sábado, 28 de maio de 2011

Jornal do Centenário

Vinde a Belém...

Na madrugada fria de 1º Janeiro de 1901, a jovem Agnes Ozman recebeu o batismo no Espírito Santo numa pequena escola bíblica em Topeka (Kansas, EUA), experimentando uma efusiva manifestação do dom de línguas, tonando-se a primeira pentecostal do Século XX. Na madrugada quente do dia 8 de junho de 1911, em Belém do Pará, a irmã Celina de Albuquerque teve a mesma experiência, tornando-se a primeira crente a receber “a promessa do Pai” nas plagas amazônicas.

O que esses dois eventos têm em comum é que fazem parte do mesmo movimento espiritual que considera o falar em línguas estranhas como a “evidência bíblica” do batismo no Espírito Santo. O movimento pentecostal, como ficou conhecido, eclodiu em todo o mundo e mudou para sempre a face do cristianismo.

O primeiro evento foi o estopim do moderno movimento pentecostal mundial, pois a partir dali a chama do Espírito se espalhou para muitas cidades e países. O segundo foi o estopim do movimento pentecostal brasileiro, com o início da Assembleia de Deus no Brasil.

O movimento pentecostal mundial está celebrando o seu Centenário, assim como a Assembleia de Deus em Belém. O mundo tem muito a agradecer pela generosa ação do Espírito Santo em regenerar milhões de vidas para experimentarem uma viva esperança em Cristo Jesus. O Brasil, especialmente, tem muito a agradecer pela ação do Espírito através da obra empreendida pela Assembleia de Deus, pois desde o seu início, milhões de brasileiros experimentaram uma mudança radical de vida e também receberam o glorioso poder pentecostal. Glória a Deus!

O movimento pentecostal não chamou a atenção do mundo até 1906, quando um jovem negro chamado William J. Seymour liderou as reuniões do avivamento na Rua Azuza, no centro de Los Angeles. Seymour era filho de ex-escravos, pobre, cego de um olho, sem muita instrução, liderando uma igreja multicultural num país socialmente rachado pela segregação racial. Foi nesse contexto que o Espírito Santo quebrou todas as barreiras e tornou essa obra a face mais visível do pentecostalismo Norte-americano, espalhando sua influência pelo mundo todo.

No Brasil, dois missionários suecos, Gunnar Vingren e Daniel Berg, sem sustento financeiro, sem falarem bem a língua pátria, debaixo da cerrada oposição de outros grupos religiosos, mas revestidos do poder de Deus, começaram uma obra portentosa que se espalhou por todos os rincões desse imenso País.

A Assembleia de Deus em Belém tornou-se a Igreja-mãe de todas as outras Assembleias de Deus no Brasil, como uma mãe generosa que cuida de seus filhinhos e os abençoa com o melhor de seus cuidados e posses. Assim, à medida que a obra avançava, a Igreja em Belém enviava mais missionários, comprava terrenos para construir templos noutras cidades, mantinha financeiramente os novos pastores, enviava literatura gratuitamente, servia a todos com amor. Como uma mãe, jamais cobrou de volta qualquer recompensa, exceto o amor da retribuição justa que toda mãe merece e deseja receber de filhos agradecidos.

Agora que chegamos ao Centenário, a Igreja-mãe está reunindo seus filhinhos queridos, todas as igrejas que foram geradas no seu “útero espiritual”, para presenteá-los com a ambientação festiva e celestial de um novo Pentecoste. A Geração do Centenário precisa se habilitar na presença do Senhor Jesus para se tornar o ponto de partida para o que entendemos ser o último derramamento do Espírito Santo no mundo.

Precisamos estar no mesmo “Cenáculo”, na mesma disposição de ânimo, em comunhão no Espírito, esperando esse cumprimento cabal da “promessa do Pai”, segundo foi profetizado por Joel: “E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias” (Jl 2.28,29).

