la ao mundo por outros motivos. Desse modo, podemos
dizer que Deus tem um “negócio” com Belém, assim como teve com Belém da Judeia
(sua “xará” mais velha), que foi escolhida para ser o berço do Salvador Jesus
Cristo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como fruto desse amor, no início do
século passado, igualmente, dois homens foram enviados por Deus a Belém com uma
mensagem transformadora e revolucionária. Gunnar Vingren e Daniel Berg aqui
chegaram em 19 de novembro de 1910, para ministrarem o Evangelho pleno, que
consiste na mensagem: “Jesus salva, cura e batiza com o Espírito Santo, e
voltará em breve”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foi assim que, pela providência
divina, Berg e Vingren fundaram a Assembleia de Deus, em 18 de junho de 1911.
Belém foi escolhida não apenas para ser o berço da Assembleia de Deus no
Brasil, mas também uma “padaria espiritual” (literalmente “casa de pão”,
significado hebraico do seu nome) para alimentar as almas famintas de muitos.
Por isso, Deus fez de Belém a Capital Pentecostal do Brasil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje, o movimento pentecostal
capitaneado pela Assembleia de Deus está presente em todos os municípios do
Brasil, e também em cerca de 160 países, sendo reconhecido como o maior
movimento cristão pentecostal do mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por que Deus escolheu Belém? É certo
que no coração de qualquer investidor Belém seria descartada em razão da sua
localização isolada no Norte do País, com sua população sofrendo com surtos de
febre amarela, malária, tuberculose e lepra. Mas não para Deus. O amor é a
essência de Deus, é a força que o move.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por isso, a razão de a Assembleia de
Deus existir não é outra senão demonstrar a Belém o amor de Deus. E esse amor é
tão forte que nos constrange o coração, principalmente ao vermos muitos dos
filhos desta bela cidade lotando as delegacias, destruídos pelas drogas, lares
em crise, casamentos falidos, muita gente sem sustento, bens públicos
destruídos e a violência invadindo suas ruas e bairros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É por causa desse amor que há 102
anos a Assembleia de Deus ama e serve a esta cidade em nossos 511 templos
(onde regularmente se reúnem os nossos 122 mil membros, 1.452 pastores, 1.841 diáconos) espalhados por todos os bairros,
em cumprimento da ordem de Jesus: “Ide, portanto,
fazei discípulos de todas as nações...” (Mt 28.19).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Parafraseando as palavras do Filho
de Deus, podemos também dizer: “Porque Deus amou
Belém de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele
crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O maior presente a Belém não poderia
ser outro, mas a certeza de que o amor de Deus é incondicional e permanente,
pois Ele “deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno
conhecimento da verdade” (1 Tm 2.4).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Parabéns, Belém, pelos 397 anos de
existência!</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
webmasterhttp://www.blogger.com/profile/00337651066909718308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3197007976993703489.post-88139828316997425492013-01-05T19:26:00.002-02:002013-01-05T19:26:56.673-02:00Ano Novo sem Miopia Moral<br />
<div class="MsoBodyText" style="margin: 0cm -25.9pt 0.0001pt -7.1pt; text-align: left; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A
miopia é uma deficiência da visão, quando os raios luminosos que entram nos
olhos são levados a um foco aquém da retina, causando borrões nas imagens,
principalmente as mais distantes. Mas, filosoficamente falando, miopia moral
identifica uma estreiteza de visão que não consegue ver o mal que o mal faz,
assim como a falta de perspicácia (agudeza de espírito) para identificar e
condenar esse mesmo mal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O
fascínio humano por notícias ruins e escândalos ruidosos explorados pela mídia,
assim como por filmes, novelas e programas que expõem as mais ignominiosas
mazelas humanas, pode até servir para identificar um autêntico desejo de
informação ou entretenimento, mas serve para revelar, igualmente, essa miopia
moral de que está acometida a nossa sociedade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Certamente,
em razão dessa fascinação, por exemplo, a mídia televisiva ofereça os mais
variados “cardápios”, desde as indigestas baboseiras explícitas dos reality
shows até as apelativas novelas e filmes, tudo recheado dos mais variados
pecados. Para obter a nossa atenção, as chamadas desses programas geralmente
invocam o que de mais vil existe na natureza humana, o que inclui: violência,
intriga, prostituição, incesto, ódio, traição, imoralidade de toda sorte e
inomináveis desvios de conduta no seio da família, pelo simples fato dessas
sujidades morais possibilitarem enormes picos de audiência. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">As
pessoas, sem se darem conta de que o pecado encravou as garras nas entranhas do
seu ser, acabam torcendo para que uma garota de programa destrua um casamento,
torcem para que o bandido não seja pego pelas malhas da lei, desejam a morte de
uma pessoa correta só porque parece “careta”, almejam estar na posição de um
político corrupto ou de um rico mau-caráter, admiram o poder sedutor de um
irresponsável, louvam a coragem de um canalha, almejam o sucesso de um belo e
irresistível criminoso que costuma se dar bem, entre outros obscuros desejos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">No
entanto, nossa capacidade intrínseca de dissimulação em relação ao mal tem o
seu preço. Primeiro, pode nos tolher a capacidade de indignação. Quando não
esboçarmos sequer o menor sinal de tédio ou de revolta quando o mal está
aparentemente fora do nosso alcance, só porque não nos atinge diretamente,
corremos o risco de deixar de desejar e buscar o que é certo. Assim, passamos
involuntariamente a aplaudir o que é errado, quando o espectro do mal sai do
terreno da ficção e invade o campo da realidade em nossa volta. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Segundo,
pode nos tornar egoístas, prisioneiros de nós mesmos, envolvendo-nos em um
casulo existencial que nos conforma com os nossos interesses pessoais em
detrimento do bem público. Possivelmente advém dessa vertente moralmente míope
a nossa cultura do “jeitinho brasileiro” com toda a sua ética canhestra de
“levar vantagem” em tudo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Terceiro,
pode nos tornar reféns da desesperança, pois o mal é banalizado e a injustiça
reduz a vida a estereótipos de esperteza e sagacidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Além
de indicarem uma elevada miopia moral, essas reações mostram a dura realidade
de que a nossa tessitura espiritual está seriamente comprometida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Logicamente,
o problema não é primariamente a mídia e sua produção “cultural” apodrecida,
pois esta tão somente se alimenta do nosso latente desejo de consumi-la e
representa apenas um dado a mais no mostruário das indignidades humanas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O
problema principal é a nossa natureza essencialmente comprometida com o pecado
e a injustiça que dele resulta. O nível de comprometimento com o pecado
identifica o grau de miopia moral em qualquer outra área que se pense.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A
miopia moral faz com as pessoas optem por escolhas erradas. Quanto a isso,
aconteceu um fato pitoresco em relação a Jesus. Os líderes sabiam que Ele era o
Messias, que viera para salvar os pecadores e instaurar o Reino de Deus; sabiam
que tinham de proceder corretamente, mas preferiram corresponder ao que lhes
favorecia em “sua” religião. “Muitos dentre as próprias autoridades creram
nele, mas por causa dos fariseus não o confessavam, para não serem expulsos da
sinagoga; porque amaram mais a glória dos homens, do que a glória de Deus” (Jo
12.43).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">De
modo semelhante, a maioria de nós sabe o que é certo e como proceder
corretamente. Mas prefere a opção de menor resistência, como refém da lei do
menor esforço, fazendo o mínimo necessário e não o máximo possível.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">É
claro que o mal não vai prevalecer sempre. É óbvio também que ainda há uma
reserva moral que não deixa este país apodrecer. O capítulo final da História,
descrito na Bíblia, mostra que o mal será subvertido, pois Jesus e seus
seguidores vão finalmente reinar em um mundo de justiça e paz. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Todavia,
enquanto isso não vem, cada um de nós precisa corrigir sua miopia moral com as
“lentes” da Palavra de Deus, tomando uma inequívoca posição de fazer o bem, ao
receber iluminação e poder do Alto para viver uma vida irrepreensível e justa
diante de Deus e do mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Feliz
Ano Novo, mas sem Miopia Moral.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
webmasterhttp://www.blogger.com/profile/00337651066909718308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3197007976993703489.post-86746259076114298042012-12-30T01:07:00.003-02:002012-12-30T01:07:48.111-02:00Novos desejos para o Ano Novo<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Enquanto o ano de 2012 “agoniza” em
seu final melancólico, todos os olhares estão fixados no Ano Novo. É sempre a
mesma coisa, nesses dias que antecedem a chegada do novo ano. As pessoas
começam a exprimir seus mais esperançosos desejos em relação às perspectivas do
que querem conseguir nos dias porvir. Geralmente, quando perguntadas sobre o
que desejam para si mesmas, respondem que querem “saúde e paz”, “amor e fé”, ou
simplesmente “um mundo mais justo” etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Assim como dizer que as coisas são não
faz com que as coisas sejam, desejar essas coisas não as torna realidade tão
somente porque o queremos. É necessário, primeiro, que pensemos por que
queremos essas mudanças objetivas e também o que estamos dispostos a fazer para
obtê-las. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Não fazer o “dever de casa” neste
quesito é mover-se no terreno movediço da mera fantasia. Tecer fantasias
advindas de elucubrações egoístas não custa nada. Sonhar com mudanças porque as
desejamos com sinceridade, por outro lado, exige que não apenas identifiquemos
o que queremos, mas também buscar a transformação desses mesmos desejos em
realidade historicamente palpável. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A segunda coisa que precisamos fazer
é pensar a respeito das realidades subjetivas dos valores que pretendemos ver
implantados. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Alguns dizem: “Dá-nos saúde e paz,
que o resto a gente corre atrás”. Nessa corrida, podem não chegar a lugar
algum. Ora, paz e amor, justiça e fé, são valores imateriais que se submetem a
princípios essencialmente espirituais. Ou seja, não dependem somente de querer
ou se esforçar. Dependem, sim, e principalmente, do que somos. É aqui que a
qualidade do fazer é um resultado subordinado à realidade do ser.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Trocando em miúdos. Queremos paz.
Mas a paz que desejamos depende de fatores espirituais. No aspecto pessoal, ter
paz é necessariamente um resultado de uma relação pessoal com Deus. A Bíblia
aponta o caminho da paz, ao afirmar: “Temos paz com Deus por meio de nosso
Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1). Jesus disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos
dou” (Jo 10.27).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Assim, desejar paz interior sem um
relacionamento efetivo com Deus é a negação de nossos melhores desejos de
mudança, algo que pode ser fruto apenas de uma fantasia simplista e infantil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Em termos sociais, a paz não se
instala sem que decorra da justiça que praticamos. A Bíblia diz: “O efeito da justiça será paz, e o fruto da justiça, repouso
e segurança, para sempre” (Is 32.17).
Porém, como ter paz social quando “todos são iguais diante da lei, mas
desiguais perante o juiz”? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O Brasil é um país injusto não
somente porque a justiça é lenta, mas porque ela é parcial e geralmente fecha
os olhos (fingindo que é cega) ao pobre e desvalido. Quando aprendermos
efetivamente que “a justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos
povos” (Pv 14.34), teremos dado o primeiro passo para sermos elevados diante de
Deus como um país sério e justo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Tratemos sobre o amor. O que entendemos do
amor? Para alguns, o amor é apenas uma forma de ser irresponsável, de não se
importar com o próximo, de não se meter na vida dos outros, de deixar as coisas
correrem soltas e permitir a cada um fazer o que bem entende. Mas amor que não
se importa não é amor. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Amor
que não reprime o mal e não zela pelo bem comum é apenas irresponsabilidade
social. O amor emana de Deus, pois “Deus é amor”. Não podemos amar de verdade
sem estarmos compromissados com a fonte de emanação desse amor. Mas isso não significa
ser “cumpridor” de obrigações religiosas, algo na esfera do mero fazer; isso
depende, sim, do fazer, mas como resultado do ser. Eu sou, eu faço. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Ação
sem amor é ativismo político. Amor sem ação é escapismo romântico. Somos
criaturas de Deus, pois Dele viemos, Nele existimos e nos movemos. É por
intermédio de Deus e com a força que Ele supre que devemos amar: a Deus, a nós
mesmos e ao próximo. Esta é a essência da verdadeira religião.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Falemos
da fé. Os que desejam ter mais fé, precisam saber que a fonte geradora da fé é
de natureza essencialmente espiritual. A princípio, está fora de nós e não é
objeto de um simples desejo ou resultado de nossas afirmações. A Bíblia ensina:
“A fé vem pelo ouvir a palavra de Cristo”. Se alguém
quer ter mais fé, deve começar por exercitar-se em meditar na Palavra de Deus,
buscando iluminação para compreender seus princípios e viver por eles.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 2013, devemos não apenas agendar o que desejamos ter ou fazer,
mas principalmente o que queremos ser. E que Deus ajude cada pessoa a ser transformada
para viver na excelência da vontade Divina, pois só assim poderemos ter um
mundo cheio de fé, amor, justiça e paz.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
webmasterhttp://www.blogger.com/profile/00337651066909718308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3197007976993703489.post-66542133461939962412012-12-22T00:30:00.000-02:002012-12-22T00:30:01.493-02:00O Natal de Jesus é inclusivo<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A cada ano, temos renovado o ensejo
para pensar no nascimento de Jesus, quando comemoramos o Natal. Embora Jesus
não seja lembrado por muitos, nem mesmo esteja presente em várias dessas festas
natalinas, o Seu nascimento incluiu uma variedade de pessoas, as quais tomaram
parte naquele maravilhoso evento: os trabalhadores nas pessoas dos pastores, os
aposentados nas pessoas dos idosos Simeão e Ana, as mulheres na pessoa de
Maria, e especialmente, as crianças na pessoa do próprio menino Jesus. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Dentre os que foram incluídos no
grande drama do Natal, gostaríamos de ressaltar especialmente as crianças. Jesus veio ao mundo como
uma criancinha: delicada, fraca e carente de cuidados. No tempo devido, começou
a falar e a andar, tendo também de aprender todas as coisas inerentes à vida. É
necessário, pois, que ensinemos nossas crianças acerca do nascimento de Jesus e
da Salvação que Ele realizou, para que compreendam com exatidão os fatos
relacionados ao Natal. Uma vez que Jesus mesmo falou que o Reino de Deus — com
tudo que lhe é inerente, inclusive Seu Rei — pertence a todas as crianças, o
Natal de Jesus também inclui as crianças!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Falemos
também dos pobres. Vale
ressaltar que Jesus não fez uma opção preferencial pelos pobres, nem tampouco
excluiu os ricos, como tem sido repetido por muitos; a sua opção foi pelos
pecadores, pois Ele veio “buscar e salvar o que se havia perdido”. Contudo, Ele
tinha um cuidado especial com os pobres, andava entre eles, cuidava deles e os
ajudava em suas necessidades. Não se pode negar, porém, que o Natal normalmente
exclui os pobres, devido à ostentação movida pela gana comercial que se
instalou na festividade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Sabemos que o verdadeiro espírito natalino
não consiste no valor dos presentes que compramos e, sim, na possessão gratuita
das grandes e benditas dádivas de Deus, principalmente a bênção da Salvação. Todos
podem ter parte nesta festa, não importa sua condição social. Por isso, o Natal
de Jesus inclui também os pobres.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Todavia,
os ricos não foram
excluídos do Natal, como alguns poderiam pensar. Os magos do Oriente não eram somente
sábios, eram também ricos. “Prostrando-se, o
adoraram; e, abrindo os seus tesouros,
entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra” (Mt 2.11). As suas preciosas
ofertas foram aceitas, mas certamente não foram mais aceitáveis do que as de quaisquer
outros. A verdade implícita é que os ricos também devem se voltar para Cristo e
adorá-lo, pois o Natal de Jesus também os inclui.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O Natal de
Jesus inclui também os desafortunados.
