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sábado, 26 de fevereiro de 2011
Consagrados Rumo ao Centenário
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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Fazendo as escolhas certas
Na noite que antecedeu a crucificação de Jesus, dois discípulos seus escolheram se voltar contra Ele. Judas Iscariotes o traiu com um beijo, levando seus inimigos ao local onde o mesmo se encontrava. Pedro negou três vezes que o conhecia, não em um tribunal, mas na presença dos serviçais do sumo sacerdote.
Há uma coisa em comum entre esses dois discípulos: cada um fez a sua própria escolha. No entanto, há uma enorme diferença entre o que escolheram fazer em seguida. Judas, cheio de remorsos, saiu para enforcar-se. Pedro, imerso nas dores de sua alma, derramou amargas lágrimas de arrependimento. De qualquer modo, se um deles fosse você, afinal, que caminho escolheria?
A vida é assim, a toda hora temos de tomar decisões. Evidentemente, há aquelas coisas corriqueiras que requerem tomadas de pequenas decisões, a maioria das quais nem nos damos conta, como a escolha da roupa ou o que comer. Porém, há decisões vitais que testarão inexoravelmente a nossa habilidade de fazer escolhas adequadas, as quais definirão não somente a nossa satisfação pessoal, mas também o nosso destino.
O que geralmente é difícil de avaliar, na pesagem entre as escolhas certas e as erradas, é para onde a balança penderá no final das contas. Isso, todavia, é algo que a maioria das pessoas costuma evitar.
Muitos livros têm sido escritos para ajudar pessoas a tomarem decisões na vida. A maioria é de uma complexidade tão elevada que geralmente é inócua à maioria dos mortais. Mas há conselhos que podem nos ajudar nas nossas escolhas.
Há um poema, de autor desconhecido, que oferece conselhos simples e seguros de como coisas importantes podem merecer a nossa atenção e cujas escolhas a elas agregadas não são complicadas, que transcrevemos a seguir:
AMANHÃ PODE SER MUITO TARDE
“Se você está bravo com alguém e ninguém faz qualquer coisa para consertar a situação, conserte-a você. Talvez hoje essa pessoa ainda queira ser seu amigo e, se você não consertar, amanhã pode ser muito tarde.”
“Se você está apaixonado por alguém, mas a pessoa não sabe, diga isso a ela. Talvez essa pessoa também esteja apaixonada por você e, se não falar hoje, amanhã pode ser muito tarde.”
“Se você deseja mostrar o seu afeto e dar um abraço em alguém, então dê. Talvez essa pessoa também queira o seu abraço e, se você não fizer isso hoje, amanhã pode ser muito tarde.”
“Se você ama uma pessoa e acha que ela te esqueceu, diga isso a ela. Talvez essa pessoa sempre o amou e, se você não lhe disser hoje, amanhã pode ser muito tarde.”
“Se você precisa da amizade de alguém, deve abrir seu coração e dizer-lhe isso. Talvez ela precise disso mais que você e, se você não declarar hoje, amanhã pode ser muito tarde.”
“Se você realmente tem amigos aos quais aprecia, fale-lhes isso. Talvez também o apreciem e, se partem ou vão embora, amanhã pode ser muito tarde.”
Parece simples, mas tomar essas decisões exigirá sempre que enxerguemos para além do próprio nariz e nos concentremos na dignidade básica de uma alma que não se paute pela rasoura de desculpas banais.
Quando erramos, a coisa mais importante é o que fazemos depois. Se perdemos a cabeça e maltratamos um colega de trabalho... Se dissermos algo cruel a alguém da nossa família... Se nos damos conta de que estamos cheios de maus pensamentos... o que fazer depois?
Temos várias opções. Algumas tortuosas e erradas. Podemos arranjar desculpas para justificar o nosso mau comportamento, ou colocar a culpa em outra pessoa. Podemos também ignorar a Deus.
Temos também a opção de fazer a coisa certa. Ao errarmos contra alguém, ou ao pecarmos contra Deus, a primeira coisa a ser feita é reconhecer o próprio erro e pedir perdão. Podemos pedir a ajuda de Jesus, o nosso Advogado, e pedir perdão a Deus, confessando os nossos pecados.
Está escrito: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9).
A maior decisão da vida, porém, refere-se à escolha que tomaremos em relação a Jesus. Aceitá-lo como Salvador, ou rejeitá-lo. Seguir o exemplo de Pedro ou o de Judas. Você vai fazer a escolha certa?
Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
PASTOR SAMUEL CÂMARA MINISTRA NO CULTO DA FRENTE PARLAMENTAR EVANGÉLICA
Foi extremamente produtivo e emocionante o culto da Frente Parlamentar Evangélica desta quarta-feira, 16 de fevereiro no Plenário 2, anexo II da Câmara dos Deputados. O Pastor Samuel Câmara antes de ministrar a palavra apresentou um vídeo da história e do centenário das Assembléia de Deus no Brasil, convidando a todos para, no mês de Junho (2011), participarem das comemorações dos 100 de fundação da igreja em Belém do Pará.
