A semana mais importante da História, aquela que mudou o mundo, teve Jesus Cristo como seu protagonista. A semana da Páscoa foi definidora para a História, não por causa de sua religiosidade festiva, ou mesmo pelos arroubos libertários próprios de sua celebração. A semana da Páscoa foi importante porque a humanidade passou a ter uma real possibilidade de mudar de rumo, de ter acesso ao plano divino de salvação eterna e também de reatar a sua comunhão com Deus.
A semana da Páscoa foi riquíssima em acontecimentos inusitados. Jesus fez assombrosas revelações proféticas a respeito do futuro da humanidade, falou de Sua própria morte como um sacrifício necessário e indispensável, e anunciou sua indefectível traição por um “amigo”. Do lado oposto, Sua morte foi selada em um pacto de traição e os inimigos se organizaram para dar cabo de Sua vida.
Os religiosos prepararam contra Ele uma acusação teológica, a de blasfêmia; os tribunos, uma acusação política, a de sedição. Mas o que estava por trás dos acontecimentos, e só Jesus o via, era o plano divino de redenção da raça humana, possibilitado pelo Seu próprio sacrifício expiatório. Desse modo, a Páscoa era o pano de fundo de onde se desenrolou o enredo da paixão e morte de Cristo e de onde brotou a nossa esperança eterna.
Jesus incomodava demais com Sua mensagem clara e contundente, pois anunciava que o reino de Deus estava próximo e que, para entrar nele, era necessário arrependimento e conversão. Tudo contrário à pregação de regras e à adoração formal dos rituais religiosos da época. Tanto que as autoridades judaicas queriam matá-lo.
Jesus, porém, se encaminhou resolutamente para Jerusalém, pois sabia que ali, exatamente durante a festa pascal, é que se cumpriria a libertação espiritual que a própria Páscoa exemplificava. Nada poderia detê-lo, e Ele estava pronto para o sacrifício, para morrer pela humanidade. Mais que isso, Ele sabia que a Sua morte vicária era a única esperança para a humanidade caída.
A Páscoa foi instituída, originalmente, como a festividade símbolo da libertação do povo de Israel do Egito, no evento conhecido como Êxodo. O Senhor Deus emitiu uma ordem específica ao Seu povo, cuja obediência traria a proteção divina e a consequente libertação da escravidão. Cada família deveria tomar um cordeiro, sacrificá-lo e comê-lo assado. Depois deviam passar o sangue do cordeiro nos umbrais e nas vergas das portas, pois o Anjo da Morte percorreria a terra e passaria por cima das casas que tivessem o sinal do sangue, poupando os seus primogênitos.
Daí o termo Páscoa, do hebraico pesah, que significa “passar por cima”, ou “poupar”. Depois que o povo de Israel saiu do Egito, Deus ordenou que se celebrasse continuamente a Páscoa como um memorial dessa libertação.
A Páscoa, pois, continha um simbolismo profético, como “sombras das coisas futuras”, que apontava para um evento ainda por vir, a Redenção efetuada por Cristo. O apóstolo Paulo afirmou: “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós”. O cordeiro morto era como um modelo antecipado do sacrifício de Cristo na cruz pelos nossos pecados.
Em suma, a Páscoa simboliza três coisas: liberdade da escravidão, salvação da morte e caminhada para a terra prometida. Para os hebreus, isso tinha um sentido físico, pois havia a escravidão do jugo egípcio a ser subvertida, uma morte ignominiosa iminente a ser suplantada e a esperança de uma terra a ser conquistada.
Para nós, hoje, há o sentido de natureza estritamente espiritual, pois precisamos ser libertos da escravidão do pecado e salvos da morte eterna, caminhando avante na certeza de que o céu onde Cristo habita é o nosso destino final, onde “estaremos para sempre com o Senhor”.
Esta semana é, portanto, muito importante para todos nós. Precisamos fazer deste momento uma oportunidade de reflexão, primando por verificar a posição em que estamos diante de Deus, se em comunhão ou distantes.
Não creio que na Páscoa caiba o sentimento misto de tristeza e compaixão pela morte de Cristo, como se Ele ainda estivesse impotente na cruz ou inerte no túmulo. Acredito que a Páscoa deva ser comemorada com alegria, pois aponta para a libertação que a ressurreição de Jesus nos propiciou.
Se Cristo não tivesse ressuscitado, no dizer de Paulo, a nossa fé seria uma completa vacuidade e nós seríamos os mais infelizes de todos os homens. Mas Cristo ressuscitou! Ele vive! E porque Jesus está vivo, a nossa esperança é eterna.