Isso abrange os doentes e solitários, os esquecidos e infelizes, os sem vez e
sem história, os sem nome e sem identidade, os sem terra e os sem teto. A vinda
de Jesus mudou não somente a ordem das coisas, mas também a maneira de cuidar
das pessoas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Se Jesus não tivesse nascido,
possivelmente não haveria tantos hospitais, embora com certeza haveria maior
número de doentes. Isto é resultado do amor e da “boa vontade de Deus para com
os homens” predita no Seu nascimento. Isto tem despertado em nossos corações o
cuidado pelos desafortunados e sofredores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Não haveria, igualmente, orfanatos para
crianças e abrigos para velhos se Jesus não tivesse vindo. Essas ações
assistenciais surgiram com o advento missionário de levar o amor e a salvação
de Jesus Cristo aos povos desafortunados do mundo inteiro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Em muitos lugares onde Jesus não é
conhecido, ainda hoje, as crianças são encontradas mortas nas ruas pelas manhãs,
as pessoas muito velhas são atiradas de cima dos despenhadeiros e morrem
despedaçadas, ou são enviadas às florestas para serem comidas pelas feras. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Jesus pode se identificar com os
desafortunados de todas as espécies porque era “amigo de publicanos e
pecadores”, viveu como refugiado quando criança, consolou os tristes, curou os
doentes, amou e serviu a todos os desafortunados, aos quais também o Natal de Jesus
inclui.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O Natal de
Jesus é inclusivo, pertence a todos. Isto
inclui todas as pessoas de todas as idades e condições sociais. Jesus Cristo
foi enviado para toda a humanidade, não apenas como benfeitor social, mas principalmente
como Salvador. Ele mesmo disse: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que
deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas
tenha a vida eterna” (Jo 3.16). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A maior marca do Natal deve ser um
coração grato a Deus por tão grande e generoso presente que nos foi dado:
Jesus! Pense: mesmo tendo nascido há dois mil anos, Jesus pensou em você. Definitivamente,
o Natal de Jesus incluiu você!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Porém, o Natal pode ser muito mais
significativo, se Jesus nascer também no seu coração e mudar a sua vida,
dando-lhe de graça o perdão dos pecados e a salvação de sua alma. Feliz Natal!</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
webmasterhttp://www.blogger.com/profile/00337651066909718308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3197007976993703489.post-34151991818314065752012-12-15T23:20:00.004-02:002012-12-15T23:20:34.960-02:00O Natal de Jesus é seu também<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Luzes coloridas, lojas lotadas,
compras, troca de presentes! A corrida do Natal já começou! Tudo à nossa volta
respira a festa natalina que se avizinha. É a propalada presença do “espírito do
Natal”, como a ditar o comportamento das pessoas e marcar o compasso do tempo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Embora o Natal seja a comemoração do
nascimento de Jesus, hoje em dia funciona quase como uma entidade autônoma.
Jesus parece uma mera lembrança, ou nem isso. É perfeitamente plausível
afirmar, portanto, pela vida que Jesus levou e pelas palavras que disse, que
Ele não concordaria com tudo o que é feito em Seu nome em tempos natalinos. Mas
é inegável que, a despeito dos desvios ou da falta de conhecimento, Jesus
deixou a sua marca para sempre em nossa cultura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Jesus é a mais extraordinária pessoa que
já viveu sobre a Terra. Dizemos “é” porque Ele vive, é o único ser humano no Céu,
o único mediador entre Deus e os homens. Ele é Deus, o Verbo que se fez carne e
habitou entre nós. A partir do Seu nascimento, Ele mudou todo o curso da História,
influenciou tempos e épocas, fazendo o calendário fixar o seu eixo em antes e
depois Dele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Por isso, deixando um pouco de lado os
contornos culturais e comerciais agregados ao Natal ao longo dos anos, é sempre
bom refletirmos sobre o seu sentido verdadeiro e sua realidade espiritual. É sumamente
importante também pensarmos preferencialmente sobre o Natal de Jesus, pois Ele
é o “dono” de todos os natais. Isso é relevante porque Jesus pertence a todas as épocas, raças e
culturas; o Seu nascimento sempre será considerado “boa nova de grande alegria”
para todos os povos da Terra (Lc 2.10). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Isto mostra particularmente que o
Natal de Jesus é extensivo a todas as pessoas, independentemente de raça, cor,
posição social e credo religioso. O Natal de Jesus é também para você celebrar
no aconchego do seu coração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao trabalhador,
convém lembrar dos pastores
da Judeia, que não possuíam vestes finas, apenas poucas posses, e suas vidas
dependiam dos parcos recursos que os rebanhos lhes proporcionavam. Pertencentes
a uma classe sem expressão nem privilégios sociais, eles representam os
trabalhadores que pouco ou nada têm conseguido nesta vida. Foi a esse grupo que
apareceu o coro de anjos cantando e anunciando o nascimento do Salvador. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Mesmo sendo socialmente
desprivilegiados, a mensagem do nascimento de Jesus veio primeiro a eles, a
glória de Deus brilhou ao redor deles, como um indicativo de que eles estavam
incluídos no plano de salvação. Os líderes daqueles dias nada sabiam deste
evento; não havia coral de anjos cantando no Sinédrio, nem estrela alguma
pairando sobre o palácio de Herodes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Aos idosos,
convém pensar sobre a revelação de Deus
a Simeão, que não morreria sem antes ver o Cristo. Pela direção do Espírito
Santo, o idoso Simeão foi ao templo, exatamente quando Maria e José trouxeram o
menino para ser consagrado ao Senhor. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando Simeão tomou o menino Jesus nos
braços, o Espírito Santo veio sobre ele, que profetizou: “Agora, Senhor,
despedes em paz o teu servo... porque os meus olhos já viram a tua salvação, a
qual preparaste diante de todos os povos” (Lc 2.29-31). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O Senhor Deus lhe fez saber que
Jesus era o Salvador da humanidade. Foi dessa forma que Simeão tomou parte no
primeiro Natal. A profetisa Ana, viúva de oitenta e quatro anos, também
participou desse evento, pois chegou ao templo naquele momento e glorificava a
Deus pelo nascimento de Jesus. Assim, o Natal de Jesus pertence também aos idosos,
pois a salvação de Deus também os contempla.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Às mulheres, convém lembrar como Deus tem
honrado todas as mulheres, ao escolher uma simples camponesa para se tornar a
mãe de Jesus. Deus só precisou de uma virgem para fazer Jesus nascer, usando
Maria para trazer o Redentor ao mundo. Isto é uma honra especial às mulheres e
às mães em geral, em todos os tempos, desde o primeiro Natal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Jesus poderia ter vindo do céu
completamente desenvolvido como Filho de Deus, ou poderia ter se manifestado por
outro meio qualquer. Porém, Ele preferiu nascer como uma criança, trazendo a
salvação para toda a humanidade, porque o Natal de Jesus também pertence às crianças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O Natal de Jesus é para todos. Isso
inclui todas as pessoas de todas as idades e condições sociais. Por isso, Jesus
Cristo foi enviado especialmente por você e para você. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Neste Natal, tenha um coração grato
a Deus por tão grande e generoso presente, pois Jesus nasceu para lhe dar de
graça a salvação e a vida eterna. O maior presente que você pode dar a si mesmo é confiar em Jesus, deixando-o entrar
em seu coração e salvar a sua vida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Viva o Natal de Jesus, pois ele é seu
também!<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
webmasterhttp://www.blogger.com/profile/00337651066909718308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3197007976993703489.post-26488853171717143292012-12-08T00:30:00.000-02:002012-12-08T00:30:00.873-02:00Feliz Dia da Bíblia!<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Nos idos
de 1549, na Grã-Bretanha, <span lang="PT">o Arcebispo de Cantuária</span><span lang="PT"> </span><span lang="PT">Thomas Cranmer </span>incluiu no Livro de Orações
do rei Eduardo VI um dia especial para que toda a população intercedesse em
favor da leitura da Bíblia. Ele entendia que a leitura bíblica era
importantíssima para a sustentação harmoniosa das famílias e da sociedade.
Desde então, no segundo domingo de dezembro, tem sido comemorado o Dia da
Bíblia, agora em mais de 60 países, inclusive no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A Bíblia tem sido considerada o livro mais
vendido do mundo, sendo lida e prezada, ao mesmo tempo em que, paradoxalmente,
perseguida e ignorada, mais que qualquer outro livro no decorrer da história.
Desde os tempos dos primeiros zelosos cristãos (os quais decidiram produzir o
máximo de Bíblias que podiam, todas copiadas à mão), até meados do Século XV (quando
Johannes Gutemberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis e
produziu a Bíblia em Latim), chegando até nossos dias, calcula-se que foram
distribuídos cerca de cinco bilhões de exemplares da Bíblia, completa ou em
partes, em mais de 2 mil idiomas. Um número impressionante!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Porém, muito mais fascinante que a imensa
tiragem da Bíblia, é a sua afirmação de ter autoria divina. O apóstolo Paulo
escreveu: “Toda a Escritura é inspirada por Deus” (2 Tm 3.16). A expressão
"inspirada por Deus" (<i>Theo-pneu-stos,</i> no Grego) significa
literalmente "soprada por Deus". Ou seja, o Espírito Santo impeliu
escritores, como que soprando sobre eles, de modo que o produto final, de fato,
pode ser crido e recebido como “Palavra de Deus”. Assim, “homens santos
falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A. W. Tozer, famoso pensador cristão, afirmou:
“A Bíblia é a Palavra escrita de Deus; e, por haver sido escrita, está
confinada e limitada pelas necessidades da tinta, do papel e do couro. A voz de
Deus, entretanto, é viva e livre como o próprio Deus. ‘As palavras que eu vos
disse são espírito e vida’ (Jo 6.63). A vida está encerrada nas palavras
proferidas por Deus. A Palavra de Deus, na Bíblia, só tem poder porque
corresponde perfeitamente à palavra de Deus no universo. É a voz presente no
mundo que dá à Palavra escrita todo o seu poder. De outro modo, estaria para
sempre adormecida, aprisionada entre as páginas de um livro”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao falar sobre a influência e poder da Bíblia,
G. Lloyd Garrison afirmou que ela é a base da moralidade de um povo:
"Tirai de nós a Bíblia, e nossa luta contra a intemperança, contra a
iniquidade, a opressão e o crime terminará, porque não teremos nenhuma
autoridade para falar, nem valor para lutar sem ela".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Falando da abrangência das Escrituras, o
filósofo cristão Edgar R. Lee disse: “A Bíblia nos fornece muito mais que
doutrinas, mandamentos e preceitos. Do Gênesis (o livro dos começos) ao
Apocalipse (revelação do fim), a Bíblia comunica suas mensagens em histórias
evocativas tão cativantes quanto um drama shakespeariano ou tão luminoso quanto
uma pintura impressionista. Ela mostra, com absoluta imparcialidade, o que há
de nobre e ignóbil na natureza humana”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Como o nome indica, a Bíblia é a maravilhosa
“Biblioteca” de Deus. Por ser inspirada por Deus ela é, sempre e acima de tudo,
a verdade. Jesus afirmou: “A tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). O salmista
declarou: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para os meus
caminhos” (Sl 119.105).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A Bíblia tem respostas para as nossas mais
intrínsecas necessidades. Ao fatigado
viajante, é um mapa eficaz e um GPS confiável. Aos que vivem na região das trevas
espirituais, é uma luz gloriosa a iluminar o caminho. Aos que estão
sobrecarregados e oprimidos pelos fardos da vida, é um suave descanso. Aos
feridos por delitos e pecados, é um bálsamo consolador que cura as feridas
interiores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Aos famintos, a Bíblia é o pão que alimenta a
alma. Para os sedentos, é a água que sacia a sede espiritual. Aos que estão em
conflito, é a espada para a luta contra o mal. Aos amargurados, é o mel que os
faz enfrentar o mundo sem perder a doçura. Aos aflitos e desesperados, oferece
uma mensagem de esperança. Aos desamparados e arrastados pelas tormentas da
vida, é uma âncora segura e firme. Para os que sofrem na solidão, é a mão
repousante que acalma e tranquiliza a alma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Sabemos que a importância de qualquer palavra
depende de quem a fala. Por isso podemos confiar na Bíblia, pois o Deus que a
inspirou é verdadeiro, o Amor em pessoa; Ele é totalmente confiável, pois
sempre cumpre a Sua Palavra, nunca mente e jamais muda. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt; text-justify: inter-ideograph;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Alguém lançou este inspirativo desafio como
receita para uma eterna felicidade: Leia a Bíblia para ser sábio, creia nela
para ser salvo, pratique-a para ser santo!</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
webmasterhttp://www.blogger.com/profile/00337651066909718308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3197007976993703489.post-20290751668486004292012-12-01T23:06:00.000-02:002012-12-01T23:06:03.425-02:00Entre Céticos, Cínicos, Crédulos e Crentes<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Há, geralmente, quatro tipos clássicos
de cidadãos, relativamente aos quais a sociedade pode ser subdividida: cínico,
cético, crédulo e crente. Quem é uma coisa não pode ser outra, ao mesmo tempo,
embora possa alternar, vez por outra, essas características. Conhecer melhor
esses “estereótipos” exige as seguintes definições:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Cético</b>. É o descrente, aquele que duvida
de tudo. Filosoficamente falando, ceticismo é uma atitude segundo a qual o
homem não pode chegar a qualquer certeza no domínio de determinado conhecimento.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Cínico</b>. É o partidário do cinismo, cujo
comportamento pode ser imprudente e ostentar princípios e praticas imorais ou
obscenas. No teatro como na vida, identifica um típico personagem que
representa o indivíduo sem escrúpulos, hipócrita, sarcástico e oportunista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Crédulo</b>. É o que crê facilmente, sem
malícia, ingênuo; não pesa as coisas nem examina as ideias e tudo crê sem
nenhum esforço.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><b>Crente</b>. É o que acredita em alguma coisa.
