O experiente General Josué, líder do povo de Israel na campanha de conquista da Terra Prometida, tinha acabado de obter retumbantes vitórias, destruindo as cidades fortificadas de Jericó e Ai pelo poder do Senhor. Os gibeonitas estavam com medo, pois sabiam que seriam os próximos, de modo que usaram de astúcia para salvar suas vidas.
Eles foram ter com Josué fingindo-se embaixadores de uma terra distante. Como prova, mostraram sacos velhos sobre os seus jumentos, velhos odres de vinho, sandálias e roupas velhas e remendadas, assim como o pão seco e bolorento que traziam. (Js 9.1-15)
Eles intentavam firmar uma aliança, de que não seriam destruídos. Sem consultarem ao Senhor, Josué e os líderes fizeram um pacto com os inimigos de Israel, os quais Deus havia mandado destruir.
Que lições espirituais podemos tirar desse incidente que, posteriormente, custou caro aos israelitas?
A primeira lição que aprendemos é que, se colocarmos o raciocínio humano antes da orientação divina, andando confiados no que vemos, em vez de andar por fé, certamente erraremos!
O apóstolo Paulo esclarece que a Igreja do Senhor Jesus Cristo está envolvida numa guerra espiritual: “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Ef 6.12).
Em outras palavras: a nossa guerra não é contra coisas visíveis, portanto, não devemos julgar pela mera aparência (o pão bolorento), e sim pelo discernimento do que veem os olhos espirituais. Nossa guerra é de natureza espiritual, contra espíritos enganadores que gerenciam a maldade em todas as suas expressões.
O apóstolo Pedro adverte que devemos ser sóbrios e vigilantes, pois “o diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pe 5.8). Essa é uma maneira de Satanás se apresentar, quando sua intenção é intimidar e tirar vantagem disso.
O Diabo apenas ruge “como leão”. Ele parece leão, mas não é, embora seja perigoso. O Leão verdadeiro está conosco, é o Leão de Judá, o Senhor Jesus Cristo. Não devemos temer o inimigo, pois “maior é aquele que está em nós do que aquele que está no mundo” (1 Jo 4.4). Por isso é que devemos temer muito mais o “pão bolorento” dos truques de Satanás do que o “rugir de leão” de seus ataques frontais.
A segunda lição é que vitórias espirituais anteriores não são “zonas de conforto”, que nos deixam desatentos das ciladas do inimigo de nossas almas. As nossas vitórias são um sinal claro de que devemos continuar dependendo da orientação e da presença constante do Senhor em nossa vida. Vitórias não são vetores de autoconfiança, de que podemos alguma coisa sozinhos; antes, são sinais de dependência; e tampouco representam alguma garantia de que venceremos batalhas futuras.
Mesmo tendo sido vitoriosos nos assaltos mais óbvios do inimigo, como em Jericó e Ai, a autoconfiança exagerada fez o povo de Israel cair facilmente numa armadilha. Assim pode acontecer conosco, se não vigiarmos com sobriedade e deixarmos de depender do Senhor.
Lembremo-nos de que foi exatamente numa “zona de conforto” que Satanás encontrou as condições propícias para tentar Davi e induzi-lo a pecar com Bate-Seba e, assim, desencadear um terrível juízo de Deus sobre sua vida e família. (Leia 2 Sm 11)
A terceira lição indica de onde devemos tirar a autoridade de nossa orientação. Josué e os líderes deviam ter consultado ao Senhor, mas não o fizeram. Eles tinham de depender da orientação da Palavra de Deus. Pois, se somos governados pela autoridade da Palavra do Senhor, se dependermos totalmente do poder do Espírito Santo, dificilmente seremos pegos na teia dos engodos de Satanás.
Na vida, há uma variedade enorme de pães bolorentos, daquelas coisas que parecem representar realidades aceitáveis, mas que, na verdade, são apenas armadilhas de Satanás.
São muitos os casos de pessoas que se tornam presas fáceis por causa dos bolorentos valores mundanos adquiridos em filmes e novelas. Cresce o número de casais que se separam porque um dos cônjuges se enredou em relacionamentos pecaminosos nos porões bolorentos da internet. Muitos jovens e adolescentes têm sido seduzidos pelos apelos do satanismo, disfarçado que vem do bolor de bruxos bonzinhos ou de vampiros românticos.
John Wesley escreveu: “Não deixe nenhum lugar desprotegido, nenhuma fraqueza na alma, tome cada virtude, cada graça, e com elas fortaleça o todo”. É assim que discernimos e evitamos os pães bolorentos das artimanhas do inimigo e consolidamos nossa vitória.