A Igreja-mãe, assim “como a galinha ajunta seus pintinhos debaixo das asas”, gostaria também de ajuntar consigo todas as Igrejas-filhas, para juntos celebrarmos esse grande momento da nossa história, o nosso Centenário. Infelizmente, tal como Jesus falou de Jerusalém, esta “mãezona” tem sentido a tristeza de ter de dizer para alguns de seus filhos que teimam em andar desgarrados: “Mas vós não o quisestes” (Mt 23.37).

Temos, porém, a alegria de receber todas as “filhas” pentecostais queridas que estão conosco nessa luta, que certamente podem dizer como os pastores: “Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer” (Lc 2.15).

Vinde a Belém e celebremos! Nós somos a Geração do Centenário!


Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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sábado, 21 de maio de 2011

Voz da Assembleia de Deus 21-05-2011

Faltam 11 dias para o mês do Centenário

VOCÊ VAI AO CENTENÁRIO?



JORNAL DO CENTENÁRIO 18-05-2011



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Temos muito a celebrar

Algumas pessoas nos indagam, enquanto outros nos criticam, a respeito das polêmicas e discussões sobre a realização do Centenário da Assembleia de Deus no Brasil em Belém, onde tudo começou. Para alguns, as relações eclesiásticas estão deterioradas a tal ponto, que não há o que comemorar. Para outros, deveríamos ficar calados, permitir a Igreja-mãe sofrer todo tipo de “bullying eclesiástico”, num dístico de alienação típico do “deixa como está para ver como é que fica”.

Porém, enquanto indagações e críticas perpassam as mentes e tentam nos atingir para minorar a nossa inspiração e abater o nosso ânimo, nossa principal resposta não pode ser outra senão a que, fazendo parte da Geração do Centenário, temos de continuar avançando e marcando posição entre os grandes da nossa gloriosa história, enquanto os homenzinhos de alma pequena se medem por si mesmos e vivem a sua própria ignomínia.

Com certeza, temos muito o que comemorar. O Centenário da Assembleia de Deus nos permite a expressão de fé de ainda podermos acreditar que Deus realiza grandes obras, tanto materiais como espirituais. Isto porque o Senhor nos deu essa oportunidade, para que tivéssemos uma causa em comum, algo que nos unisse num só propósito.

Aquilo que o Senhor nos deu para constituirmos como Desafios do Centenário parecia uma grande loucura. Alguns reagiram com fé. Outros, com dúvidas e críticas. O primeiro hino que cantamos como celebração dessa nova fase veio para nos animar: “Eu vou rumo ao Centenário, eu chego lá”. Alguém ainda duvida?

Dentre os desafios que chamamos de “materiais”, temos o Centro de Convenções da Assembleia de Deus, cujas obras estão em processo de acabamento. Vamos inaugurá-lo brevemente, com a bênção do Senhor Jesus. O Museu Nacional da Assembleia de Deus está sendo finalizado, cujo local o Senhor nos surpreendeu em ser uma réplica da casa de Henrique e Celina Albuquerque, onde os primeiros cultos de nossa igreja aconteceram. A avenida Centenário da Assembleia de Deus também já é uma realidade, uma vez que, no último dia 17, foi sancionada a Lei nº 8.808, que lhe dá existência legal. Essas coisas estão no rol daquelas que nós, como servos de Deus, podemos realizar com o nosso trabalho, oração e ofertas.

Quanto aos desafios que chamamos de “espirituais”, temos obtido expressivas vitórias. Já estamos perto de alcançar as 20 mil decisões, já estamos próximos de alcançar os 10 mil batizados nas águas e 10 mil batizados no Espírito Santo. Essas coisas estão no rol daquelas que só o Senhor pode realizar. Em ambas, porém, tanto cooperamos com o Senhor como Ele coopera conosco.

A vitória, portanto, é daqueles que crerem antes de terem visto qualquer indício de que o Senhor estava a nos conduzir para essa apoteose pentecostal que nos está reservada por ocasião da celebração do Centenário da Assembleia de Deus em junho próximo.