Ainda ressoam nas faldas do Universo a palavra dos anjos às mulheres: “Buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado; Ele ressuscitou, não está mais aqui”. É isto que torna a semana da Páscoa importante, pois nela o destino do mundo foi mudado.
A semana da Páscoa foi riquíssima em acontecimentos inusitados. Jesus fez assombrosas revelações proféticas a respeito do futuro da humanidade, falou de Sua própria morte como um sacrifício necessário e indispensável, e anunciou sua indefectível traição por um “amigo”. Do lado oposto, Sua morte foi selada em um pacto de traição e os inimigos se organizaram para dar cabo de Sua vida.
Os religiosos prepararam contra Ele uma acusação teológica, a de blasfêmia; os tribunos, uma acusação política, a de sedição. Mas o que estava por trás dos acontecimentos, e só Jesus o via, era o plano divino de redenção da raça humana, possibilitado pelo Seu próprio sacrifício expiatório. Desse modo, a Páscoa era o pano de fundo de onde se desenrolou o enredo da paixão e morte de Cristo e de onde brotou a nossa esperança eterna.
Jesus incomodava demais com Sua mensagem clara e contundente, pois anunciava que o reino de Deus estava próximo e que, para entrar nele, era necessário arrependimento e conversão. Tudo contrário à pregação de regras e à adoração formal dos rituais religiosos da época. Tanto que as autoridades judaicas queriam matá-lo.
Jesus, porém, se encaminhou resolutamente para Jerusalém, pois sabia que ali, exatamente durante a festa pascal, é que se cumpriria a libertação espiritual que a própria Páscoa exemplificava. Nada poderia detê-lo, e Ele estava pronto para o sacrifício, para morrer pela humanidade. Mais que isso, Ele sabia que a Sua morte vicária era a única esperança para a humanidade caída.
A Páscoa foi instituída, originalmente, como a festividade símbolo da libertação do povo de Israel do Egito, no evento conhecido como Êxodo. O Senhor Deus emitiu uma ordem específica ao Seu povo, cuja obediência traria a proteção divina e a consequente libertação da escravidão. Cada família deveria tomar um cordeiro, sacrificá-lo e comê-lo assado. Depois deviam passar o sangue do cordeiro nos umbrais e nas vergas das portas, pois o Anjo da Morte percorreria a terra e passaria por cima das casas que tivessem o sinal do sangue, poupando os seus primogênitos.
Daí o termo Páscoa, do hebraico pesah, que significa “passar por cima”, ou “poupar”. Depois que o povo de Israel saiu do Egito, Deus ordenou que se celebrasse continuamente a Páscoa como um memorial dessa libertação.
A Páscoa, pois, continha um simbolismo profético, como “sombras das coisas futuras”, que apontava para um evento ainda por vir, a Redenção efetuada por Cristo. O apóstolo Paulo afirmou: “Cristo, nossa Páscoa, foi sacrificado por nós”. O cordeiro morto era como um modelo antecipado do sacrifício de Cristo na cruz pelos nossos pecados.
Em suma, a Páscoa simboliza três coisas: liberdade da escravidão, salvação da morte e caminhada para a terra prometida. Para os hebreus, isso tinha um sentido físico, pois havia a escravidão do jugo egípcio a ser subvertida, uma morte ignominiosa iminente a ser suplantada e a esperança de uma terra a ser conquistada.
Para nós, hoje, há o sentido de natureza estritamente espiritual, pois precisamos ser libertos da escravidão do pecado e salvos da morte eterna, caminhando avante na certeza de que o céu onde Cristo habita é o nosso destino final, onde “estaremos para sempre com o Senhor”.
Esta semana é, portanto, muito importante para todos nós. Precisamos fazer deste momento uma oportunidade de reflexão, primando por verificar a posição em que estamos diante de Deus, se em comunhão ou distantes.
Não creio que na Páscoa caiba o sentimento misto de tristeza e compaixão pela morte de Cristo, como se Ele ainda estivesse impotente na cruz ou inerte no túmulo. Acredito que a Páscoa deva ser comemorada com alegria, pois aponta para a libertação que a ressurreição de Jesus nos propiciou.
Se Cristo não tivesse ressuscitado, no dizer de Paulo, a nossa fé seria uma completa vacuidade e nós seríamos os mais infelizes de todos os homens. Mas Cristo ressuscitou! Ele vive! E porque Jesus está vivo, a nossa esperança é eterna.
Ainda ressoam nas faldas do Universo a palavra dos anjos às mulheres: “Buscais a Jesus, o Nazareno, que foi crucificado; Ele ressuscitou, não está mais aqui”. É isto que torna a semana da Páscoa importante, pois nela o destino do mundo foi mudado.
Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém
Pastor da Assembleia de Deus em Belém