sábado, 24 de setembro de 2011

Para se alcançar o Céu

Um pastor e sua esposa foram convidados para um jantar na casa de uma família da igreja, juntamente com outras pessoas. A mãe da anfitriã, que ficara sentada à sua frente, lhe disse: “Ah, pastor, que bom que estou sentada à sua frente, porque há uma pergunta que eu sempre quis fazer a um ministro”. Ele replicou: “Muito bem, ficarei feliz em tentar respondê-la. Espero que não seja muito difícil, senão vou ter de perguntar à minha esposa. Mas o que é?”. Ela disse: “Quão boa uma pessoa precisa ser para poder alcançar o Céu?”.

O pastor pensou que muitos deviam estar fazendo essa pergunta a si mesmos e que não poucos se preocupavam com isso. Porém, aquela senhora pelo menos teve inteligência o bastante para concluir que, se as pessoas vão para o Céu por serem boas, então alguém deveria perguntar quão bom é o bastante para chegar lá. De fato, ela queria saber qual seria a nota mínima para passar no teste.

Ele então disse: “É essa a pergunta? Ora, isso é fácil”. O rosto da distinta senhora se iluminou por ele saber a resposta. Ele concluiu: “Esta é a pergunta mais fácil de responder. A senhora nunca mais vai precisar se preocupar com essa pergunta, pois a partir de hoje saberá a resposta”. Ela disse: “O senhor nem imagina como estou aliviada. Venho me perguntando isso há anos. Qual é a resposta?”.

Ele disse: “Jesus deu a resposta de maneira bem clara e inteligente, quando afirmou: “Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste” (Mt 5.48). Já que nenhum de nós é perfeito, nem pode corresponder ao padrão de Deus, e todos estamos muito aquém disso, Jesus Cristo veio fazer o que éramos incapazes de realizar. A lei de Deus mostra a nossa condição de desamparo e desesperança. Ela indica que se transgredimos em um único ponto já somos culpados de todos; além disso, nos levaria imediatamente ao julgamento, onde veríamos o inexorável final de nosso processo. No final, todos seríamos condenados”.

O sorriso deixou o rosto daquela senhora. Ela parecia um daqueles personagens de desenho animado que acabam de ser atingidos por uma panela. Seu rosto parecia ter caído em cima da mesa, e ela ficou um bom tempo sentada ali em silêncio. Então, ela disse: “Acho que agora me preocupo com esta pergunta mais do que antes”. Desse ponto em diante, o pastor passou a compartilhar com ela as boas novas do evangelho de Jesus Cristo.

De início, é importante salientar que há dois tipos de pessoas: as que estão tentando chegar ao Céu pelos seus próprios esforços (boas obras) e aquelas que confiam inteiramente em Cristo para a sua salvação eterna (boas novas). Mas para estar em qualquer um desses extremos é preciso fazer uma escolha pessoal. E essa questão de como podemos alcançar o Céu, convenhamos, é uma daquelas situações que têm duas alternativas. O que é comum às duas é que, enquanto estamos decidindo qual opção escolher, descobrimos que já estamos em uma delas.

Imagine que, numa noite escura, você esteja velejando em alto mar e um navio enorme esteja vindo em sua direção, já bem próximo. Você tem duas opções: pegar uma boia e saltar no mar para salvar sua vida... ou ficar para tentar fazer uma manobra impossível para salvar o barco e a vida. Bem, uma coisa é certa: enquanto você pondera a respeito dos prós e contras das duas opções, já está envolvido numa escolha — você está dentro do barco e o navio está se aproximando.

Para se alcançar o Céu, é preciso fazer uma escolha entre o caminho da religião e o caminho de Cristo. Todas as religiões pregam que devemos fazer algo para nos elevarmos a um estágio superior e, de algum modo, chegarmos a Deus. O que elas pregam pode ser resumido numa só palavra: “faça”. O Evangelho, porém, é a antítese de todas as religiões. Sua mensagem básica não é que devemos fazer algo, mas sim que tudo “está feito”.

Não foi sem propósito que as últimas palavras de Jesus na cruz foram: “Está consumado!”. Um fato notável é que a palavra grega (tetelestai) dita por Jesus em seu último alento era usada geralmente em transações comerciais, cujo significado era: “completamente pago”. Em suma, isso quer dizer que Jesus já pagou toda a dívida dos nossos pecados. Agora, em contrapartida, todos os que confiam inteiramente Nele podem ser completamente perdoados e ter livre acesso à vida eterna.

De fato, para se alcançar o Céu é preciso fazer uma escolha: crer em Jesus ou não. Qual a sua escolha?