Neste caso, não estamos falando no sentido religioso amplo de quem tem fé em
Deus. Ironicamente, estamos tratando do crente como a identificação do
indivíduo que leva demasiado a sério suas obrigações e por elas tem entusiasmo
e nelas acredita piamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Agora que já fizemos as
apresentações dos termos, vamos a duas necessárias aplicações de onde, como
cidadãos, nos encontraríamos em termos de julgamento pessoal:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">MENSALÃO. Embora digam que a prática
de comprar apoio político subornando parlamentares seja antiga, o fato de ter
sido escandalosamente utilizada pelo governo anterior foi finalmente
desmascarada e punida pelo Supremo Tribunal Federal. Desde que o escândalo
irrompeu, qual foi o seu real sentimento a respeito?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Se achou que tudo terminaria em
pizza... então você é cético!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Se em algum momento desejou estar
entre os beneficiados pela dinheirama porque, afinal de contas, poderia usufruir
facilmente de um conforto a mais ou “subir” de classe... então você é cínico!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Se achou que os tais corruptos e
corruptores são apenas uns “coitadinhos”, ou talvez que o roubo não foi tão
grande assim, mas apenas “erros”, comparado aos propalados e “comuns” desvios
de dinheiro de vários órgãos públicos... então você é crédulo!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Se acreditou que o Brasil continuaria
mudando irreversivelmente para melhor e que, certamente, os instrumentos jurídicos
eficazes de punição desses larápios seriam amplamente utilizados “como nunca
antes na história deste País”; se acreditou que este País não é moralmente
débil, como alguns querem fazê-lo parecer, e que a presente geração deixará um
Brasil melhor para seus filhos e netos... então você é crente!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">HOMOSSEXUALISMO. Os ativistas gays
querem nos fazer acreditar: que existe uma causa homossexual, como autêntico
movimento de massa; que têm o direito de reivindicar mais direitos e de,
inclusive, terem tratamento “especial” e acima dos demais cidadãos. Houve um
tempo em que a homossexualidade era tratada como doença. Os gays lutaram e
conseguiram uma guinada para que sua situação fosse entendida como “opção
sexual”. Agora, querem nos fazer crer que são o que são porque tudo é
geneticamente determinado. Bem, não dá para ignorar suas reivindicações nem
tampouco seus alardes, muito menos a realidade de sua existência como cidadãos.
Mas com qual posição abaixo você se identificaria?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Se você acha que isso não lhe diz
respeito e que a militância gay quer apenas acabar com o preconceito contra o
homossexual... então você é cético!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Se você acha que os gays precisam de
mais direitos e que os direitos consagrados de todos os outros cidadãos não são
suficientes para protegê-los igualmente; que toda opinião contrária aos
interesses da militância gay é homofobia... então você é cínico!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Se você pensa que a violência contra
alguns homossexuais são maiores proporcionalmente que a dos demais cidadãos,
que os gays estão sendo hostilizados pela maioria da população por causa de sua
condição homossexual, e que criar mais leis vai favorecer toda a sociedade...
então você é crédulo!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Se você entende que todos os
cidadãos são iguais perante a lei, que os homossexuais precisam ser respeitados
como pessoas, assim como respeitar as demais pessoas; que a militância gay quer
privilégios e não responsabilidades, quer respeito, sem, contudo, ter o dever
de respeitar crenças e costumes consagrados; que homossexualidade é uma questão
comportamental, cuja opção é de escolha pessoal e que, um dia, cada pessoa dará
contas de si mesmo a Deus... então você é crente!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Estes dois exemplos bastam para indagarmos:
afinal, quem é você e o que está fazendo para mudar este País para melhor? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">É fácil ser cético e apostar no “deixa
como está para ver como é que fica”. É fácil ser cínico e fazer de conta que sempre
se pode tirar vantagem de alguma coisa. É igualmente fácil ser crédulo, ir
passando pela vida e não viver. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Difícil é ser crente, quando sê-lo
pressupõe não somente querer que as coisas mudem, mas também contribuir efetiva
e responsavelmente numa mudança para melhor e visando ao bem de todos. Viva o
crente!</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
webmasterhttp://www.blogger.com/profile/00337651066909718308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3197007976993703489.post-30388820341191610722012-11-24T00:29:00.000-02:002012-11-24T00:49:12.952-02:00Sob o tremular de duas bandeiras<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; text-indent: 35.45pt;">O dia 19 de
novembro de 1910 tornou-se um marco da ação de Deus em Belém do Pará e no
Brasil. Era o Dia da Bandeira, homenagem ao pendão nacional, um símbolo oficial
de nossa unidade como nação. A data se tornou mais especial ainda porque, naquele
dia, provenientes dos Estados Unidos, os missionários suecos Gunnar Vingren e
Daniel Berg desembarcaram em Belém, na Escadinha da Estação das Docas, em
obediência a uma expressa chamada de Deus.</span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Vingrem e Berg não
sabiam falar a língua pátria, não tinham dinheiro, não podiam contar com amigos
nem instituições de apoio; em suma, não tinham nenhuma garantia de sucesso. Tinham
deixado para trás a bandeira de seu país. Eram estrangeiros e desconhecidos.
Porém, Deus lhes deu uma nova “bandeira” pela qual lutariam e dariam suas
vidas, a bandeira da Boas Novas de salvação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Com a ajuda de
Deus, eles lançaram as bases do maior Movimento Pentecostal do mundo e fundaram,
em Belém, a Igreja-mãe das Assembleias de Deus no Brasil, cuja bandeira do
Evangelho Pentecostal (que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que
crê em Jesus) tremula há 102 anos em todo o País.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">No livro <i>Diário do Pioneiro</i>, Gunnar Vingren descreve
sua chegada: “Quatorze dias após havermos saído de Nova Iorque, chegamos ao
Pará. Era o dia 19 de novembro de 1910. O navio ficou fora do porto, e uma
pequena embarcação nos transportou até o cais. Quando desembarcamos, não havia
ninguém para nos receber... mas confiamos que o Senhor iria nos guiar.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Daniel Berg, no
livro <i>Enviado por Deus</i>, relata:
“Estávamos ansiosos por conhecer a terra para a qual o Senhor nos enviara.
Todos os passageiros tinham pressa em desembarcar. Parentes e amigos os
esperavam no cais. Porém nós não tínhamos ninguém. (...) E começamos a andar
até alcançarmos o jardim de uma praça. Sentamo-nos em um banco e oramos ao
Senhor para que nos mostrasse o caminho que devíamos seguir.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Gunnar Vingren faleceu
em junho de 1933, aos 54 anos, portanto, não pôde presenciar a fase do maior crescimento
da obra. Daniel Berg, porém, participou das festividades do Jubileu de Ouro da Assembleia
de Deus no Brasil, em 1961, e vivenciou boa parte de sua expansão, vindo a
falecer em maio de 1963, aos 79 anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O que ambos não
podiam jamais imaginar era que, começando no Norte do Brasil, nasceria o Movimento
Pentecostal, que não somente alcançaria todos os rincões dessa grande nação,
mas também, pela ação de Deus, alcançaria todos os continentes e quase todos os
países do globo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Qual a
razão do sucesso
desse movimento? Certamente, os pioneiros Gunnar Vingren e Daniel Berg
entenderam, como poucos, a ordem de Jesus:<i>
</i>“Ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e
do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos
tenho ordenado”<i> </i>(Mt 28.19-20). Se
você quiser saber um pouco mais dessa bendita história, visite em Belém o Museu
Nacional da Assembleia de Deus (Rua João Diogo, 221 – Cidade Velha).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Eles entenderam,
obviamente, que Jesus não os mandou criar estruturas pesadas e inoperantes,
tampouco subscreveu complicadas diretrizes de administração. A estratégia dos
pioneiros era a mesma propugnada por Jesus, pois a Assembleia de Deus foi
criada e experimentou vigoroso crescimento sob a égide de uma só planificação:
ir e fazer discípulos, no poder do Espírito Santo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Os pioneiros vieram
até nós porque foram enviados por Deus, dependendo do poder do Espírito, embora sem condições mínimas de
amparo humano e sem depender de nenhuma proficiência curricular. Ao obedecerem
a Deus, vieram e trabalharam arduamente, pregaram a salvação com poder e fizeram
discípulos, organizaram igrejas e fizeram tremular a vitoriosa bandeira da Boas
Novas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Nestes últimos 102
anos, a bandeira pentecostal da Boas Novas de salvação foi hasteada e tornou-se
o maior agente definitivo de bênção para a sociedade brasileira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> O
Evangelho ajuda no desarmamento da sociedade, pois todos os anos muitos
bandidos são libertos e deixam suas armas. É o maior criador de renda útil,
pois fumantes, bêbados e drogados são libertos, deixam seus vícios e passam a
comprar coisas úteis. É o maior agente de inclusão social. É o maior vetor de antiviolência,
transformando vidas e edificando seu caráter. É também o maior abençoador de
famílias, ajustando-as e edificando-as no temor do Senhor. O Evangelho nos
transforma para sermos sal da terra e luz do mundo, certamente a última
fronteira de reserva moral da sociedade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Sob
a égide da bandeira do Evangelho, as Boas Novas de salvação, o povo de Deus ora
e trabalha para que todos tenham a sua esperança em Jesus Cristo, o Príncipe da
paz, enquanto nosso pavilhão nacional tremula impoluto e “recebe o afeto que se
encerra </span><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif;">em nosso peito juvenil, querido símbolo da terra, da amada terra do Brasil!”.</span></div>
<span style="font-size: 12pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></span>webmasterhttp://www.blogger.com/profile/00337651066909718308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3197007976993703489.post-3504231100745260912012-11-17T00:30:00.000-02:002012-11-17T00:30:00.763-02:00Relevância, Pertinência e Coerência<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A relevância de uma pessoa ou
instituição é o resultado da validade ou pertinência dos seus valores em sua aplicação
numa existência pontuada na coerência com que os pratica. Em outras palavras,
visto da perspectiva do contraditório, se aquilo que alguém apregoa em termos
de valores acaba sendo desmentido por seu modo de vida, então sua mensagem se
torna impertinente, e sua vida, irrelevante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">E por que isso é importante? Porque
vivemos numa época em que todas as instituições são questionadas e
desvalorizadas. Isso não é um fenômeno novo, vem do Iluminismo, quando as
instituições <span style="font-size: 14.0pt;">— </span>principalmente a igreja e sua
liderança <span style="font-size: 14.0pt;">— </span>tiveram de deixar o pedestal de
“intocáveis” e passaram a ser alvo de duras críticas. Nesse ponto, só uma coisa
sempre importou para uma instituição manter-se viva e atuante: demonstrar sua coerência,
pertinência e relevância históricas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Falemos da igreja. Ora, a relevância
da igreja ocorre quando ela se sobressai, se ressalta, quando é proeminente e
de grande valor; quando o que vive e a mensagem que prega são convenientes aos
interesses da própria vida como Deus a instituiu; quando importa à sociedade e se
torna indispensável àqueles a quem serve. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A igreja é pertinente quando a
mensagem que prega é importante e válida, não somente aos de fora, mas também
aos seus membros, principalmente os líderes. Mas ela só tem coerência quando
procede de modo próprio e suas ações são consequentes, ou seja, quando sua vida
demonstra a coesão e a reciprocidade dos valores que apregoa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">É esse conjunto de valores que
permite à igreja se habilitar como serva da sociedade, mesmo estando
espiritualmente acima desta. Ao mesmo tempo, isso permite à sociedade funcionar
como “juíza” e “cobradora” de coerência entre aquilo que é pregado e vivido
pela igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A igreja é o corpo místico de
Cristo, mas é composta de gente de carne e osso, que ri e chora, que sua e
geme. Desse modo, ela é identificada nas atitudes e ações de todos os que
afirmam seguir a Jesus. Se o testemunho de um crente <span style="font-size: 14.0pt;">— </span>principalmente
do pastor <span style="font-size: 14.0pt;">— </span>corresponde ao que Jesus ensinou,
mesmo que nada seja dito ou louvado, ainda assim haverá ali um “luzeiro no
firmamento” a indicar o caminho da excelente verdade divina. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Em contrapartida, se o testemunho
desdiz a palavra pregada, não é sem razão que o julgamento da sociedade resulte
em descrédito. É perfeitamente compreensível, portanto, que a sociedade exija
do pastor o que não exige de nenhum outro profissional. Qualquer outro
profissional pode obter sucesso público sem que se leve em conta a sua vida
privada ou seu caráter. Mas com o pastor é completamente diferente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Um ponto de suma importância é que o
pastor tem de tratar da questão do pecado. Isso incomoda, pois mexe com
interesses que subjazem na existência privada de muitos. O cristianismo é único
nesse ponto. Não fora isso, a sociedade já estaria irremediavelmente arrasada e
sem seguras referências morais e espirituais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Outras religiões passam ao largo
dessa delicada questão. Mas, ao dar “nomes aos bois”, chamando de pecado o que,
mesmo socialmente aceitável, é condenado pela Bíblia, e depois disciplinando e
buscando curar essas feridas morais e espirituais, o pastor acaba ficando
exposto às mesmas cobranças que apregoa. Pois ele também é gente, mortal e
falível, comete erros e peca. E quando isso ocorre, perde a graça e se torna
proscrito. São essas mesmas razões que desafiam o ministério pastoral a buscar resgatar
sua credibilidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Causa-me pesar o fato de o ministério
pastoral estar sofrendo, hoje, de tão grande descrédito na sociedade. Dói-me
saber que alguns “pastores” </span><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">— </span>q</span><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">ue na verdade não o são, por causa
de suas práticas alheias ao verdadeiro evangelho, pelo seu comportamento
mundanizado e por pregarem “um outro evangelho” </span><span style="font-family: 'Helvetica Neue', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14pt;">— </span><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">estão
trazendo afrontas ao bom nome de Cristo. Isso, contudo, não inviabilizará o
santo ministério. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Creio que Deus vai nos dar as
ferramentas necessárias para reformar o que se deformou, para escoimar o que criou
crostas, para polir e aperfeiçoar o que se tornou cheio de defeitos, de modo
que possamos novamente demonstrar a mesma e necessária essência que resulte
numa diferença visível entre os que vivem “de modo digno do evangelho de
Cristo” e os que são meros aproveitadores (Fp 1.27).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> O cerne do evangelho não é o discurso, mas
o exemplo, o que é vivido. Alguém disse que pior inimigo do cristianismo não é
o Diabo, são os próprios cristãos “profissionais”, cujo testemunho não exala o
bom cheiro de Cristo, só o odor azedo de um “outro evangelho”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Desse modo, é importante que a igreja e os
pastores, assim como todos os crentes, mostrem coerência entre o que pregam e o
que vivem, pois só assim a sua mensagem terá os frutos de ser pertinente aos
anseios da sociedade e totalmente relevante para abençoá-la.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
webmasterhttp://www.blogger.com/profile/00337651066909718308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3197007976993703489.post-25358623053360315242012-11-10T01:00:00.000-02:002012-11-12T21:36:01.763-02:00Pela simplicidade do Evangelho<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A singeleza sem igual do Evangelho
de Jesus Cristo, cuja mensagem descomplicada e clara, posta em linguagem
simples e compreensível, faz com que seja entendido até pelas crianças. A
resposta ao Evangelho precisa estar imbuída de uma fé igualmente simples, sem
ser simplista. No entanto, inúmeras pessoas, dentro e fora das igrejas, não
conseguem ou não querem entender que as exigências esdrúxulas e mirabolantes que
muitas vezes são apresentadas como mensagens “evangélicas” não passam de tábua
rasa do legalismo com verniz religioso, nada tendo a ver com o verdadeiro Evangelho
de Cristo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";"> Se o Evangelho fosse complicado, talvez seria
mais palatável aos afeitos a enfrentar desafios difíceis. Se dependesse de
grandes exercícios intelectuais, talvez fosse considerado suficientemente culto
aos que se gloriam do próprio saber. Se dependesse de investimento financeiro e
pudesse ser comprado numa apólice, talvez os ricos estivessem dispostos a pagar
grandes somas pelas suas bênçãos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Se o Evangelho dependesse de
esforços pessoais para recebimento do perdão de pecados, não seria “boas novas”.