Ao pregar, o Pastor Samuel citou passagem bíblica registrada em Mateus 14:27 "Tende bom ânimo, sou eu, não temais". O texto é do contexto da multiplicação dos pães, ocasião em que Jesus pediu aos discípulos que entrassem no barco e fossem para o outro lado do mar, enquanto ele despedia a multidão saciada. No meio do mar, desestabilizado pelas ondas, o barco balança e os discípulos se apavoram, mas Jesus aparece andando sobre as águas com uma palavra de ânimo num momento de medo: "Tende bom ânimo, sou eu".
"Trazendo pra hoje, em muitos casos, vez por outra, nos deparamos com coisas que parecem fantasmas, mas não são. Não tenhamos medo! Enfrentemos encorajadamente as circunstâncias porque o Senhor continua caminhando na nossa direção", afirma o pregador. Pastor Samuel ao concluir a mensagem declarando aos parlamentares que eles são os melhores de Deus para essa 54ª Legislatura.
O cantor de pagode Vaguinho louvou ao Senhor com a música "Segura na mão de Deus". A RBN (Rede Boas Novas) estará cobrindo as celebrações das quartas-feiras no Congresso Nacional.
Deputado João Campos (PSDB-GO) escalou para a próxima quarta-feira (23), as deputadas Benedita da Silva (PT/RJ) e Rosinha da Adefal (PTdoB/AL) para dirigir e pregar respectivamente. A deputada e cantora Lauriete estará louvando ao Senhor.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Vivendo sob o signo da coerência
Certa feita, em Londres, um pastor pegou um ônibus, pagou a passagem, recebeu o troco e foi sentar-se. Ao contar o dinheiro, deu-se conta de ter recebido uma quantia maior que a devida. Decidiu, então, retornar e devolver o excedente ao cobrador. “O senhor me deu dinheiro a mais” – disse o pastor. O cobrador respondeu: “Eu sei. Estive ontem na sua igreja e o vi pregando sobre fidelidade. Eu só queria saber se o senhor vive o que prega”.
A primeira vez que ouvi essa história, tive inevitavelmente de perguntar a mim próprio se o que eu pregava batia com o tipo de vida que eu estava a viver. Isso é o mínimo que uma pessoa sensata pode fazer. Ou então, viver no limite inescrupuloso do princípio máximo da hipocrisia, que diz: “Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.
Todos sabemos que a ética nos ensina a viver sob o signo da coerência e que nossas ações devem, no mínimo, corresponder ao que falamos. Isto porque, independentemente da posição que ocupamos na sociedade, todos seremos cobrados quanto a isso. E quanto maior a posição, maior a cobrança. Como disse Jesus: “Àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido; e àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão” (Lc 12.48).
Não apresentar coerência nesse ponto equivale ao resultado decorrente de limpar o lado de uma vidraça e deixar o outro sujo. A visão ficará sempre embotada. Desse modo, quando pessoas investidas de autoridade são um mau exemplo, porque as palavras não condizem com suas ações, isso causa uma deformidade no psiquismo coletivo de seu grupo social, gerando insegurança e instabilidade nas relações sociais.
No mundo, há inúmeros exemplos de partidos políticos que, enquanto pequenos e fora do poder, primavam pela pregação da coerência e exigiam de seus pares e opositores correção na coisa pública. Porém, depois que assomaram ao poder, não poucas vezes pisaram em tudo o que pregavam. Só restou aos sociólogos de plantão entender o que aconteceu na esteira de sua mudança radical em sentido contrário. Mas, no geral, isso pode indicar pelo menos duas coisas: ou pregavam o que não tinham ousadia para viver, ou passaram a viver o que não tiveram coragem para pregar.
Ora, se isso é, de certo modo, comum aos partidos políticos (pois todos eles são, vez por outra, colocados em xeque entre o que afirmam em seus programas de governo e o que fazem quando assumem cargos executivos), tal só se estabecele porque há uma tolerância de grande parte da sociedade.
Por exemplo, na época da eleição, os candidatos tentaram passar a impressão de que, uma vez eleitos, transformariam a vida num mar de rosas. Na campanha, houve “solução” para todo tipo de problema.
Porém, a hora de checagem da coerência chegou. Agora que a presidenta, juntamente como os novos governadores, deputados e senadores assumiram seus cargos, será fácil constatar se as promessas foram feitas para serem cumpridas, ou se os problemas permanecerão intocados até à próxima eleição.