Temos muito a celebrar. A presente geração pode celebrar o crescimento da Assembleia de Deus, que nesta época atingiu o maior patamar da nossa história. Os motivos essenciais do crescimento assembleiano continuam os mesmos: Jesus salva, cura e batiza com o Espírito Santo.

Crescemos porque contamos com fatores espirituais, quando a liberdade de ação do Espírito Santo nos permitiu conquistar muitas almas e realizar grandes coisas para o reino de Deus. Há também as razões antropológicas, cujo anseio por Deus das inúmeras almas famintas encontrou uma mensagem cheia de vida e poder.

Nossa igreja contou também com elementos sociológicos, pois em nosso meio as pessoas encontraram a sensação de abrigo, segurança, identidade e comunhão nesse mundo hostil. Nossa metodologia pastoral permitiu em larga escala a participação leiga, constituindo-se num amplo e maravilhoso exemplo de inclusão social. Os fatores psicológicos e culturais também cooperaram, no sentido de que esta obra permitiu a liberdade de adoração e emoção, com música popular e instrumentos musicais, numa abençoada simbiose de comunhão e adoração.

Chegamos ao Centenário e temos muito a comemorar. Não vamos nos intimidar por nenhum tipo de “bullying”, mas agradecemos a Deus pela gloriosa oportunidade de estarmos vivos e ativos, crendo que Deus ainda conta conosco nessa luta e que também nós todos podemos contar com Ele.

Aqueles que pretendem participar conosco da celebração do Centenário, parafraseando os pastores, podem dizer: “Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer”.

Avante! Temos muito a celebrar! Nós somos a Geração do Centenário.


Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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sábado, 14 de maio de 2011

Faltam 18 dias para Centenário!

Programa Voz da Assembleia de Deus 14-05-2011




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Jornal do Centenário



A partir desta segunda-feira, 16, a Rede Boas Novas irá iniciar o Jornal do Centenário que vai ao ar diariamente ao meio dia.

No comando de Ana Paula Evangelista, o jornal tem o objetivo de levar as últimas notícias sobre os 100 anos da Assembléia de Deus no Brasil.

Você também pode assistir pelo site: http://boasnovas.tv/assista/ao-vivo

Ninguém nos roubará o Centenário

Existem verdades que não podem ser contraditadas, posto que apoiadas pela veracidade de incontáveis fatos, ou seja, pela própria História, assim como pelo bom senso. Uma dessas verdades incontestes é que a Assembleia de Deus em Belém foi escolhida por Deus para dar início a esse grande Movimento Pentecostal que assombrou o mundo e trouxe a Salvação e o poder do Espírito Santo a milhões de vidas.

Outra verdade inalienável é que a Igreja-mãe das Assembleias de Deus no Brasil tem o direito de celebrar o seu Centenário com todas as suas “filhas”. Alguém pode querer contestar, por desinformação ou descaso, que não estão querendo tirar esse direito da Igreja em Belém. Estão sim!

Por exemplo, há cerca de três anos, em Porto Alegre, quando da assembleia extraordinária de líderes da nossa Igreja no Brasil, foram apresentados todos os planos do Centenário da Assembleia de Deus, sem terem tido ao menos o respeito de perguntarem à Igreja-mãe o que esta gostaria de fazer, uma vez que a própria História lhe daria a primazia, se esta quisesse, de celebrar antes de todas as outras o Centenário.

Além disso, esses mesmos líderes pretendem fazer uma celebração paralela na própria cidade onde tudo começou, à parte da Igreja-mãe, numa afronta injusta e descabida. São líderes se portando como filhos rebeldes que destratam e maltratam a própria mãe.

Jamais pretendemos celebrar isoladamente o Centenário, que é de toda a Assembleia de Deus no Brasil. Quando dizemos, portanto, que somos a única que pode celebrar o Centenário em junho de 2011, só o fizemos em resposta aos abusos dessa liderança autocrática e preconceituosa de querer fazer celebração excluindo a própria Igreja-mãe.