O Evangelho tem uma marca indelével: tudo o que tinha de ser feito para o
reatamento da nossa comunhão com Deus foi realizado definitivamente por Jesus! O
próprio Jesus, no patíbulo da cruz, bradou: “Está consumado!”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Essa é a boa notícia: o Evangelho “é o
poder de Deus para salvação de todo aquele que crê”. Jesus disse:
“Arrependei-vos e crede no Evangelho” (Rm 1.16; Mc 1.15). Desse modo, o que Deus requer de cada
pessoa é a simplicidade da fé devida ao Evangelho, a mensagem das “boas novas” de que somos
salvos pela graça de Deus; não algo a ser explorado para proveito próprio, como
temos visto hoje em dia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; layout-grid-mode: line;">Infelizmente,
alguns líderes religiosos abusam da credulidade do povo e se aproveitam da
disposição humana de achar-se “merecedor” de bênção. Em vez de levarem as
pessoas ao exercício de uma fé simples e descomplicada em Deus, complicam tudo ao
remetê-las a uma caminhada de luta baseada em esforço pessoal, que para nada
aproveita. Bem disse o sábio Salomão: “Tudo o que eu aprendi se resume nisto: </span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Deus nos fez simples e direitos, mas
nós complicamos tudo” (Ec 7.29).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; layout-grid-mode: line;">O exemplo de Naamã,
o famoso comandante do exército da Síria, que havia contraído lepra, é
sintomático. Por causa da doença, seu prestígio estava minguando e ele tinha
pouco tempo de vida. Nisso, uma menina escrava apresentou a mensagem de que
havia em Israel um profeta de Deus que podia curá-lo. Ciente disso, ele juntou
presentes finos e muito dinheiro, e partiu ao encontro do profeta. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; layout-grid-mode: line;">O profeta Eliseu
lhe disse: “</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vai,
lava-te sete vezes no Jordão, e a tua carne será restaurada, e ficarás limpo”.
Mas Naamã, decepcionado e indignado, filosofou toda a sua frustração: “Pensava
eu que ele sairia a ter comigo, por-se-ia de pé, invocaria o nome do Senhor,
seu Deus, moveria a mão sobre o lugar da lepra e restauraria o leproso”. Mas os
seus oficiais lhe disseram: “Meu pai, se te houvesse dito o profeta alguma
coisa difícil, acaso, não a farias? Quanto mais, já que apenas te disse:
Lava-te e ficarás limpo”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A mensagem era simples,
franca e direta. Tudo o que ele tinha de fazer era banhar-se sete vezes no rio
Jordão. Convencido pelos oficiais, Naamã fez o que dissera o profeta, obtendo
sua cura. Depois disso, afirmou: “Reconheço que em toda a terra não há Deus,
senão em Israel”. (Leia 2 Re 5.1-15).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Em suma, enquanto o
profeta de Deus queria que Naamã exercesse uma fé simples em Deus, este queria
espetáculo. Mas foi só depois de fazer “consoante a palavra do homem de Deus” é
que Naamã recebeu a bênção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A Bíblia diz que “a fé
vem pelo ouvir a palavra de Deus”, não a loquacidade humana. Jesus disse: “</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Não só de pão viverá o homem, mas de
toda palavra que procede da boca de Deus” (Rm 10.17; Mt
4.4). Sendo assim, quando alguma mensagem sugerir algo que a Palavra de Deus
não autoriza, desconfie. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quando alguém pregar que
a sua fé precisa de um malabarismo religioso para receber cura; quando lhe
disserem para se utilizar de alguma “simpatia”, como se tal coisa pudesse
proteger a sua vida; quando tentarem extorquir dinheiro em troca de bênçãos;
quando disserem para colocar sal grosso na casa para expulsar os maus fluidos; quando
tentarem atribuir a responsabilidade de seus pecados a “encostos”; quando
quiserem vender qualquer coisa (rosas, azeite, sal, fita etc.) para “abrir
portas” a fim de receber alguma bênção; sim, desconfie, pois essas coisas são
tentativas engenhosas de pantomimizar o Evangelho, mas sendo tropeço aos
pequeninos e escândalo aos símplices.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O E</span><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">vangelho de Jesus é simples, mas
deveras exigente; é de graça, mas não barato. A porta é apertada; e o caminho, estreito
e sem atalhos. Viva a simplicidade do Evangelho!<o:p></o:p></span></div>
webmasterhttp://www.blogger.com/profile/00337651066909718308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3197007976993703489.post-10268357800892967592012-11-03T00:30:00.000-02:002012-11-03T00:30:00.142-02:00Quando os túmulos falam<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Há muitos anos, li a história de um homem que mandou construir um túmulo
indestrutível, de tal modo inexpugnável que jamais poderia ser violado depois
de seu sepultamento, nem mesmo por uma bomba atômica. Esse homem não procedeu
assim por temor de um cataclismo ou receio da ação de ladrões, mas por soberba.
Ele desdenhava da ressurreição de que a Bíblia fala. Para ele, nem mesmo Deus
poderia abrir seu túmulo, pois era lá que queria ficar, incólume e
imperturbável, por toda a eternidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Ele também sabia que os túmulos
“falam”, cuja mensagem, mesmo silenciosa, pode ser “ouvida” em toda parte. Esse
entendimento levou o cético francês Ernest Renan a zombar igualmente, mas por
outro motivo, da verdade da ressurreição: “O cristianismo vive da fragrância de
um frasco vazio”. Involuntariamente, Renan estava se referindo ao fundamento da
fé cristã, a pedra angular do Evangelho: um túmulo vazio! Uma tumba sem um
corpo nela, naquela primeira manhã da ressurreição! Um túmulo que até hoje
fala!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Um personagem do romance “O Porto”,
de Ernest Poole, comenta cinicamente: “A História é apenas um noticiário do
cemitério”. Ou seja, túmulos que falam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O que o soberbo homem, o cético
Renan e o cínico Poole não conseguiam ver era a incontestável verdade de que há
uma grande exceção à tristeza de todos os cemitérios e as silenciosas mensagens
de seus túmulos: as eletrizantes notícias do túmulo onde Jesus foi sepultado,
de que a morte foi vencida e as portas da vida eterna foram abertas por Jesus.
É essa mensagem que trouxe esperança para toda a humanidade: “Ele não está
aqui; ressuscitou, como tinha dito. Vinde ver onde ele jazia” (Mt 28.6). Jesus
Cristo “não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade,
mediante o evangelho” (2 Tm 1.10).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">De certa forma, os túmulos falam da
História na mesma proporção da morte que os favorece. Por isso, convém
perguntar: que mensagem os túmulos estão proclamando para os vivos? Pensemos
então em duas preciosas mensagens que deveriam ser consideradas. <span style="color: windowtext;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Primeiramente, os túmulos falam que
é preciso repensar as nossas prioridades. Sabendo que a vida era curta demais
para perder-se tempo com futilidades, o legislador Moisés clamou a Deus:
“Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio” (Sl
90.12). Orar assim nos levará indubitavelmente a considerar o que, de fato,
vale a pena na vida. Dinheiro, poder, prazer, tão avidamente buscados, muitas
vezes ao custo da própria vida, empalidecem e sucumbem diante das prioridades
que realmente contam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Não são poucos os exemplos que
conhecemos de pessoas que encararam a morte, mas, salvas “por um fio”,
resolveram mudar as suas prioridades e reorganizar a vida. Assim, descobriram
que servir é muito melhor que ser servido; que dar é mais bem aventurado que
receber; que honrar está acima de ser honrado; que o que vale a pena na vida
não pode ser comprado pelo dinheiro, conquistado com o poder, nem tampouco
desfrutado com desonra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Em segundo lugar, os túmulos proclamam que devemos pensar na eternidade. Embora
a morte seja o fim de todos os mortais, ela certamente não é o fim de tudo nem
detém a última palavra sobre o futuro. É precisamente isto que nos ensina o
Evangelho, ou “boas novas”, no fato de que Cristo Jesus veio ao mundo para nos
libertar do poder do pecado e da morte.<span style="color: windowtext;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Jesus nos propiciou a única maneira
de escaparmos da morte, física e espiritualmente. Sua morte na cruz
possibilitou a nossa reconciliação com Deus, e, desse modo, desfez a separação
e a alienação espirituais resultantes do pecado. Pela ressurreição, Jesus
finalmente venceu e aboliu o poder de Satanás, do pecado e da morte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Há os que não querem pensar na
eternidade, por isso afirmam: “Morreu, acabou!”. Mas como será, quando chegarem
“do outro lado” e descobrirem que a vida aqui era apenas o embrião da eternidade?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Uns dizem: “Quando eu estiver mais
velho seguirei a Cristo”. Outros pensam: “Antes de morrer aceitarei a Cristo”.
Mas quem sabe o dia da própria morte? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O túmulo vazio de Jesus manda uma
mensagem de reflexão, preparação e esperança aos que creem: “O próprio Senhor
descerá dos céus, ouvida a voz do arcanjo, e o som da trombeta de Deus. Aqueles
que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Então, nós os vivos, seremos
levados junto com eles, para nos encontrarmos com o Senhor nos ares, e assim ficaremos
para sempre com o Senhor. Consolem-se uns aos outros com estas palavras” (1 Ts
4.16-18). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Você gostaria de saber o que
aconteceu com aquele túmulo indestrutível? Ora, uma simples sementinha germinou
e, finalmente, sua raiz rompeu o concreto e expôs os ossos do homem soberbo.
Aquele túmulo mandou sua última mensagem: o poder de Deus é ainda maior!</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
webmasterhttp://www.blogger.com/profile/00337651066909718308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3197007976993703489.post-50458032541558524042012-10-27T00:54:00.000-02:002012-10-27T00:54:11.422-02:00É preciso reformar a Reforma<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Sabe-se que no início do Século XVI,
a Igreja precisava de muito dinheiro para a conclusão da Basílica de São Pedro.
O então Papa Leão X assinou um documento que prescrevia a venda de
Indulgências, que seriam a suprema “garantia” da absolvição dos pecados passados,
presentes e futuros e dariam “segurança” eterna àqueles que queriam alcançar o
céu. Até mesmo aqueles que já haviam morrido podiam receber a absolvição de
seus pecados, através das indulgências compradas pelos seus parentes ainda
vivos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A ideia era simples: ao mesmo tempo
em que as Indulgências garantiam o perdão dos pecados e um lote no céu a quem
as adquirisse, ajudariam a encher os cofres da Igreja. Os clérigos bradavam dos
altares das igrejas: “Ao tilintarem as moedas no fundo da sacola, automaticamente
os vossos pecados e ofensas serão perdoados, e até mesmo as almas dos vossos
parentes que estão no purgatório serão levadas ao paraíso!”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Tudo parecia ir muito bem, até que
um obscuro monge chamado Martinho Lutero se insurgiu contra essa prática e
conclamou a Igreja a voltar à obediência da Palavra de Deus e retornar às
doutrinas e práticas cristãs primitivas, afixando as 95 Teses na porta da
Catedral de Wittemberg, na Alemanha, em 31 de outubro de 1517. Esse evento
desencadeou a Reforma Protestante. Aqueles que se juntaram a Lutero e se
opuseram aos dogmas da Igreja foram historicamente reconhecidos como
“Protestantes”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span lang="PT"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Não pretendo
aqui polemizar com os cristãos católicos, a quem respeito e amo no amor de
Jesus. Mas gostaria de considerar, com a ênfase que o caso requer, que a
Reforma só aconteceu porque a Igreja estava moralmente em decadência, pois
distanciara-se muito do evangelho. A Igreja preocupava-se mais com as questões
políticas e econômicas do que com os assuntos espirituais; ao buscar aumentar
ainda mais suas riquezas, vendia indulgências, cargos eclesiásticos e
relíquias, tudo como forma dos fiéis adquirirem bênçãos. E isso estava errado,
e os próprios católicos reconhecem. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="PT">Passados quase
quinhentos anos da Reforma Protestante, penso que não seria precipitado afirmar
que, em muitos aspectos, precisamos reformar a Reforma, como filhos e herdeiros
da mesma. Basta olhar a situação de não poucas igrejas ditas evangélicas. Em
muitos aspectos, não estamos muito longe da decadência moral que pode preceder
uma verdadeira reforma. É bom lembrar que algo </span>precisa de reforma quando se deteriorou, ou tomou curso
errado, ou se deformou. Assim, reformar é formar de novo, reconstruir,
corrigir, retificar, restaurar. Em suma, reformar é fazer um “movimento para
trás”, é levar algo à sua situação original. Então, meditemos sobre isto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Os evangélicos não vendem
Indulgências, mas muitos continuam proliferando ensinamentos que enganam os
crentes com a promessa da salvação em troca de dinheiro e bens materiais. Não
temos um papa, temos vários papas; cada denominação tem o seu. Muitos pastores
vivem como se fossem “papazinhos” nos seus tronos de “infalibilidade”, ou
melhor, há sempre um “reizinho” para cada feudo eclesial. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Também não temos santos e imagens, mas
muitos tratam a Bíblia (ou partes dela) como “amuleto”. Não temos catecismo,
mas temos uma “cartilha” de usos e costumes. Não há missa, mas temos cultos
liturgicamente engessados. Não há paramentos sacerdotais, mas temos paletó e
gravata. Não há reza, mas temos orações repetitivas. Não pagamos promessa, mas
damos culto de ações de graça como se fosse. Não há penitência, mas temos
algumas “simpatias” e “campanhas”, que muitos usam como forma de barganhar com
Deus. Muitos evangélicos, como os católicos, pensam que a salvação só é
conseguida na “sua” igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Desse modo, não são essas mesmas
coisas que indicam a nossa real necessidade de reforma? Pensemos, portanto, em
quatro princípios fundamentais adotados pelos líderes da Reforma. Primeiro: a
religião deve ser baseada nas Escrituras Sagradas, pois nada substitui a
autoridade da Bíblia como nossa regra de fé e prática. Nem costume, nem
tradição, nem cultura. Sola Scriptura! Segundo: a religião deve ser racional e
inteligente, significando que, embora a razão esteja subordinada à revelação, a
natureza racional do homem não pode ser violada por dogmas e doutrinas
irracionais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Terceiro: a religião é pessoal, ou
seja, cada crente deve confessar o seu pecado diretamente a Deus, sem a
necessidade de um sacerdote humano para perdoar-lhe. A adoração também é
pessoal, de modo que os crentes podem ter comunhão com Deus, individualmente.