Pergunta-se: o que anda errado com um país, quando suas lideranças mentem ou, por incoerência ética, dizem uma coisa e fazem outra? O que fazer quando juízes se colocam acima da lei, como a fazer valer que, embora todos sejam iguais diante da lei, são desiguais perante o juiz? O que dizer quando líderes religiosos, legisladores e educadores dizem uma coisa em público e fazem outra em privado?
Quando isso acontece, a pergunta que não quer calar é essa: que lições estamos a transmitir aos nossos filhos?
A Bíblia é riquíssima em orientações para que mantenhamos a coerência entre o que falamos e o que vivemos. Paulo questiona: “Tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas? Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? (Rm 2.21,22).
Jesus afirma: “Seja, porém, o vosso falar: sim, sim; não, não” (Mt 5.37). O que Ele está dizendo é óbvio: as nossas palavras têm de estar sob o signo da coerência. Ou seja: quando empenhamos nossa palavra, temos de cumpri-la; nossas ações posteriores devem corresponder ao compromisso dessa mesma palavra.
Apenas como exemplo, devemos nos lembrar do que foi dito a um eloquente pregador, o qual vivia na incoerência de pregar bonito e viver na fealdade de detestáveis maus costumes: “O que vives fala tão alto que não consigo escutar o que pregas”.
Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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sábado, 5 de fevereiro de 2011
A receita nossa de cada dia
Pois é, certa feita ouvi a respeito de um homem que resolveu consultar-se com um médico. Hipertenso e com insônia, estava à beira de um colapso. Após os exames, o médico forneceu-lhe uma receita detalhando instruções de dieta e uma tabela de exercícios físicos.
Tempos depois, o homem retornou ao consultório, mas sem aparentar melhora. Surpreso, o médico perguntou-lhe: “Você praticou o que lhe recomendei?”
O homem, então, procurou explicar-se: “Olha, doutor, sinceramente eu achei suas orientações excelentes. Gostei tanto delas, que mandei fazer um quadro com a folha de instruções e pendurei-o na parede do meu escritório. Mandei fazer várias cópias, deixo-as em vários lugares para poder relê-las, e também as enviei por e-mail para vários amigos”.
Depois de uma pausa, continuou: “Acredite, doutor, vários deles gostaram tanto de suas sábias orientações, que hoje temos um grupo de discussões no nosso condomínio. Sempre estudamos em profundidade a importância de uma dieta saudável e da prática regular de exercícios físicos. Nós sentimos grande admiração pela sabedoria que há nas suas instruções”.
O médico parecia não acreditar no que estava ouvindo. Suas recomendações de algum modo haviam sido levadas a sério. Pasmo, pergunta ao paciente: “Quer dizer, então, que você e seus amigos estão fazendo juntos a dieta e os exercícios?”
E o homem, surpreso, responde: “Ih, doutor, e era pra fazer?”
O paciente da história acima pode até parecer tolo ou louco, mas precisamos admitir que de algum modo não poucos de nós procedemos de modo semelhante, temos em alguma extensão a mesma tolice ou loucura. Temos uma “receita” para alguma área da nossa vida, mas em vez de praticá-la, preferimos distribuí-la a outros, buscamos ocasião para discuti-las, mas tudo o que não fazemos é segui-la.
Permita-me deter-me no exemplo das igrejas tidas como cristãs, onde sempre a Palavra de Deus é lida e discutida. Pelo fruto que se vê em muitas vidas, o máximo que se pode depreender é que a “receita” é raramente praticada. Há inúmeras escolas bíblicas, seminários, grupos de estudos, escolas dominicais, missas, cultos etc., mas parece que a mensagem não é de todo absorvida e tampouco seguida.
Jesus não somente pregou, mas deu exemplo aos discípulos. “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Ora, se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as praticardes” (Jo 13.15,17).
Jesus também ensinou: “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína” (Mt 7.24-27).
Tenho observado que muitos cristãos querem soluções imediatas e mágicas para os seus problemas. Não querem praticar a Palavra, querem simplesmente um “abracadabra espiritual”, sem que tenham de fazer mais nada.
Isso tem possibilitado o surgimento de muitos falsos profetas ensinando o que a Palavra de Deus não autoriza. Um ramo de arruda ali, um copo d’água acolá, um colete por um trocado, uma rosa por um bocado, sal groso para mau olhado... um pingo de óleo no rosto, uma fitinha para espantar encosto... segurar uma corda, adorar imagens, comprar bênção com promessas ou dinheiro, isso pode ser qualquer coisa, menos Evangelho verdadeiro.
De que o Brasil realmente precisa? Melhores políticos, melhores estadistas, bons profissionais? Com certeza! Mas o Brasil precisa mesmo é de brasileiros que conheçam a Deus e a Sua Palavra e a pratiquem, pois “feliz é a nação cujo Deus é o Senhor” (Sl 33.12).
Se todos seguissem a “receita” da vida contida na Palavra de Deus, só então o melhor do Brasil seria o brasileiro.
Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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