Outros nos criticam por dizermos que a Igreja em Belém é a Igreja-mãe das Assembleias de Deus, como se não tivéssemos o direito de assim falar. Ora, se uma mãe natural, abençoando ou corrigindo um filho, lhe disser: “Eu sou a sua mãe”, quem poderia lhe contradizer? Esta é outra verdade inconteste. As outras igrejas deveriam se sentir honradas em possuírem uma mãe tão generosa.

A Igreja-mãe não somente começou essa grande obra, mas ajudou a expandi-la a todo o Brasil, muitas vezes contribuindo com generosas quantias para comprar terrenos e erguer templos, sustentar missionários e pastores, enviar literaturas, entre muitas outras ações amorosas.

A Igreja-mãe é o berço da imprensa assembleiana, de cujos produtos jamais cobrou royalties. Produzimos o primeiro hinário, o primeiro jornal, as primeiras lições bíblicas, os primeiros folhetos, enfim, fomos pioneiros em tudo isso e muito mais.

Nas plagas paraenses, sob a liderança e apoio da Igreja-mãe, aconteceu a primeira Convenção de obreiros. A primeira Escola Bíblica aconteceu no templo central da nossa Igreja. Durante mais de cinquenta anos, quase todos os trabalhos que foram abertos no Brasil tiveram a bênção e a ajuda desta Igreja Centenária.

Meus amados irmãos e irmãs, infelizmente temos de expor essa injustiça que a Assembleia de Deus em Belém tem sofrido da parte de líderes que se arvoram em “dominadores do rebanho” e querem à força tirar o direito simples e inalienável de a Igreja-mãe ter sido escolhida por Deus e de celebrar o seu próprio Centenário com todas as suas igrejas-filhas, posto que esta Celebração diz respeito a todos nós. Que se vejam com Deus, pois Ele é o justo Juiz.

A cidade de Belém tem sido generosa conosco e reprovará o tratamento que a Igreja-mãe e seus pastores e líderes têm recebido desses órgãos religiosos nacionais que nos são hostis, tanto aqueles que o fazem sem razão ou dos que o fazem pelas razões escusas de interesse político-eclesiástico.

Nós somos a geração do Centenário! Essa é a nossa vez, essa é a nossa hora. Deus nos concedeu a oportunidade de celebrarmos as conquistas do Senhor Jesus através de muitos homens e mulheres cujas vidas inspiraram milhões de outros crentes em todo o Brasil.

Podemos dizer, figuradamente, que essa multidão de heróis deve estar “se revirando no túmulo”, como uma nuvem de testemunhas (Hb 12.1), em reprovação a todas essas ações abjetas de homens mesquinhos que se medem por si mesmos e cujos frutos só podem ser esses. Mas o Senhor julgará essas paredes branqueadas!

Convido todo o nosso povo a orar, a buscar a Deus confiadamente, a fim de obtermos graça e socorro em ocasião oportuna, de modo a termos um grande Pentecoste na celebração do Centenário da Assembleia de Deus no Brasil, que acontecerá na plenitude da bênção de Cristo, em Belém, no período de 16 a 18 de junho próximo. Bem-vindo ao Centenário!


Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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sábado, 7 de maio de 2011

Faltam 25 dias para o Centenário!

Programa Voz da Assembleia de Deus 07/05/2011



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Feliz dia das Mães - Rede Boas Novas



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Em Nome da Mãe

Desde o início do meu ministério pastoral, sempre procurei falar em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Mas agora, sob os auspícios dessa mesma Trindade divina, cuja Palavra tenho obedecido e por ela vivido, procurarei falar “em nome da Mãe” de todas as Assembleias de Deus no Brasil, de quem tenho a honra e a responsabilidade de servir como pastor e líder.

Em primeiro lugar, quero reiterar o convite a todas as igrejas Assembleias de Deus, assim como a seus líderes, para participarem do nosso Centenário. A festa é de todos os que fazem parte desse movimento do Espírito. Entendemos que é a nossa querida Assembleia de Deus no Brasil que está completando Cem anos.