Quarto: a religião deve ser espiritual, não formalista. Isso pressupõe a volta
aos princípios evangélicos de simplicidade e pureza, indicando que o crente era
santificado pela presença do Espírito Santo em sua vida interior, não pela
observância de formalidades e cerimônias externas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Todos os cristãos devem ter isto
sempre em mente: ao estarmos constantemente nos reformando, manteremos sempre
aberto o canal para que a “multiforme graça de Deus” continue a operar na
igreja e em nossas vidas “sem impedimento algum” (1 Pe 4.10; At 28.31). Soli
Deo Gloria!</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Geralmente fala-se com muita ênfase
sobre a libertação que a fé produz, mas pouca atenção é dada ao aprisionamento
que a fé pode causar. Depende do tipo de fé, obviamente. Ao meditar, pois,
sobre a doutrina da fé, em como está sendo ensinada e recebida entre os
cristãos por toda parte, preocupa-me o fato de que o moderno conceito de fé atualmente
apresentado por alguns pregadores está distante do significado que a Bíblia
apresenta. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Refiro-me ao conceito atualmente em
voga, que pode ser denominado de “fé-na-fé”, ou seja,
fé em coisas e pessoas; fé em métodos, no que podemos fazer, não uma genuína e
legítima fé em Deus baseada na Palavra de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A minha preocupação se confirma
pelos resultados que podem ser vistos nas vidas de muitas pessoas que se
esforçaram sinceramente em manter uma vida de fé. Vejo, com pesar, muitas
pessoas frustradas e machucadas, sentindo-se infelizes porque a sua fé não
funcionou. Vejo não poucos espiritualmente esgotados, cansados da própria fé,
com medo de confiar em Deus. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Como resultado,
pesa-lhes ainda a autoacusação contínua de que não creram como deveriam, ou que
apenas têm pouca fé. Isso as esmaga mais ainda, pois ficam a pensar que Deus as
ama menos por causa do seu fracasso em crer. Outros há que elegem Deus como um
grande vilão a exigir de pobres mortais o que não pode ser alcançado, a não ser
pelos dotados de espíritos superiores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Penso que nesse ponto
reside a diferença entre a verdadeira vida de fé e a vida meramente religiosa.
Religião e fé não são palavras sinônimas, e a prática de uma é a negação da
outra. Religião é quando tentamos chegar a Deus pelos nossos próprios esforços;
a vida de fé é Deus chegando até nós na revelação de Seu Filho Jesus Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando as pessoas são
instruídas a confiar em coisas e métodos, elas estão sendo levadas simplesmente
à prática religiosa. Usar sal grosso para espantar mau-olhado, colocar um copo
de água sobre a televisão para receber cura, utilizar um ramo de arruda para
espantar maus fluídos, dar dinheiro para receber bênçãos, entre outros, é estar
subordinado à fé-na-fé, é praticar religião. Isso não tem nada a ver com o Evangelho
ou com os princípios de fé, conforme expressados nas Sagradas Escrituras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando usamos a palavra
fé estamos tratando de uma reação de confiança a determinado conjunto de fatores.
No caso da fé em Deus, ela não se inicia com o ser humano, como diz a religião.
Antes, inicia-se quando Deus se revela a nós, quando Ele abre o Seu coração
para conosco e revela o Seu amor e Sua graça concretizados em Jesus Cristo.
Assim, a fé começa com o caráter de Deus e a obra que Ele realizou por nós
através de Seu Filho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A Bíblia apresenta a seguinte definição
de fé: “A fé é a certeza de coisas que
se esperam, a convicção de fatos que se não veem” (Hb 11.1). A fé é uma
certeza que vem da revelação da Palavra de Deus, é um canal de confiança viva,
é “a certeza” que se estende do homem até Deus em confiança no que o próprio
Deus falou. A palavra certeza significa “uma percepção mental segura” e
refere-se à convicção de que as promessas de Deus nunca falham. Ter fé significa
“acreditar no testemunho de outrem”. Assim, a verdadeira fé envolve inteiramente
a confiança no testemunho da Palavra de Deus.<sup><span style="color: red;"><o:p></o:p></span></sup></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A revelação<!--[if supportFields]><span
style='font-family:"Verdana","sans-serif"'><span style='mso-element:field-begin'></span>xe
"Revelação:A r. vem da Palavra"</span><![endif]--><!--[if supportFields]><span
style='font-family:"Verdana","sans-serif"'><span style='mso-element:field-end'></span></span><![endif]--> vem da Palavra de Deus, e a verdadeira
fé começa com a revelação e por ela é fundamentada. Após a revelação, vem a
compreensão dessa revelação. Quando a revelação é recebida e compreendida, obtém-se então o conhecimento.
Quando se adiciona a confiança a esse conhecimento, a fé pode ser demonstrada.
Essa é a ordem das coisas. A manifestação de qualquer coisa proveniente de Deus
é por fé somente, porque Deus estabeleceu esta lei da fé: “O justo viverá pela fé” (Gl 3.11).
Não podemos mudar esse conceito, pois a nossa vida será sempre decorrente do
que cremos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Podemos viver um sólido tipo de fé
inteiramente baseada numa correta interpretação das Escrituras, quando a
verdade se credencia na prática, ou viver uma fé aprisionante originada de
conceitos advindos meramente da religiosidade humana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Em suma, quando confiamos na Palavra
de Deus e agimos de acordo com a mesma, obtemos o que Deus diz que teremos ao
confiarmos Nele. O Deus verdadeiro é quem garante a Sua Palavra. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando, porém, seguimos regras
humanas e religiosas, colhemos somente a decepção de não sermos suficientes
para as exigências que o carcereiro chamado fé-na-fé nos impõe. Pois fé-na-fé
só conhece cobrança e exigência, não garante nenhuma liberdade, e ainda mais, nos
aprisiona em regulamentos e nos torna reféns do nosso próprio infortúnio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Crer em Deus e em Sua Palavra produz
liberdade. Seja livre!</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
webmasterhttp://www.blogger.com/profile/00337651066909718308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3197007976993703489.post-46842734151598386202012-10-13T05:00:00.000-03:002012-10-13T05:00:02.889-03:00Cultura e Religião versus Evangelho<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Cultura
e religião são como irmãs siamesas, estão sempre intimamente ligadas, pois o
cerne de cada cultura é alguma forma de religião. Como a religião é um conjunto
de crenças e valores, a cultura funciona de algum modo como vetor de expressão
e visibilidade da religião na sociedade. Uma vez que o ser humano foi criado
por Deus, as culturas ainda guardam, em parte, beleza e bondade, pois a graça
de Deus ainda opera no mundo. Porém, todas as culturas – crenças, usos e
costumes – foram maculadas pela Queda e estão influenciadas pelo pecado. Além disso,
grande parte das culturas sofrem da influência das animalidades do caráter
humano e da malignidade de variadas inspirações demoníacas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> No
cerne de toda cultura há também um forte elemento de egocentrismo, da
autoadoração do homem, a despeito de sua busca incessante pelo sagrado, pois
nenhuma cultura é perfeita em verdade, bondade e beleza. Assim, pois, a influência
da cultura na religião gera alguns riscos espirituais, principalmente o de se
confundir tradição com revelação de Deus. Na verdade, muitas das práticas
religiosas oriundas de tradições conhecidas não condizem de modo algum com o
evangelho de Cristo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Jesus
várias vezes enfrentou a ira dos religiosos de seu tempo quanto a essa questão.
Numa ocasião, os líderes pressionavam os discípulos para que cumprissem a
tradição dos anciãos a qualquer custo. Jesus, porém, os responsabilizou de
negligenciarem e transgredirem o mandamento de Deus, quando então invalidavam as
Escrituras por causa da sua tradição (Mt 15.3).</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Esse
exemplo é uma clara ilustração de que nem sempre a tradição, por mais rica que
seja, culturalmente falando, ou de quanta beleza estética esteja adornada, ou
mesmo de quão espiritual possa parecer, sim, nem sempre ela estará de acordo
com o evangelho de Jesus Cristo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> A
igreja, por ser uma comunidade histórica, tem uma rica herança cultural e
teológica, à qual não deve jamais negligenciar, sob pena de correr o risco de
tornar-se espiritualmente empobrecida. No entanto, exatamente por ser igreja,
ou corpo de Cristo, não deve receber essa mesma tradição de um modo acrítico,
mas, sobretudo, submetê-la a um rigoroso teste à luz das mesmas Sagradas
Escrituras que prega, sob cuja autoridade deve viver.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Em
outras palavras, se a tradição, mesmo travestida de ricos adornos culturais,
não estiver de acordo com o que diz a Palavra de Deus, deve ser questionada.
Por exemplo, se a tradição coloca outra pessoa no lugar devido unicamente a
Cristo, isso evidencia que ela está a ferir o princípio fundamental do
evangelho, que é o Senhorio absoluto de Jesus Cristo sobre todas as coisas. Jesus
disse: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” (Mt 20.18). Isto torna
explícito que o senhorio de Cristo e a sua autoridade sobre a sua igreja, em
geral, e sobre a nossa vida, em particular, deve ser total, inequívoca e
intransferível.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Quando
um indivíduo se converte a Cristo, começa a fazer parte de seu corpo, que é a
igreja. O significado essencial da conversão é uma completa mudança de
lealdade, pois deixamos de lado os ídolos aos quais reverenciávamos e passamos
a servir única e exclusivamente ao Senhor Jesus. Desse modo, a igreja não deve
submissão a nenhum outro ser, como também não deve adorar a nenhum ídolo, sob
nenhum pretexto, mesmo que este venha maquiado de verniz religioso ou
teológico. E por quê? Porque só Jesus é digno “de
receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor”,
conforme é plenamente reconhecido no Céu (Ap 5.12).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> É bom sempre lembrar que não
foi a tradição que nos deu a salvação, foi Jesus. A vida eterna foi dada por
Jesus, não por anjos, ou santos, ou ídolos. Quando a tradição diz o contrário,
que algum outro ser deve ser colocado no lugar de Deus; quando coloca outro
mediador entre nós e Deus, então, essa mesma tradição elimina o conceito de
Deus e subtrai a honra devida a Jesus, pois escrito está: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1 Tm
2.5). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Devemos,
pois, estar atentos ao fato de que muitas vezes os valores culturais buscam substituir
a fé pura e simples na Palavra de Deus. Essa sutileza que substitui valores
espirituais por conceitos culturais é importante na proporção dos danos que
causa. Se interfere no destino eterno de uma pessoa, distanciando-a de Deus
aqui e para toda a eternidade, então deve ser levada em conta, reavaliada e
descartada. Torna-se, portanto, necessário um novo processo de conversão, ou
seja, uma mudança radical de rumo e de perspectiva.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> A
religião (<i>religare</i>) só é boa se nos
religa a Deus. A cultura só é boa se não nos afasta de Deus. Acima destas está o
evangelho, que “é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”.</span></div>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Chegou a hora de decidir o destino
da sua cidade. Neste domingo, 7, as eleições municipais, em todo o Brasil,
ajudarão a decidir os rumos que cada cidade seguirá nos próximos quatro anos.
De algum modo, você certamente terá de pensar sobre o voto que vai dar, sobre
qual candidato escolher, pois sendo uma pessoa responsável, o que você
depositar nas urnas vai ajudar a dirigir sua própria vida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Talvez você seja daqueles que se
encontram frustrados com a escolha das eleições passadas, se sentindo enganado
ou abandonado. Talvez seja um daqueles que nem mesmo se lembra em quem votou.