Samuel Câmara

Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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sábado, 17 de setembro de 2011

Orações dos santos egoístas

Um estudante se prepara mal para um concurso, mas, na hora da prova, suplica que Deus o ajude a passar. Um motorista atrasado passa várias vezes na mesma rua, tentando achar um lugar para estacionar. Cansado, pede que Deus lhe mande um anjo para arrumar uma vaga de estacionamento. Um atleta, cujo time mal treinado está perdendo, fala aos companheiros: “Vamos orar com fé para Deus nos dar a vitória”. Um empregado sai costumeiramente atrasado para o trabalho, mas pede oração aos familiares para Deus o fazer chegar no horário e não perder o emprego. Um executivo parte para a mais importante apresentação de vendas de sua companhia. Como não se preparou suficientemente, pede aos “irmãos” que orem para ele ter sucesso e suplantar os concorrentes.

O que há em comum nesses exemplos é que a maioria dos “santos” já teve, em maior ou menor grau, esse comportamento egoísta. Algumas pessoas pensam em Deus como um agente de mudanças sobrenatural, que está à disposição para responder a todos os seus caprichos; ou ainda, um tipo de “gênio da lâmpada” divino que se põe diante deles para satisfazer-lhes os desejos.

Indubitavelmente, isso é um reflexo de nosso tempo, da nossa cultura pós-cristã e pós-moderna. Quando dizemos pós-cristã, não estamos falando que as pessoas não mais professem ser cristãs, ou que não frequentem mais a igreja, pois a maioria faz ambas as coisas. Antes, afirmamos que a maior parte das culturas ocidentais não mais confia nas verdades cristãs – nem como a base de sua fé e prática, nem de sua ética pública ou de seu senso de moralidade.

Quando dizemos pós-moderna, isso significa que há uma resistência cabal não somente às reivindicações de verdades cristãs, mas a qualquer tipo de reivindicação da verdade. O pós-modernismo rejeita qualquer noção de verdade universal e absoluta e reduz todas as ideias a meras elaborações sociais.

Sendo assim, tendo uma sociedade voltada para valores cada vez mais egocêntricos e humanistas, foca-se não mais a soberania de Deus, mas a supremacia do ser humano. Não é de estranhar que muitas igrejas estejam cheias de pessoas ávidas para que Deus dê um jeito em suas vidas e se vire para atender aos seus caprichos egoístas.

A mensagem mais ouvida, hoje em dia, não é sobre a nossa necessidade de arrependimento e busca da salvação em Jesus; muito pelo contrário, ouve-se que Deus existe para realizar os nossos desejos e necessidades, aliviar o nosso sofrimento, e tornar a nossa vida o mais agradável possível.

Esta imagem de Deus pode até ser proveniente de algum romance secular, ou de algum pregador neófito ou inescrupuloso, mas não das Escrituras Sagradas. Além disso, essas tentativas de manipulação de um Deus Soberano e Todo-poderoso, cuja finalidade é servir aos próprios propósitos egoístas, podem até ter um verniz de teologia, mas não passam de um insulto ao Senhor.

Jesus nos ensinou a pedir. Tiago, o irmão de Jesus, afirma que pedidos egoístas podem ser responsáveis por intrigas e contendas entre pessoas: “Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres” (Tg 4.1-4; Mt 7.7). Tiago acrescenta que esse comportamento mundano se constitui “inimizade contra Deus”.

O fato é que as pessoas preocupadas com tais pedidos egocêntricos têm uma visão muito superficial de Deus e pouco sabem sobre o Seu propósito de redenção da humanidade. A motivação maior da oração não é o mero exercício espiritual, tampouco conseguir que Deus faça coisas por nós ou por outros; antes, oração é o meio de um efetivo relacionamento com Deus.

Jesus passava noites inteiras em oração, buscando principalmente manter a comunhão com o Pai. Na oração conhecida como “Pai Nosso”, ensinada por Jesus, vê-se que o interesse na comunhão com Deus e no cumprimento de Sua vontade na terra vem antes do suprimento de nossas próprias necessidades. (Mt 6.9)

À medida que nos aproximamos de Deus e buscamos uma íntima comunhão com Ele, as nossas orações serão voltadas menos para nós mesmos. Aí, então, buscaremos muito mais a Sua glória e nos subordinaremos à Sua perfeita vontade, em vez de nos atermos aos pedidos egoístas.

A comunhão é, por assim dizer, o fio que liga a nossa alma à bateria do poder de Deus. Quando o fio está desligado, os nossos pedidos não passam de conversa ao vento. Quando ligado, descobrimos que o privilégio de ter comunhão com Deus é que dá real sentido e valor à vida.