Eles foram ter com Josué fingindo-se embaixadores de uma terra distante. Como prova, mostraram sacos velhos sobre os seus jumentos, velhos odres de vinho, sandálias e roupas velhas e remendadas, assim como o pão seco e bolorento que traziam. (Js 9.1-15)
Eles intentavam firmar uma aliança, de que não seriam destruídos. Sem consultarem ao Senhor, Josué e os líderes fizeram um pacto com os inimigos de Israel, os quais Deus havia mandado destruir.
Que lições espirituais podemos tirar desse incidente que, posteriormente, custou caro aos israelitas?
A primeira lição que aprendemos é que, se colocarmos o raciocínio humano antes da orientação divina, andando confiados no que vemos, em vez de andar por fé, certamente erraremos!
O apóstolo Paulo esclarece que a Igreja do Senhor Jesus Cristo está envolvida numa guerra espiritual: “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Ef 6.12).
Em outras palavras: a nossa guerra não é contra coisas visíveis, portanto, não devemos julgar pela mera aparência (o pão bolorento), e sim pelo discernimento do que veem os olhos espirituais. Nossa guerra é de natureza espiritual, contra espíritos enganadores que gerenciam a maldade em todas as suas expressões.
O apóstolo Pedro adverte que devemos ser sóbrios e vigilantes, pois “o diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pe 5.8). Essa é uma maneira de Satanás se apresentar, quando sua intenção é intimidar e tirar vantagem disso.
O Diabo apenas ruge “como leão”. Ele parece leão, mas não é, embora seja perigoso. O Leão verdadeiro está conosco, é o Leão de Judá, o Senhor Jesus Cristo. Não devemos temer o inimigo, pois “maior é aquele que está em nós do que aquele que está no mundo” (1 Jo 4.4). Por isso é que devemos temer muito mais o “pão bolorento” dos truques de Satanás do que o “rugir de leão” de seus ataques frontais.
A segunda lição é que vitórias espirituais anteriores não são “zonas de conforto”, que nos deixam desatentos das ciladas do inimigo de nossas almas. As nossas vitórias são um sinal claro de que devemos continuar dependendo da orientação e da presença constante do Senhor em nossa vida. Vitórias não são vetores de autoconfiança, de que podemos alguma coisa sozinhos; antes, são sinais de dependência; e tampouco representam alguma garantia de que venceremos batalhas futuras.
Mesmo tendo sido vitoriosos nos assaltos mais óbvios do inimigo, como em Jericó e Ai, a autoconfiança exagerada fez o povo de Israel cair facilmente numa armadilha. Assim pode acontecer conosco, se não vigiarmos com sobriedade e deixarmos de depender do Senhor.
Lembremo-nos de que foi exatamente numa “zona de conforto” que Satanás encontrou as condições propícias para tentar Davi e induzi-lo a pecar com Bate-Seba e, assim, desencadear um terrível juízo de Deus sobre sua vida e família. (Leia 2 Sm 11)
A terceira lição indica de onde devemos tirar a autoridade de nossa orientação. Josué e os líderes deviam ter consultado ao Senhor, mas não o fizeram. Eles tinham de depender da orientação da Palavra de Deus. Pois, se somos governados pela autoridade da Palavra do Senhor, se dependermos totalmente do poder do Espírito Santo, dificilmente seremos pegos na teia dos engodos de Satanás.
Na vida, há uma variedade enorme de pães bolorentos, daquelas coisas que parecem representar realidades aceitáveis, mas que, na verdade, são apenas armadilhas de Satanás.
São muitos os casos de pessoas que se tornam presas fáceis por causa dos bolorentos valores mundanos adquiridos em filmes e novelas. Cresce o número de casais que se separam porque um dos cônjuges se enredou em relacionamentos pecaminosos nos porões bolorentos da internet. Muitos jovens e adolescentes têm sido seduzidos pelos apelos do satanismo, disfarçado que vem do bolor de bruxos bonzinhos ou de vampiros românticos.
John Wesley escreveu: “Não deixe nenhum lugar desprotegido, nenhuma fraqueza na alma, tome cada virtude, cada graça, e com elas fortaleça o todo”. É assim que discernimos e evitamos os pães bolorentos das artimanhas do inimigo e consolidamos nossa vitória.
Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" -http://www.oliberal.com.br/
Um comentário:
Graça e Paz Pastor Samuel
Lembrei de uma frase que um velho amigo dizia sempre em algumas situações "estranhas"...
Por fora, bela viola
Por dentro, pão bolorento.
Deus o abençoe.
Aguardamos sua visita em nosso site!
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