Ou talvez, você seja uma das pessoas que ache eleição uma coisa chatíssima.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Quero que você pense sobre duas
coisas. Primeiro, nesse exato momento, cerca de metade da população do mundo
não sabe sequer o que quer dizer votar e escolher os seus próprios governantes,
pois esse é um instrumento inexistente em não poucas culturas e países. Por
esse prisma, podemos nos considerar privilegiados por fazer parte da escolha da
vida política da nossa cidade. Isto porque, bem ou mal, vivemos em uma
democracia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Segundo, se uma pessoa começar a
votar aos 16 anos e viva até aos 80 anos, poderá votar, no máximo, dezessete
vezes. Quantas coisas na vida você pode fazer que lhe dê dezessete oportunidades
para mudar ou melhorar algo, mas acaba desprezando? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Essas duas ponderações ajudam a nos
mostrar a importância e a urgência que as eleições devem merecer de cada um de
nós. Afinal, esta é a festa da democracia. Na definição de Abraham Lincoln,
“Democracia é o governo do povo, pelo povo e para o povo”. Assim, o próprio
povo escolhe, pelo voto, o seu destino. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A maneira como cada eleitor trata o
seu voto fornece uma pista segura para sabermos se o mesmo tem consciência
política e exerce plenamente o seu direito de cidadão, ou não. Desse modo, a
estatura de cada cidadão é medida pela valorização que dá ao seu voto, pelo
modo como expressa a sua vontade política.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<span lang="AF"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Por isso, o
voto é não somente intransferível e inegociável, mas também precisa refletir a
compreensão que o eleitor tem de sua cidade. Em função disso, ele não deve, em
hipótese alguma, violar a sua consciência política, principalmente no que diz
respeito à sua maneira de ver a realidade social. Cada eleitor deve, portanto,
discernir se o candidato que pede o seu voto é uma pessoa lúcida e comprometida
com as causas da Justiça e da Verdade, e não um oportunista de plantão, que só
aparece em época de eleição.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<span lang="AF"><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Se o eleitor
quer ter compromissos éticos na política, deve lembrar-se de que os fins não
justificam os meios. Por isso, nunca deve aceitar promessas de qualquer
candidato que possam corromper a sua consciência, mesmo que a “recompensa”
propalada seja, aparentemente, muito boa para si ou para a sua comunidade. O
eleitor não deve aceitar de forma alguma promessas de ganhar os “reinos deste
mundo” por quaisquer meios que lhe roubem a glória de ser um cidadão
responsável e útil à sociedade com o seu voto.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Devemos ter em mente que o nosso
voto é, de algum modo, um instrumento revolucionário e pacífico de
transformação social. E essa é uma característica única e essencial de
democracias sólidas e estáveis, cuja ação só pode ser realizada por um ato da
vontade e da consciência de cada cidadão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Quer queiramos admitir ou não,
estaremos caminhando para uma situação que pode melhorar ou piorar a nossa
cidade, dependendo da nossa atitude, da nossa escolha. Se formos omissos ou
desinteressados, ajudaremos a piorar a situação; se formos responsáveis e
diligentes, solidários e participativos, com o voto consciente e de qualidade,
daremos um grande passo para melhor a “polis”, a cidade onde vivemos, pois daí
advém o termo política.<span style="color: windowtext;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Se não dá para mudar tudo e fazer o
bem de uma só vez, podemos ao menos tentar evitar que o mal prospere, ao
votarmos e elegermos os candidatos sérios e de melhores propostas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Procure avaliar a vida dos
candidatos, pergunte sobre os mesmos, se informe a respeito, veja se é um bom
caráter, se é uma pessoa séria, se tem propostas coerentes, e prime por
escolher o seu candidato num elenco que traga essas legítimas características.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Se estes não puderem mudar o que
precisa ser mudado, na pior das hipóteses evitarão que pessoas nocivas sejam
eleitas e ocupem o lugar que nos é devido, exerçam autoridade sobre nós,
persigam a nossa fé e blasfemem contra o nosso Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">
Nesta hora de decisão, saiba que o seu voto ajudará a decidir o destino da sua
cidade. Além disso, oro para que Deus dê a todos sabedoria e graça, para que
cada eleitor faça a melhor escolha!</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
webmasterhttp://www.blogger.com/profile/00337651066909718308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3197007976993703489.post-31469178823700214072012-09-29T14:51:00.000-03:002012-09-29T14:51:24.104-03:00O que pode fazer Deus sorrir<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>O que pode fazer Deus sorrir? Vendo a feiosidade do mundo de hoje, teria Deus motivos para tal? Evocando-se também as centenas de anos de teologias que mostram um Deus irado e carrancudo, poderíamos minimamente pensar que Deus seja dado a sorrisos? E, decerto, talvez Deus tenha tantos motivos quanto na época de Noé, quando se arrependeu de ter criado o homem e pensou em destruir a raça humana que se havia irremediavelmente corrompido (Gn 5.6). </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>De qualquer modo, foi nesse meio tempo que Deus descobriu, entre tanta podridão comportamental, um homem chamado Noé, que lhe dava prazer e certamente o fazia abrir um largo sorriso. Foi exatamente quando Deus decidiu começar tudo de novo com a família dele. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>A razão de estarmos vivos hoje é que Noé agradou a Deus. O modo de Noé agradar a Deus se baseava numa legítima adoração, a qual perpassava a sua vida inteira e fazia dele alguém especial e possuidor de uma vida com propósito, o que o tornava, inclusive, diferente do resto das pessoas de sua geração. Deus verdadeiramente tinha nele motivos para sorrir. Ele cria que tinha sido criado por Deus e para Deus; e foi em Deus que Noé descobriu a sua origem, identidade, significado e propósito. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>A ideia de fazer Deus sorrir pode parecer absolutamente estranha para muitas pessoas, principalmente àquelas que se acostumaram à imagem de Deus como um velhinho carrancudo e irado, com raios nas mãos para atirar no primeiro pecador que sair da linha. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Rick Warren, em seu livro “Uma Vida com Propósitos”, ainda hoje um best-seller, aborda a intrigante questão do propósito para o qual fomos criados, trazendo como exemplos da observação da vida de Noé, os cinco atos de adoração que faziam Deus sorrir. Isso, no fim das contas, serve como contraponto de que alguém pode conseguir poder, dinheiro, sucesso e alcançar os pícaros da glória humana, mas, mesmo assim, vir a sentir o imenso e inominável vazio de ter corrido a vida toda atrás do vento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>O que, porventura, pode fazer Deus sorrir?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span><b>Deus sorri quando o amamos acima de qualquer coisa.</b> Isso ocorreu com Noé, que amava a Deus mais do que tudo, mesmo quando ninguém mais o amava. A sua vida era pautada por seguir a Deus ininterruptamente e isso o fazia desfrutar de um íntimo relacionamento com Ele.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span><b>Deus sorri quando confiamos Nele completamente.</b> Noé confiou em Deus mesmo quando isso não fazia nenhum sentido. Deus o mandara construir um gigantesco barco para salvar a sua família e os animais, pois iria alagar o mundo. Ora, Noé jamais vira uma chuva, pois naquela época apenas o orvalho irrigava a terra. Também não sabia o que era um barco e morava a centenas de quilômetros do oceano. Mesmo assim, Noé levou 120 anos para construir a Arca, a despeito das críticas de ser louco varrido; tudo porque confiava completamente em Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span><b>Deus sorri quando o obedecemos incondicionalmente.</b> Deus dera a Noé instruções detalhadas (tamanho, forma, matéria-prima) a respeito da construção da Arca e sobre que tipos de animais deveria recolher. A Bíblia diz que “Noé fez tudo exatamente como Deus lhe tinha ordenado”, pois ele sabia que esse era o modo certo. Obediência parcial é uma completa desobediência. A obediência a Deus é um ato de adoração, pois nela dizemos o quanto o amamos. Obedecer a Deus incondicionalmente é um tipo de devoção que o faz sorrir.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span><b>Deus sorri quando o louvamos e damos graças.</b> Quem não gosta de receber um agradecimento? Deus também gosta. E Noé sabia disso, tanto que a sua primeira atitude após o dilúvio foi expressar a sua gratidão a Deus oferecendo-lhe um sacrifício “tomando alguns animais e aves”. Hoje, diferentemente daquele tempo, podemos oferecer a Deus sacrifícios de louvor e gratidão (Hb 13.15; Sl 116.17).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span><b>Deus sorri quando usamos nossas habilidades.</b> Alguém pode pensar que Deus só se agrada de nós quando estamos em atividades “espirituais” — ler a Bíblia, ir ao culto, orar, testemunhar etc. — e que Ele é indiferente às outras áreas de nossa vida. Deus disse a Noé e sua família que eles deveriam ser férteis, se multiplicar, encher a terra; que eles podiam trabalhar e comer animais e vegetais. É como se Deus dissesse: “Siga a sua vida, eu vou estar por perto. Eu me importo com você”. A Bíblia diz: “Os passos dos justos são dirigidos pelo Senhor. Ele se agrada de cada detalhe da vida deles” (Sl 37.23). Assim, todas as atividades humanas, com exceção do pecado, podem ser feitas para agradar a Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Sendo assim, permita-se um momento de reflexão, se você está ou não agradando a Deus, se sua vida tem sentido ou é um mero correr atrás do vento. E, finalmente, responda: será que Deus tem algum motivo para sorrir pela sua vida?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">De acordo com ciência genética, há 99,4% de semelhança entre
o ser humano e os chimpanzés. Ao realizar uma análise comparativa de amostras
de DNA, o cientista americano Morris Goodman chegou a este resultado, demonstrando
que os chimpanzés estão geneticamente mais próximos do homem do que de outros
primatas. Isto esquentou o debate sobre criação e evolução no recorrente embate
entre fé e ciência, levantando um novo capítulo na luta sobre a origem do ser
humano.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">De fato, há duas explanações básicas, mutuamente exclusivas,
quanto ao surgimento do ser humano. De um lado, o criacionismo, que apresenta Deus
como o Criador, cuja base está na Bíblia. Do outro, a teoria da evolução, baseada
na teoria darwiniana da origem das espécies, que sustenta ter sido um mero
acidente. Mas há algo em comum entre estas duas facções: é a extrema
necessidade de fé para se acreditar nas possibilidades que apresentam.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A afirmação de que o homem descende do macaco é
essencialmente um dogma científico. Ora, um dogma, por definição, é o ponto
fundamental e indiscutível de qualquer doutrina ou sistema. A razão que faz da
teoria da evolução um dogma de fé em nome da ciência é que não há, por certo, em
parte alguma, qualquer evidência científica da mesma. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Para se crer na teoria da evolução é necessário, portanto,
acreditar cegamente na suposição de um “elo perdido”. Mas tudo isso é apenas um
dogma de fé darwinista. Como os dogmas de fé são muito difíceis <span style="font-size: 14.0pt;">— </span>se não impossíveis <span style="font-size: 14.0pt;">— </span>de refutar com argumentos científicos, muitas pessoas seguem
obstinadamente crendo em coisas não só desprovidas de fundamento científico
sólido, mas, além disso, em franca contradição com o conhecimento científico acumulado
até hoje.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A Bíblia afirma que Deus criou o homem à sua imagem e
semelhança (Gn 1.26), ou seja, somos essencialmente dotados de características
morais e espirituais. Ao contrário da teoria da evolução, na Palavra de Deus
não existem “elos perdidos” nem tampouco desesperança. Há início, há um
propósito, há um destino.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Porém, o “xis” da questão não é o grau de semelhança entre o
homem e o chimpanzé, mas o percentual de diferenciação. O que interessa mesmo é
descobrir sobre este 0,6% que faz tanta diferença. Pois nisso está a raiz que
diferencia o ser humano dos outros animais. Além do mais, é essa diferença
mínima que faz um ser humano ser o que é.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O certo é que, em função desse 0,6%, um ser humano pode
pender para o bem ou para o mal; pode deslizar em ações de indizíveis baixezas ou
realizar feitos de inenarrável grandeza; pode ser capaz de proferir uma
deslavada mentira ou de cultuar a Deus numa genuína adoração. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Essa pequena diferença fez com que o homem criasse a roda,
os meios de transporte, a comunicação oral e escrita; fez com que plantassem e
colhessem, construíssem casas e estradas; fez com que desenvolvessem regras,
leis, ideias, sentimentos, sistemas de valores; fez com que controlassem o
poder do átomo. Tal diferença mínima deu ao homem a capacidade de acumular
conhecimento e, a partir daí, gerar livros, pinturas, navios, automóveis,
eletrodomésticos, vacinas, roupas, relógios, lâmpadas, computadores, satélites,
naves espaciais etc.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Essa diferença de alguma forma mostra a presença de Deus na
vida humana. Não só como Criador, mas também como Inspirador de todo o bem,
pois “toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes” (Tg 1.17). Entre
outras coisas, a dádiva que vem com essa diferença fez Beethoven escrever a Nona Sinfonia; levou Pelé a ser o mais
completo atleta de todos os tempos; fez cientistas realizarem descobertas
maravilhosas; levou poetas a encherem a vida de lirismo; fez Davi cantar a vida
em salmos; permitiu ao homem conquistar o espaço.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">É essa diferença de
0,6% que dota o ser humano de uma característica única, segundo a
Bíblia, de ter sido criado para se relacionar com Deus. Nós somos seres essencialmente
adoradores. Esta é a marca indelével do Criador na humanidade, da qual não se pode
fugir ou omitir-se. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Em seu tatear incessante para cumprir o papel para o qual
foi criado, em sua busca de se relacionar com o Divino na esfera espiritual, na
maioria das vezes o homem tenta preencher o vazio de não conhecer a Deus e
produz para si deuses que não são, e fabrica ídolos que lhe satisfaçam essa
necessidade inerente; ou então, simplesmente tenta negar a sua origem divina.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> As
Escrituras dizem que Deus quer manter relacionamento conosco e procura
adoradores que o adorem “em espírito e em verdade”. Mas também afirmam o nosso
dever de buscarmos o Senhor enquanto se pode achar, de invocá-lo enquanto está
perto (Jo 4.23; Is 55.6). Se assim o fizermos, esse mínimo 0,6% que nos separa
dos chimpanzés será a diferença que fará toda a diferença em nossa vida, aqui e
na eternidade.</span></div>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Na cidade chinesa de Shenzen, o gigantesco
shopping Lo Wu, com cinco andares, vende especialmente imitações de mercadorias
luxuosas. O New York Times fez-lhe a seguinte referência: “Lo Wu é
provavelmente a capital dos produtos falsificados”. Embora seja amplamente
sabido que os produtos ali vendidos são pirateados, todos os dias milhares de
pessoas viajam de Hong Kong direto para Shenzen e visitam Lo Wu, onde pagam,
sem piscar, uma centena de dólares por um produto genérico ou falsificado de
grandes marcas, geralmente de procedência duvidosa, chamados de “xing ling”. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando as pessoas compram imitações
de produtos, os chamados “piratas”, que custam uma fração do preço dos originais,
mas de durabilidade inferior, isto é um exemplo pitoresco da tendência humana de
valorizar a aparência externa para além da realidade. Pode-se pagar uma boa
quantia por uma etiqueta ou um “look” correto, mesmo que a mercadoria não seja
autêntica.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Essa tendência pode ser
encontrada também na área espiritual. Jesus a localizou fartamente no
comportamento religioso de sua época. Não poucas vezes Jesus acusou os fariseus
de viverem uma realidade intrinsecamente afeita à hipocrisia. Eles praticavam
boas ações, oravam e jejuavam, mas apenas para criarem uma aparência socialmente
aceitável de homens santos devotados a Deus. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Os fariseus pareciam bastante
autênticos, agiam como se fossem religiosos espiritualmente desenvolvidos, mas
seus corações estavam completamente distantes de Deus. No famoso Sermão do
Monte, Jesus traça parâmetros espirituais veementemente contrários ao estilo de
vida farisaico de sua época.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Desse modo, os fariseus poderiam
ser chamados de “religiosos xing ling”, numa alusão aos produtos genéricos ou
falsificados de grandes marcas. Eles apenas pareciam ser espirituais, mas eram
meros legalistas religiosos. Jesus denuncia que eles “atam
fardos pesados <i>e </i>difíceis de
carregar e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos
nem com o dedo querem movê-los. Praticam, porém, todas as suas obras com o fim
de serem vistos dos homens... Amam o primeiro lugar nos banquetes e as
primeiras cadeiras nas sinagogas, as saudações nas praças e o serem chamados
mestres pelos homens” (Mt 23.4-7).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Por causa desse seu exemplo de vida, historicamente,
no sentido figurado, a palavra fariseu passou a indicar o indivíduo que
aparenta santidade, não a tendo; um sujeito hipócrita, fingido.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Pensemos,
portanto, nessa fraqueza humana de primar muito mais pela aparência do que pela
realidade. É nesse terreno fértil que floresce o substrato da “propaganda
enganosa”, qualquer que seja o campo de atividade. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Vários exemplos podem ser
evocados. Um político de moral duvidosa, acusado costumeiramente de corrupção,
mas cujo discurso tem o dom de inebriar os ouvintes, a ponto dos mesmos
esquecerem o que realmente conta. Um pregador eloquente e bem vestido, com discurso
contundente, prometendo riquezas terrenas e um lugar privilegiado no céu, mas
cuja vida está completamente distante do padrão de Deus. Um comercial de
cigarro que faz a ligação do ato de fumar com a virilidade, a competência, a
fama, o sucesso, mas cuja realidade encoberta certamente terminará em câncer e
morte.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A verdade é que, embora nos
achemos pessoas esclarecidas, de algum modo podemos rapidamente ser convencidos
pela forma como as pessoas se expressam, mesmo que tenhamos algumas questões a
respeito do que falam.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Um homem que tentava explicar o
significado da palavra oratória, fez o seguinte comentário sarcástico: “Se você
diz que preto é branco, está sendo tolo. Mas, se enquanto diz que preto é
branco, rugir como um leão, bater na mesa com os punhos cerrados e correr de um
lado da sala para o outro, isso é oratória”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Isso é uma forma jocosa de dizer
que, em geral, as massas são movidas mais pelo estilo que pelo conteúdo. Talvez
porque muitos sofram, mas não queiram saber, de um defectível “complexo de xing
ling”. Buscam mais as aparências que as realidades. Contentam-se com o falso,
desde que isto os permita fazer expressar o status do verdadeiro.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">De acordo com o apóstolo Paulo, chegaria
o tempo em que as pessoas “se recusarão a dar ouvidos
à verdade, entregando-se às fábulas”, quando se afastariam da verdadeira
doutrina de Cristo e seriam tolerantes com aqueles que descaradamente as
ludibriam para que se sintam bem (2 Tm 4.3). Devemos então analisar e avaliar
cuidadosamente tudo o que ouvimos, mesmo que seja proclamado da forma mais eloquente.