Samuel Câmara

Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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sábado, 10 de setembro de 2011

Frente a frente com a adversidade

As adversidades são, na maioria das vezes, uma realidade inescapável. Elas aparecem, e pronto! Todos nós, de alguma forma, já estivemos frente a frente com alguma adversidade: fracasso, doença, morte, perda, tristeza, traição, falência, abandono etc. E, num reflexo que desponta da nossa humanidade convulsionada pela dor, sempre perguntamos: Por que eu? Por que Deus deixou isso acontecer comigo?

Outras vezes a adversidade alheia nos choca e entristece. Quem não sentiu tristeza pelo ataque terroristas de 11 de setembro (que amanhã completa 10 anos) com a perda de milhares de vidas?

Pensemos. A principal questão que as adversidades nos impõem é esta: como manter a fé em face das tragédias?

Alguns simplesmente negam a fé e ficam a se perguntar: Como é que um Deus amoroso fica parado, sem intervir? Colocam a culpa em Deus, como se não tivessem nenhuma responsabilidade diante da vida e da história. Acham que, no palco da vida, somos marionetes nas mãos de um Deus insensível e distante, que não se importa com nosso sofrimento.

Outros não conseguem acatar a dor da vida sem a fé. Tentam enxotar o sofrimento pela tática simplista de ignorá-lo, vivendo uma fé fantasiosa. Tentam fazer desaparecer a tragédia mediante a fé. Isso é um tipo de “abracadabra espiritual” que funciona mais ou menos assim: ‘Se eu tiver uma fé maior, terei a resposta e tudo ficará bem. Basta confessar a minha grande fé e a tragédia desaparecerá’. Mas a tragédia continua lá a fitá-los nos olhos com sua afronta cruel e implacável.

Há aqueles cuja fé os faz sobreviver após uma colisão com a adversidade, porque creem que Deus é Soberano, aborrece a dor e o sofrimento e, finalmente, vai recriar o mundo de tal forma que esses males vão ser eliminados da nossa existência.

Estes sabem que Jesus sofreu a mais injusta das tragédias: mesmo inocente e sem pecado, receber sobre si a culpa de todos os pecados da humanidade e a carga nefasta das nossas enfermidades e dores. Mas, nela, nos tornou participantes de uma Nova Ordem, elevou-nos à condição de filhos de Deus e herdeiros da esperança da vida eterna.

Porém, enquanto isso não vem, sua fé enfrenta honestamente a feiúra deste mundo, crendo firmemente que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”.

Nessa atitude, a sua fé honra a Deus, porque está bem certo de que “nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem coisas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 8.28-38).

Sabemos que o problema maior não é basicamente o grau da adversidade enfrentada, mas o tipo de pessoa que brota dela. A palavra inglesa resiliência traz esse conceito psicológico (emprestado da Física), definido como a capacidade de uma pessoa lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas, mas sem desmoronar.

A despeito dessas diferentes posturas, contudo, uma coisa é comum a todos: queremos saber as respostas! Quanto maior o grau da tragédia, maior a busca por respostas que possam aplacar a perplexidade das mentes atônitas.

Na maioria das vezes, porém, não há respostas fáceis ou claras sobre as adversidades que nos atingem. Sendo assim, as nossas melhores incursões são um mero tatear no escuro, pois não temos infalíveis dons de análise.

Às vezes, colhe-se o que foi plantado, como diz a Bíblia: “O que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7). Em outras, apenas somos vítimas ocasionais dos desarranjos de nosso mundo pecaminoso, pois “o mundo inteiro jaz no maligno” (1 Jo 5.19).

Por isso, estamos sujeitos a enfrentar tragédias, mas devemos manter a esperança, como disse Jesus: “No mundo tereis aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16.33).

Um dia haverá uma redenção completa. Mas, hoje, temos que viver pela fé e fazer a coisa certa, orando pelos que sofrem e os servindo, orando pela paz no mundo e trabalhando por ela, enfim, para que possamos ter dias melhores.

Portanto, não negue a sua fé, nem a torne uma fantasia. Creia em Deus, apesar das adversidades. Se você não puder encarar a adversidade frente a frente, e, apesar disso, crer em Deus, então talvez nunca crerá em Deus.

Creia em Deus, pois Nele você pode confiar! Saiba que, independente de quem você seja, Deus ama você e quer o seu bem!