Isso, por si só, merece o nosso interesse e respeito por uma data tão importante, ainda mais pelo fato de honrarmos e agradecermos ao Senhor pela grande vitória de chegarmos até aqui, assim também pela gratidão que podemos e devemos expressar aos inúmeros servos e servas de Deus que ajudaram a construir a nossa história.

Embora a Assembleia de Deus tenha começado em Belém, e seja a Igreja-mãe, não nos achamos melhores que nenhuma outra. Assim como o Jubileu de Ouro foi comemorado em Belém, com desdobramentos das festividades em vários lugares do País, também deve ser com o Centenário. Aqui começou, aqui iniciamos a celebração. Todos são livres para celebrar. Mas ninguém pode ofuscar ou tentar tirar o direito da Igreja-mãe de celebrar essa data com todas as “suas filhas”, as demais Assembleias de Deus.

Em segundo lugar, gostaria de contestar a informação, alegada por alguns, de que não comparecerão à festa do Centenário porque não foram convidados. Ora, temos o protocolo do convite oficial a todos os líderes da Convenção Geral (CGADB), bem como a todos os presidentes de Convenções Estaduais, inclusive da COMIEADEPA, que poderia ter sido convenientemente publicado no Mensageiro da Paz, caso houvesse interesse.

Apenas faço lembrar que, para a festa do Jubileu, toda a comunidade assembleiana soube do convite da Igreja-mãe pelo seu noticioso oficial. A diferença é que os tempos são outros, e os líderes, também; assim como os interesses pessoais de quem tenta contradizer a própria história.

Em terceiro lugar, gostaria de denunciar a convocação de uma festa paralela do Centenário “sem a Mãe”. Não é difícil imaginar as complicações de tal atitude. Imagine filhos que pretendam celebrar o Dia das Mães em grande estilo, porém, sem a presença da própria mãe.

Agora, pense na situação oposta, em que a mãe convida seus filhos para estarem com ela e celebrarem o seu dia, oportunidade em que poderiam lhe fazer uma justa homenagem. Mas os filhos se recusam, falam mal dela sem razão e, ainda por cima, preferem a primeira opção. Como uma mãe humana se sentiria nesses dois casos? E de que mereceriam ser chamados esses filhos? Não seriam, no mínimo, chamados de filhos ingratos? E do que mais?

Por último, gostaria de ressaltar o entendimento que temos de serem poucos, embora influentes, os que estão nessa incomoda posição de ingratidão para com a Igreja-mãe. A maioria, ou por respeito, ou por tristeza, ou mesmo por simples omissão, prefere ficar calada diante de tal absurdo. De sorte que muitos e legítimos “filhos da Mãe” virão a Belém e comemorarão conosco o Centenário com o qual Deus nos abençoou para sermos a “geração do Centenário”.

Estamos preparando uma grande Celebração ao nosso bom Deus. Os desafios do Centenário estão sendo cumpridos cabalmente, com a bênção de Deus. O nosso Centro de Convenções está em fase de acabamento, pela bondade e provisão do Senhor. A última vitória é o Museu Histórico Nacional, cujo prédio está sendo preparado para abrigar a Exposição do Centenário, quando teremos a oportunidade de “andar” pelo caminho dos pioneiros e de todos os que ajudaram a fazer a nossa história e criar a identidade assembleiana.

Desse modo, em nome da Mãe de todas as Assembleias de Deus no Brasil, comunico a todos os que pretendem vir a Belém para a festa do Centenário, que estamos de braços e corações abertos para recebê-los no amor de Deus Pai, na graça do Senhor Jesus Cristo e na comunhão do Espírito Santo.

Em nome da Igreja-mãe, parabenizo a todas as mães do nosso imenso e querido Brasil pela passagem do seu Dia, rogando as ricas bênçãos de Deus sobre todas as famílias.


Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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