Não devemos nos permitir ser seduzidos pela aparência de um produto, ou por
mera oratória.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Na vida espiritual, precisamos
ter certeza a respeito dos que ensinam sobre a Bíblia, se estão “falando a
verdade em Cristo e não mentindo”. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Viver no terreno movediço da
falsidade, principalmente no âmbito espiritual, é prejuízo certo. Aparência e eloquência
nunca substituem a realidade. Jesus nos instrui que a única forma aceitável de
adoração a Deus é aquela feita “em espírito e em verdade”, não uma devoção
“xing ling”, que apenas parece, mas não é.</span></div>
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<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Contam os historiadores que ao cair da tarde do dia 7 de setembro de 1822, às margens do Ipiranga, o príncipe D. Pedro recebeu cartas de Lisboa, ordenando seu retorno a Portugal. Ao lê-las, concluiu que chegara a hora de romper com a Metrópole. Depois de amassar e pisotear as cartas, D. Pedro gritou à guarda de honra: “Amigos, as cortes de Lisboa nos oprimem e querem nos escravizar. Deste dia em diante, nossas relações estão rompidas”. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Após arrancar a insígnia portuguesa de seu uniforme, D. Pedro sacou a espada e gritou: “Por meu sangue, por minha honra e por Deus: farei do Brasil um país livre”. Em seguida, erguendo-se nos estribos e alçando a espada, bradou: “Brasileiros, de hoje em diante o nosso lema será: independência ou morte!”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Depois de quase dois séculos do inverossímil “grito de independência”, não é difícil concluir que o grande desafio à nossa frente é fazer da Independência uma conquista de todos os brasileiros. Independência é a condição de quem tem liberdade ou autonomia. De fato, não há desenvolvimento sadio sem liberdade, assim como não há vida que valha a pena sem o condão da liberdade. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A independência é filha da liberdade; a liberdade é dom de Deus. A verdadeira independência não vem antes, mas depois de estarmos livres: livres das amarras da injustiça, livres das correias da desigualdade social, livres dos grilhões do pecado, livres da corrupção.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Suponha que você se encontre numa área rural, onde as carroças ainda são comuns. Um dia, você observa que a maioria das pessoas decidiu pôr a carroça na frente do cavalo, dizendo: “Eia, cavalo, empurre, empurre”. Mas o cavalo não consegue empurrar a carroça de jeito nenhum. Você pensaria lá com seus botões: “Como esta gente consegue ser tão tola?”. E você estaria certo. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Muitas pessoas, ainda hoje, têm uma ideia de independência exatamente assim. Eles a tomam completamente invertida e ficam se perguntando por que não funciona, como não dá certo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span>Muitos têm dedicado a sua vida para que tenhamos um Brasil verdadeiramente livre. Eu quero estar entre estes. Mas reconheço que somente esforços humanos, sem a graça de Deus, pouco podem produzir. Precisamos da ajuda de Deus, sim, precisamos buscá-lo. O salmista Davi disse: “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor” (Sl 33.12). Precisamos embasar os nossos esforços cívicos com a força da oração, pois “muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (Tg 5.16).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Gostaria de evocar a conhecidíssima oração ensinada por Jesus, “O Pai Nosso”, para nos ajudar a orar pelo Brasil. Assim, ao orarmos: “Pai nosso que estás nos céus”, expressamos que todos estamos sob o mesmo manto protetor, somos todos iguais perante Deus. A igualdade é a base da justiça. A justiça é o fundamento da paz. A paz é a fonte da liberdade. A liberdade é o alicerce da independência. E acima de tudo isso, Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao dizermos: “Santificado seja o teu nome”, nossa alma se eleva à presença de Deus e reconhece o caráter santo, bondoso e justo de Deus, conforme já acontece nos céus. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando suplicamos: “Venha o teu reino”, identificamos o desejo de aplicação dos atributos e poderes de Deus em nossa vida, individual e nacional. Por isso, acrescentamos: “Seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus”. Isso identifica que desejamos sinceramente a aplicação direta da influência divina, pessoal e geral, sobre a sociedade e o lugar onde vivemos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Temos necessidades físicas e milhões de brasileiros ainda vivem famintos. Então pedimos: “Dá-nos o pão”, pois cremos, como disse Jesus, que o Pai conhece as nossas necessidades antes mesmo de lhe pedirmos (Mt 6.8).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Sabendo que nossa terra está cheia de pecados, então rogamos: “Perdoa os nossos pecados”. Topamos continuamente com este obstáculo, especialmente por causa da nossa natureza decaída. Para que obtenhamos a condição de espiritualidade e sintamos a presença de Deus em nossas vidas, precisamos que Deus remova esse obstáculo pela eficácia do sangue de Jesus, pois “ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.7,9).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Como desejamos ver o nosso povo vivendo honestamente e compromissado com a justiça, oramos intensamente: “Não nos deixes cair em tentação”. Ora, sabemos que a vitória sobre qualquer tentação é extremamente necessária para quantos querem andar no caminho de Deus. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Como anelamos que as pessoas sérias desejem se livrar do câncer da corrupção, violência e maldade, suplicamos humildemente: “Livra-nos do mal”. Pedimos então para Deus ajudar o Supremo Tribunal Federal a julgar justamente e condenar os corruptos petistas do mensalão. O livramento que Deus conceder ao Brasil nessa esfera, finalmente, poderá ser o embrião da vitória completa sobre os grilhões da corrupção.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Por fim, oramos: Deus, seja o Senhor do Brasil, para que sejamos livres, independentes e felizes!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Nos idos de 1968, um homem negro
americano, o Rev. Martin Luther King, mudou a história de seu país encabeçando a
luta pela igualdade dos direitos civis para negros e brancos, contra o regime
de segregação racial que vigorava nos Estados Unidos. Isto o fez ganhar o Nobel
da Paz. Pacifista, ele lutou contra o “apartheid” americano com passeatas,
greves, negociações e muitos discursos. O seu mais importante discurso, porém,
foi celebrizado numa frase: “Eu tenho
um sonho”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O segredo da tenacidade de sua vida é
que ele era movido por este lema, cujo sonho não é produto da imaginação, uma
mera fantasia, ilusão ou quimera; é, antes, um desejo veemente, uma aspiração,
cuja idéia, de tão dominante, é perseguida com interesse e determinação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Parece-me que a nossa geração sonha cada
vez menos. E menos ainda são aqueles que sonham e vivem os sonhos de Deus. A
Bíblia nos relata que José, na sua geração, recebeu de Deus os sonhos que
seriam as diretrizes de toda a sua vida, ousou vivê-los e por eles se dispôs a
pagar um alto preço (Gn 37.5-10).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">José teve sonhos tão nítidos e
fortes que acabaram se tornando o grande anseio de sua alma, a mola propulsora
de sua existência. No início, ele pensara que sua família lhe daria algum
reconhecimento por isto. Mas, ao contrário, seus irmãos o odiaram, pois ele
sonhava os sonhos de Deus, que consistiam na indicação profética de que ele teria
proeminência e assumiria posição de liderança e autoridade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Veja o que ocorreu com José. Seus irmãos
lançaram-no numa cisterna, depois o venderam como escravo, pois não sonhavam os
sonhos de Deus como José o fazia. Quando perceberam que José, nascido do mesmo
pai, morando sob o mesmo teto e comendo a mesma comida, era um homem que tinha
fome de Deus, buscava as coisas do Alto para a sua vida, simplesmente
rotularam-no de “sonhador”, isolaram-no, para depois matá-lo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Podemos aprender uma lição com isto.
Quando temos um sonho dado por Deus, e alguém do nosso lado não acompanha o
nosso sonho; quando no grupo cada indivíduo tenta dar encaminhamento próprio às
coisas e fazer prevalecer os seus planos pessoais; quando alguns não querem sonhar
os sonhos de Deus e acabam ficando contra quem o faz; o resultado é que podemos
sofrer, passar por lutas e enfrentar muitas dificuldades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Porém, quem sonha os sonhos de Deus
é diferente. Não se trata de uma questão de aparência, mas de perspectiva. Não
somente o “sonhador” é visto de modo diferente, mas também vê tudo de modo
diferente<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Deus tem sonhos maravilhosos para
dar a cada um de nós, como deu a José. Como é bom podermos viver os sonhos de Deus!
Às vezes queremos sonhar os nossos sonhos: o sonho de ter, de fazer, de ser
reconhecido. Mas a melhor coisa que existe não é ter um sonho próprio, mas
sonhar um sonho que vem do coração de Deus, cujas boas obras correspondentes
Ele preparou de antemão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Deus não está procurando pessoas que
queiram apenas sonhar seus próprios sonhos. Deus está procurando quem possa ouvir
a Sua voz, para sonhar e viver o que Ele tem preparado. Os caminhos de Deus são
melhores que os nossos, porque são perfeitos, mais altos e mais sublimes. Outra
diferença fundamental é que os sonhos de Deus são proféticos, sempre se cumprem.
Pode passar mais tempo, podemos sofrer ou ser incompreendidos, mas, no tempo
certo, Deus vai cumpri-los.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando sonhamos os sonhos de Deus,
as pessoas podem nos olhar de soslaio, chamar de fanáticos e colocar outros
rótulos, podem nos colocar dentro de uma “cisterna”, mas não devemos temer.
Antes, devemos esperar o tempo de Deus, pois da obscuridade Ele pode nos alçar
à proeminência, ao lugar onde planejou que alcancemos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Pode ser que nos oprimam e nos vendam
como escravos, relativamente falando. Pode ser que nos diminuam ou obstruam o
nosso caminho, ou que se levante uma pessoa mundana para corromper a nossa vida.
Porém, se sonhamos os sonhos de Deus, seremos fortes e poderemos dizer: “De modo
algum me perderei, pois estou vendo os sonhos do meu Deus e não vou trocá-los
por nada que o mundo oferece”. Isto porque sabemos que a glória do que Deus preparou
é maior do que tudo quanto o mundo oferece.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Há sonhos
e sonhos. Não devemos
colocar o nosso coração em coisas passageiras e perecíveis, nem nos obstáculos
à frente. É preciso, antes, compreender aonde nossos sonhos nos levarão, se
eles têm ou não a bênção de Deus. E isso tem a ver com o nosso destino eterno. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Sonhar e viver os sonhos de Deus é
incomparavelmente melhor, não tem prazo de validade e não possui nenhuma
contraindicação. Sábio é quem confia em Deus e segue o Seu caminho.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Nas
Olimpíadas de 1968, John Stephen Akhwari, da Tanzânia, foi o último colocado na
Maratona. Ele correu a maior parte do percurso de 42 quilômetros pelas ruas da
Cidade do México com uma perna enfaixada e sangrando, sentindo dores a cada
passo, pois sofrera uma queda logo no início da corrida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Muito
depois da chegada dos competidores, ele entrou no estádio para a volta final,
acompanhado pelas motocicletas da escolta policial, cujas luzes piscavam
iluminando a noite fria e escura. O mundo assistiu pela televisão quando as
arquibancadas romperam em aplausos ritmados, que se tornaram cada vez mais
fortes à medida que ele rodeava o campo e cruzava a linha de chegada. Todos
vibravam como se ele tivesse vencido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"> Mais
tarde, perguntado sobre por que tinha suportado a dor, em vez de desistir da
corrida, Akhwari pareceu perplexo e respondeu simplesmente: “Acho que vocês não
entenderam. Meu país não me enviou à Olimpíada para começar a corrida. Eu fui
enviado para completar a prova”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Por este
exemplo, podemos comparar a vida a uma competição de maratona, com largada e
chegada. Há muitas provas diferentes, na vida e nos esportes, as quais exigem
as mais variadas gradações de esforços. Portanto, cada pessoa é responsável
pela própria escolha de como enfrentará as competições da vida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Não são
poucas as pessoas que começam, mas não sabem como terminar. Perdem-se em algum
lugar no caminho, cometem erros que as atrasam ou inviabilizam a sua
trajetória. Há também aqueles que sequer sabem para onde estão indo, andam a
esmo, sem alvos específicos, sem metas claras, de modo que qualquer caminho as
levará para lugar nenhum. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Há os que,
sob o peso das exigências normais da vida, perdem o compasso e desistem, deixam
de lutar, ficam paralisados diante dos obstáculos, deixam de buscar seus alvos,
prendem-se ao passado e, deprimidos, entregam-se às lembranças de conquistas de
outrora. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas há
também aqueles, como Akhwari, que lutam até o fim, começam e terminam, e
completam a prova com a certeza de que, a despeito das adversidades, deram o
melhor de si e chegaram lá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O apóstolo
Paulo, em seus ensinos, fez essa relação entre a vida e o esporte. Ele tratou
especialmente de dois princípios elementares que, se seguidos, remeteriam as
pessoas à conquista de sua retumbante vitória na vida. Aos coríntios, que
viviam certos descontroles na comunidade, ele disse: “Todo
atleta em tudo se domina, agüenta exercícios duros porque quer receber uma coroa
de folhas de louro que, aliás, não dura muito. Mas nós queremos receber uma
coroa que dura para sempre” (1 Co 9.25).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Ao
jovem líder Timóteo, que vivia os altos e baixos de sua inexperiência e
timidez, escreveu: “O atleta que toma parte numa corrida não recebe o prêmio se
não obedecer às regras da competição” (2 Tm 2.5).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">São
várias as lições que aprendemos desses conceitos. Na vida, temos de aprender a exercer
domínio próprio, de modo a não permitir que as circunstâncias venham a ser os
elementos determinantes dos nossos alvos e da nossa carreira. Isso mostra que a
nossa maior luta não é contra os outros, mas contra nós mesmos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Dominar
a si próprio é um dos maiores desafios da vida. A disciplina é, portanto, a
marca maior de uma pessoa vitoriosa. Aquele que se domina, aprende também a dar
o melhor de si. Em fazendo assim, mesmo que não venha a ser melhor do que um ou
outro, certamente terá a consciência tranquila de ter feito o melhor que pôde.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Precisamos,
igualmente, nos preparar e treinar, para quando as oportunidades chegarem, não
sejamos por elas surpreendidos. O valor intrínseco de nossos alvos na vida é
que determinará o tipo de preço que estaremos dispostos a pagar para alcançar a
nossa meta. Quanto mais elevado o ideal, maior o preço. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Há
também a lição de que, na vida, existem regras e princípios que devem ser
observados. Não há atalhos, não podemos queimar etapas; é preciso percorrer o
caminho todo e completar a prova.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Outra
lição é que precisamos decidir que tipo de luta enfrentaremos. Um atleta decide
a prova em que competirá, aquela que seja adequada à sua resistência. Isso
indica que há a pessoa certa para o lugar certo. Um maratonista não será apto a
correr cem metros rasos, e vice-versa. Em outras palavras, não temos de tentar
ocupar o lugar de outra pessoa, mas descobrir o nosso lugar na vida e por ele
lutar até a conquista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A
maior lição, porém, tem a ver com o nosso destino eterno, se a escolha que
fizermos na vida incluirá ou não obedecer a Deus. Alguns vão preferir meros
aplausos humanos na terra. Mas quem escolhe andar com Deus vencerá as
competições da vida e herdará a glória eterna.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
webmasterhttp://www.blogger.com/profile/00337651066909718308noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3197007976993703489.post-49690039086301621792012-08-18T19:48:00.001-03:002012-08-18T19:48:45.655-03:00Que modelo de pai sou eu? <br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Agora