Samuel Câmara

Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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sábado, 3 de setembro de 2011

A tragédia de estar no lugar errado

Na história de Israel, Gideão foi o protagonista que libertou o povo do jugo de sete anos de opressão dos midianitas. Reconhecido como líder, ele foi convidado pelo povo para ser seu rei; mas recusou, dizendo que somente o Senhor Deus reinaria sobre eles. Foi então que Abimeleque, filho de Gideão, se aproveitou desse vácuo de liderança para matar os próprios irmãos e se fazer rei. Porém, Jotão, o mais moço, escapou.

Depois, o jovem Jotão, de um alto monte, proferiu um apólogo, ou seja, uma historieta que ilustra uma lição de sabedoria e cuja moralidade é expressa como conclusão. Ei-lo:

“Foram certa vez as árvores a ungir para si um rei, e disseram à oliveira: Reina sobre nós. Porém a oliveira lhes respondeu: Deixaria eu o meu óleo, que Deus e os homens em mim prezam, e iria pairar sobre as árvores? Então disseram as árvores à figueira: Vem tu, e reina sobre nós. Porém a figueira lhes respondeu: Deixaria eu a minha doçura, o meu bom fruto, e iria pairar sobre as árvores? Então disseram as árvores à videira: Vem tu, e reina sobre nós. Porém a videira lhes respondeu: Deixaria eu o meu vinho, que agrada a Deus e aos homens, e iria pairar sobre as árvores. Então todas as árvores disseram ao espinheiro: Vem tu, e reina sobre nós. Respondeu o espinheiro às árvores: Se realmente me ungis rei sobre vós, vinde, e refugiai debaixo da minha sombra” (Juízes 9.7-21).

O moral da história fica claro quando se compara a resposta de Gideão e se acompanha o desastroso reinado do egoísta e despreparado Abimeleque. A vocação de Gideão, ele bem o sabia, era apenas de libertar o povo, pois para isto fora chamado por Deus, não para ser rei. A ilustração dos diversos tipos de árvores indica que cada pessoa tem que ser fiel à sua vocação, pois disso depende o reconhecimento de Deus e dos homens às obras de toda uma vida.

De modo oposto, quando isto não é observado, torna-se necessário engendrar enganos, como o do espinheiro oferecendo sombra, ele que sombra não produz. Isto ilustra, igualmente, que é a vocação, e não a esperteza, o elemento motivador de carreiras, cujo resultado mais provável é a colocação da pessoa certa no lugar correto.

Esse é um dos maiores desafios da nossa sociedade: encontrar a pessoa certa para cada posição. Em qualquer área que se pense, quer seja no mundo corporativo empresarial, ou no âmbito religioso, ou no bojo da vida política, deslizes que possibilitem colocar pessoas despreparadas em posições de comando produzirá resultados desastrosos.

A nossa sociedade pragmática e voltada ao lucro pessoal, que preza mais a performance que o caráter, tem perdido de vista essa característica essencial de ver na vocação o elemento inicial de carreiras que primem por servir a sociedade, e não por espoliá-la. Ao observarmos certos fatos marcantes da vida nacional, percebe-se que há algo de muito torto neste quesito.

Quando não poucos policiais se imiscuem em atividades ilegais, matam e roubam, ao invés de promoverem a segurança e cumprirem as leis que juraram defender; quando juízes são flagrados vendendo sentenças, em vez de serem imparciais e justos; quando políticos são comprados para mudar de partido ou recebem vantagens para aprovarem leis, ao invés de honrarem o mandato para o qual foram eleitos; quando professores fingem ensinar e alunos fingem estudar, em vez de ajudarem a mudar o país através da educação — apenas para citar alguns exemplos mais notáveis e menos recomendáveis — isto mostra que algo precisa de correção.

Estamos fartos de ver pessoas nos lugares errados, só porque tiraram proveito de alguma situação. Por exemplo, quando um líder passa a vida defendendo a justiça e o direito, apenas porque está em desvantagem; mas depois, no poder, vive como se acima destes estivesse, ele só provou que é oportunista e que, portanto, está no lugar errado.

Uma visão equivocada da vida, com pessoas ocupando espaços que não lhes pertencem, por esperteza e não por vocação, gera uma sociedade plena de ineficiência. Assim, quando algum membro da sociedade está no lugar errado, obviamente fazendo as coisas com ineficiência e desonra ou somente não agindo com a eficiência e honra que lhe são requeridas, isso gera um desequilíbrio que facilmente pode resultar em tragédia. Basta olhar governantes corruptos e as resultantes mazelas sociais como exemplo.

Essas distorções fazem jus ao que preconiza o dito popular: “Quando se vê um jabuti numa árvore, ou foi enchente ou alguém o colocou lá”.

Samuel Câmara

Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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