que estamos um pouco distantes do Dia dos Pais, no qual fomos paparicados e
inflados em nossos egos, é bom meditarmos sobre que modelo de pais temos sido,
uma vez que a figura do pai numa família é fundamental, pois dele deriva, de várias
formas, a formação psicológica e emocional dos filhos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">É natural que os filhos consigam ver
na figura paterna um papel quase cinematográfico, o de herói; e outros papéis
coadjuvantes, traduzidos em adjetivos como amigo, provedor, defensor,
consolador, protetor. Por isso, cada pai deve tomar tempo para refletir a
respeito do tipo de influência que tem sido principalmente aos filhos. A Bíblia
diz: “Os filhos são herança do Senhor”. Isto aponta para a responsabilidade de
prestar contas a Deus sobre que tipo de pais temos sido (Sl 127.3). Sendo
assim, é bom que cada pai se pergunte: Que modelo de pai sou eu?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Muitos pais têm a experiência de ouvir
do próprio filho pequeno a seguinte afirmação: “<em><span style="font-style: normal;">Papai,
quando eu crescer quero ser como o senhor”. E qual pai não se emociona ao ouvir
tão inocente desejo? Quem, no mínimo, não </span></em>medita a respeito do
modelo de pai que tem sido e sobre o exemplo que está passando aos filhos? Os
pais sensatos, ao ouvirem esta expressão de desejo infantil, precisam ficar mais
atentos, não para apresentar exemplos aparentes, mas atitudes sinceras que
possam ser seguidas pelos seus pequeninos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma boa referência para ajudar nessa
avaliação é lembrar de seu próprio pai, do exemplo que foi, da influência que
deixou. Bem ou mal, cada um de nós traz as marcas do pai e, muitas vezes, as
reflete na vida. A própria relação entre nós e Deus, o Pai, pode ser afetada,
positiva ou negativamente, a partir da realidade benéfica ou maléfica que recebemos
como legado de nossos pais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A sociedade ocidental tem sido
marcada por profundas mudanças nas relações familiares. Certos ventos de uma
pretensa modernidade têm deixado um rastro de confusão no aspecto
comportamental dos filhos, pois não poucos pais deixaram de compreender os
limites de sua responsabilidade no lar. Em nome da liberdade, confundem
tolerância com frouxidão moral, permissão com permissividade, falta de
disciplina com moderna psicologia familiar. Como resultado, há uma geração de jovens
que desconhecem limites e se sentem emocionalmente inseguros por não terem uma
forte referência moral e ética nas fronteiras do próprio lar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">A resposta à indagação sobre que modelo
de pai somos vai determinar o legado que deixaremos aos nossos filhos e também
vai dizer que tipo de filhos teremos. O exemplo (fidelidade, integridade,
equilíbrio) é um dos maiores legados que um pai pode deixar aos filhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Os pais não devem transferir exclusivamente
a outros (estado, escola, igreja, por exemplo) a formação moral e ética dos
filhos. A Bíblia orienta: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e,
ainda quando for velho, não se desviará dele” (Pv 22.6). Não basta ensinar “o
caminho”, tem de dar exemplo, andar “no caminho” com o filho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Aos filhos cumpre obedecer aos pais
e honrá-los, “pois isto é justo” diante de Deus. Os pais devem criar seus
filhos numa vida disciplinada, mas não devem abusar de sua autoridade e
suscitar ira nos filhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">O General Douglas
MacArthur, Comandante-em-Chefe das Forças Aliadas no Pacífico na 2ª Guerra
Mundial, ao escrever a famosa “Oração de um pai”, revelou o modelo de pai que
queria ser ao mostrar como desejava que seu filho fosse: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">“Senhor, dá-me um
filho que seja forte o bastante para saber quanto é fraco; e corajoso para se
enfrentar a si mesmo quando tiver medo; que seja orgulhoso e inflexível na
derrota inevitável, mas humilde e manso na vitória. Que ele te conheça e saiba
que se conhecer a si mesmo é a pedra angular do saber. Guia-o, eu te peço, não
pelo caminho fácil do conforto, mas sob a pressão e o aguilhão das dificuldades
e dos obstáculos. Que ele aprenda a manter-se firme na tempestade; e a ter
compaixão dos malogrados. Dá-me um filho de coração puro e ideais elevados; que
saiba dominar-se antes de procurar dominar os outros. Que aprenda a rir, mas
que não desaprenda a chorar; que tenha olhos para o futuro, mas nunca esqueça o
passado. E depois que lhe tiveres concedido todas estas coisas, dá-lhe
compreensão bastante para que seja sempre um homem sério, sem contudo se levar
demasiado a sério. Dá-lhe humildade, Senhor, para que possa ter sempre em mente
a simplicidade da verdadeira grandeza, a tolerância da verdadeira sabedoria, a
humildade da verdadeira força. Então, eu, seu pai, ousaria murmurar: não vivi
em vão.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoTitle" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;">Então, se você,
pai, quer ser um modelo para seu filho, sua oração deveria ter este cerne: “Senhor,
ajude-me a ser aquele homem que eu oro para que meu filho se transforme”.</span><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 12pt;"><o:p></o:p></span></div>
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<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Uma atleta do salto com vara desiste
de saltar e é eliminada, mas culpa o vento. Outra é desclassificada e
desculpa-se dizendo ter sentido uma “coisa ruim”. Um corredor tropeça na
barreira e cai na pista. Outro sente um estiramento muscular e desiste da prova.
Ginastas erram em movimentos costumeiros e deixam de fazer a performance
perfeita. Embora cotados ao ouro olímpico, foram vencidos e ficaram pelo
caminho. Outras oportunidades certamente virão, mas eles estarão prontos para
seguir em frente? Só o tempo dirá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Nos esportes, assim como na vida,
depois de um tropeço numa prova, muitas vezes é preciso coragem para seguir em
frente. Foi o que aconteceu com o patinador Paul Wylie nas Olimpíadas de
Inverno de Calgary, em 1988. Ele estava muito nervoso quando começou sua
apresentação diante de 20 mil pessoas e de uma audiência de milhões de
telespectadores. Então, em seu primeiro salto, algo deu errado. Ele escreveu:
“Um segundo depois minha mão toca o gelo; a lâmina do patim não segura. Começo
a escorregar e agora percebo: estou caindo. Tudo o que ouço, ao cair no gelo, é
o murmúrio empático do que parece ser um milhão de vozes”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Por uma fração de segundo, Wylie
ficou diante de uma escolha: podia concentrar-se no erro e desistir, ou podia
continuar patinando e fazer o melhor que pudesse. Naquele momento, este Salmo
veio à sua mente: “O Senhor firma os passos do homem bom e no seu caminho se
compraz; se cair, não ficará prostrado, porque o Senhor o segura pela mão” (Sl
37.24). Ele continuou sua apresentação e decidiu patinar “de todo o coração,
como para o Senhor” (Cl 3.23). Quando terminou, a plateia irrompeu num aplauso
entusiasmado, reconhecendo sua coragem e determinação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">O esporte serve como espelho para a
vida. Podemos ser derribados por conta de um mero acidente ou por um ataque
poderoso. Um ente querido pode morrer, podemos perder o emprego, ou ser
ignorados numa promoção. Podemos desanimar devido à queda em alguma tentação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Mas precisamos ter isto em mente:
cair é uma coisa; desistir é outra. Se nos levantarmos novamente, reafirmarmos
nossa fé na vida e continuarmos, com a ajuda de Deus, não seremos totalmente
derrotados. Pode ser apenas uma batalha perdida, mas de uma guerra a ser
vencida, se tivermos coragem para seguir em frente e fazer a coisa certa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">A vida teima em desfilar diante de
nossos olhos pelas lembranças que evoca. Celebramos quando lembramos dos
sucessos, mas nos entristecemos ou ficamos frustramos quando relembramos dos
insucessos. A reação varia de pessoa para pessoa, mas alguns se deixam ficar
prisioneiros das próprias lembranças amargas. Para esses a vida estanca e perde
o sentido. Não querem planejar mais, deixam de sonhar, procuram deixar as
coisas como estão para ver como ficarão. Elas se questionam se vale a pena
continuar, se vale a pena viver. Para elas tanto faz, tudo é a mesma coisa:
dor, frustração, perdas, lembranças amargas. Ficam estacionadas na amargura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">De qualquer modo, não poucas vezes a
vida proporciona excelentes oportunidade para limparmos a poeira dos insucessos
e curarmos as marcas dos infortúnios, fazendo dessas oportunidades um vetor de
um novo começo. No afã de seguir em frente, precisamos corajosamente
estabelecer novos alvos. Não basta fazer novas promessas fora da realidade,
aquelas que não necessariamente precisam ser cumpridas, mas que servem somente
como desencargo de consciência. Nossos alvos precisam funcionar como um
referencial seguro, como um Norte na vida agitada que levamos hoje. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<strong><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-weight: normal;">Não sei de suas
metas e nem conheço os seus sonhos, mas sei de alguém que pode ajudar você a
alcançá-los. Entre o início e o fim de cada batalha da vida, em cujo caminho
você certamente passará por situações difíceis, apertadas ou dolorosas, você
poderá contar com a ajuda de Jesus. </span></strong><strong><span style="font-family: "sans serif"; font-weight: normal;"><o:p></o:p></span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<strong><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-weight: normal;">Se quisermos
seguir em frente para conquistamos terrenos nunca antes pisados, teremos de ter
coragem, determinação e esforço, mas precisamos da ajuda de Jesus. <o:p></o:p></span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<strong><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-weight: normal;">Se você confiar
em Jesus, Ele lhe mostrará que nem o infortúnio, nem a dor, nem a tragédia, nem
o mal, nada disso se constituirá na última palavra na sua vida; antes, sendo
Jesus “o primeiro e o último”, o Senhor da história, Ele dará a última palavra
a seu respeito e estará sempre ao seu lado para lhe fazer saber o quanto será
importante todo o bem que Deus lhe dará. <o:p></o:p></span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<strong><span style="font-family: "Verdana","sans-serif"; font-weight: normal;">Para termos vida
plena e vitoriosa não podemos prescindir da ajuda do Senhor Jesus. Uma pessoa
sábia não ignorará a importância de Cristo na sua vida, nem fingirá que está
tudo bem, quando não está. A melhor atitude para quem quer seguir em frente e
alcançar plena vitória na vida é confiar em Jesus. Faça como o salmista: “</span></strong><span style="font-family: "Verdana","sans-serif";">Entrega o teu caminho ao Senhor,
confia nele, e o mais ele fará.” Coragem!</span></div>
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<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">No estádio Rose Bowl, o mesmo onde o Brasil sagrou-se tetracampeão de futebol, o Tech Golden Tornado da Geórgia teve uma inusitada vitória de 8 X 7 sobre os Golden Bears da Califórnia, no futebol americano, nos idos de 1929. A margem de vitória veio de uma jogada no primeiro tempo, quando ainda nenhum dos dois tinha marcado. O Tech tinha a bola em seu próprio campo, mas errou o alvo. Roy Riegels, zagueiro central do Califórnia e capitão do time, apanhou a bola e partiu para a linha de gol do Geórgia. Mas depois de alguns passos, ficou desorientado, talvez por ter levado uma pancada, girou em volta e rumou para a sua própria trave.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Setenta mil torcedores aturdidos assistiam enquanto Roy corria contra o seu próprio gol. Um de seus colegas de equipe o perseguiu, e finalmente o alcançou, agarrando-o a uns 30 centímetros do gol. Desapontado demais, Roy caiu no chão, tirou seu capacete e mostrou seu desalento. O Califórnia tentou reverter a situação, mas o Geórgia interceptou o chute, marcando 2 pontos de diferença, assegurando-se da definitiva margem de vitória.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">O intrigante no caso não é o longo caminho errado percorrido, mas sim o fato de o treinador Price ter escalado Roy Riegels para o segundo tempo, avisando ao time que a mesma equipe que tinha jogado no primeiro tempo jogaria no segundo.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">No vestiário, sentado num canto, Roy estava com uma manta por sobre a cabeça e a face amparada nas próprias mãos, inconsolável, chorando como um bebê.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Porém, Roy pareceu não ter ouvido seu treinador, nem respondeu à situação. Então Price foi até ele, pôs as mãos sobre os seus ombros e disse: “Roy, levante-se e volte. Foi só o primeiro tempo da partida que acabou”.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Price deu a Roy uma segunda chance. E uma segunda chance é tudo o que muitos precisam para recomeçar a vida. Do mesmo modo, não raras vezes o Senhor Deus nos concede uma segunda chance. Eu diria até que o Senhor é o Deus da segunda chance.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Lembro-me de Pedro. Impulsivo, falante, parecia tudo poder, mostrava-se forte; mas por três vezes negou que conhecia Jesus. Aliás, o próprio Jesus havia predito que ele o trairia. Pedro, impulsivamente como sempre, jurou que isso jamais aconteceria. Mas aconteceu!</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Pedro desabou, chorou amargamente, desistiu de lutar. Quando Jesus ressuscitou, ao encontrá-lo na beira do Mar da Galileia, não o censurou. Pedro negara a Jesus três vezes diante de uma fogueira. Jesus constrói uma fogueira para fazer frente às “chamas da negação” que ainda ardiam na alma de Pedro. Então, por três vezes Jesus lhe perguntou: “Pedro, tu me amas?”. Saindo daquele encontro, depois de reafirmar o seu amor pelo Senhor, Pedro teve a sua segunda chance e foi transformado num dos maiores líderes cristãos da história.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Maria Madalena fora uma prostituta. Ao encontrar-se com Jesus, teve a vida transformada. Apostara toda a nova vida na construção de um reino eterno, o do Messias. Mas Jesus morre. Parecia tudo acabado. Sem futuro, talvez temesse voltar à velha vida. Mas ela vai ao túmulo para levar unguentos, pois, assim como os outros discípulos, não acreditava que Jesus ressurgiria dos mortos.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Achou o túmulo aberto, sem o corpo. Então Jesus lhe apareceu. Pensando ser o jardineiro, ela pediu que lhe mostrasse onde colocaram o corpo do Senhor. Nessa hora, Jesus lhe chamou pelo nome: “Maria!” Que doce! Ela tinha um nome. Sabia que tinha agora uma segunda chance. Depois disso, ela se tornou a primeira mensageira da ressurreição do Senhor Jesus.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Davi era um simples pastor em Israel. Sensível de coração, era poeta, cantor e salmista; mas também tinha a fibra de um guerreiro. Numa batalha quase perdida, venceu o gigante Golias. Depois, tornou-se rei de Israel. Ele tinha tudo: fama, poder, riquezas... e mulheres. Mas um dia, falhou fragorosamente: seduziu e engravidou a mulher de um general do seu exército. Com medo de ser descoberto, urdiu uma trama para matá-lo. E conseguiu.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Ele pensou que tudo estava resolvido. Mas Deus o confrontou por intermédio de um profeta. Todo o povo ficou sabendo. Ele virou motivo de escárnio. Mas se arrependeu, pediu perdão a Deus, e teve a sua segunda chance. Depois disso, acertou o passo e compôs maravilhosos salmos sobre a misericórdia de Deus.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Há, porém, os que não buscam uma segunda chance. São como Judas. Depois de trair a Jesus, em vez de arrependimento, sentiu apenas remorso. Em vez de pedir perdão, saiu para enforcar-se.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;"> </span><br style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;" /><span style="font-family: "Helvetica Neue",Arial,Helvetica,sans-serif;">Você pode reagir como Pedro, Madalena ou Davi. Ou pode sucumbir como Judas. Mas saiba que Deus está pronto a dar-lhe uma segunda oportunidade. Porque, independentemente de seu erro, ou da sua atitude pecaminosa, o Senhor é o Deus da segunda chance. Portanto, levante-se, busque a Deus, pois ainda há esperança! Deus ama você!</span></span></div>webmasterhttp://www.blogger.com/profile/00337651066909718308noreply@blogger.com0