sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Pão Bolorento

O experiente General Josué, líder do povo de Israel na campanha de conquista da Terra Prometida, tinha acabado de obter retumbantes vitórias, destruindo as cidades fortificadas de Jericó e Ai pelo poder do Senhor. Os gibeonitas estavam com medo, pois sabiam que seriam os próximos, de modo que usaram de astúcia para salvar suas vidas.

Eles foram ter com Josué fingindo-se embaixadores de uma terra distante. Como prova, mostraram sacos velhos sobre os seus jumentos, velhos odres de vinho, sandálias e roupas velhas e remendadas, assim como o pão seco e bolorento que traziam. (Js 9.1-15)

Eles intentavam firmar uma aliança, de que não seriam destruídos. Sem consultarem ao Senhor, Josué e os líderes fizeram um pacto com os inimigos de Israel, os quais Deus havia mandado destruir.

Que lições espirituais podemos tirar desse incidente que, posteriormente, custou caro aos israelitas?

A primeira lição que aprendemos é que, se colocarmos o raciocínio humano antes da orientação divina, andando confiados no que vemos, em vez de andar por fé, certamente erraremos!

O apóstolo Paulo esclarece que a Igreja do Senhor Jesus Cristo está envolvida numa guerra espiritual: “Porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Ef 6.12).

Em outras palavras: a nossa guerra não é contra coisas visíveis, portanto, não devemos julgar pela mera aparência (o pão bolorento), e sim pelo discernimento do que veem os olhos espirituais. Nossa guerra é de natureza espiritual, contra espíritos enganadores que gerenciam a maldade em todas as suas expressões.

O apóstolo Pedro adverte que devemos ser sóbrios e vigilantes, pois “o diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar” (1 Pe 5.8). Essa é uma maneira de Satanás se apresentar, quando sua intenção é intimidar e tirar vantagem disso.

O Diabo apenas ruge “como leão”. Ele parece leão, mas não é, embora seja perigoso. O Leão verdadeiro está conosco, é o Leão de Judá, o Senhor Jesus Cristo. Não devemos temer o inimigo, pois “maior é aquele que está em nós do que aquele que está no mundo” (1 Jo 4.4). Por isso é que devemos temer muito mais o “pão bolorento” dos truques de Satanás do que o “rugir de leão” de seus ataques frontais.

A segunda lição é que vitórias espirituais anteriores não são “zonas de conforto”, que nos deixam desatentos das ciladas do inimigo de nossas almas. As nossas vitórias são um sinal claro de que devemos continuar dependendo da orientação e da presença constante do Senhor em nossa vida. Vitórias não são vetores de autoconfiança, de que podemos alguma coisa sozinhos; antes, são sinais de dependência; e tampouco representam alguma garantia de que venceremos batalhas futuras.

Mesmo tendo sido vitoriosos nos assaltos mais óbvios do inimigo, como em Jericó e Ai, a autoconfiança exagerada fez o povo de Israel cair facilmente numa armadilha. Assim pode acontecer conosco, se não vigiarmos com sobriedade e deixarmos de depender do Senhor.

Lembremo-nos de que foi exatamente numa “zona de conforto” que Satanás encontrou as condições propícias para tentar Davi e induzi-lo a pecar com Bate-Seba e, assim, desencadear um terrível juízo de Deus sobre sua vida e família. (Leia 2 Sm 11)

A terceira lição indica de onde devemos tirar a autoridade de nossa orientação. Josué e os líderes deviam ter consultado ao Senhor, mas não o fizeram. Eles tinham de depender da orientação da Palavra de Deus. Pois, se somos governados pela autoridade da Palavra do Senhor, se dependermos totalmente do poder do Espírito Santo, dificilmente seremos pegos na teia dos engodos de Satanás.

Na vida, há uma variedade enorme de pães bolorentos, daquelas coisas que parecem representar realidades aceitáveis, mas que, na verdade, são apenas armadilhas de Satanás.

São muitos os casos de pessoas que se tornam presas fáceis por causa dos bolorentos valores mundanos adquiridos em filmes e novelas. Cresce o número de casais que se separam porque um dos cônjuges se enredou em relacionamentos pecaminosos nos porões bolorentos da internet. Muitos jovens e adolescentes têm sido seduzidos pelos apelos do satanismo, disfarçado que vem do bolor de bruxos bonzinhos ou de vampiros românticos.

John Wesley escreveu: “Não deixe nenhum lugar desprotegido, nenhuma fraqueza na alma, tome cada virtude, cada graça, e com elas fortaleça o todo”. É assim que discernimos e evitamos os pães bolorentos das artimanhas do inimigo e consolidamos nossa vitória.



Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe

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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Quando Deus parece distante

Durante três décadas de ministério, tive a oportunidade de aconselhar inúmeras pessoas que se sentiam conturbadas por acharem que Deus parecia estar distante. Para elas, Deus não se preocupava com suas necessidades pessoais, enfim, com nada que fizessem ou deixassem de fazer. Deus não somente parecia longe, mas também totalmente silente. O resultado imediato disso é que essas pessoas tinham uma enorme dificuldade para se relacionar com Deus.


Alguns casos não eram particularmente fáceis de entender. Em outros casos, porém, a verdadeira razão logo aparecia: culpa, pecado não confessado, espírito de vingança, orgulho, vícios, ansiedade, e assim por diante. Nesses casos, era preciso haver confissão de pecado, restituição, perdão, enfim, o abandono completo de comportamentos destrutivos e o retorno humilde ao Senhor.


Vi muitas vidas serem restauradas, pois “as misericórdias do Senhor não têm fim”. E também: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 Jo 1.9).


No entanto, quando não havia nenhum pecado evidente, pois a pessoa mantinha a vida limpa e a submissão diária a Jesus como Senhor, lia a Bíblia e orava persistentemente, o melhor conselho que eu podia oferecer era este: “Compartilhe com Deus o seu problema e mantenha o curso da sua vida normalmente. Espere no Senhor e continue a fazer o bem”.


A Bíblia apresenta o exemplo de algumas pessoas que enfrentaram problema semelhante, algumas das quais eram realmente santas e tementes a Deus. O profeta Jeremias, por exemplo, era reconhecidamente um homem de Deus, falava a Palavra de Deus, vivia para Deus. Ele marcou tão profundamente a alma da nação israelita que Jesus, cerca de 650 anos depois, foi comparado a ele. Talvez porque o povo via Jesus chorar por Jerusalém, tal como Jeremias, e fazia a correlação.


Mas Jeremias passou por momentos difíceis na sua relação com Deus, pois sentia como se Deus não somente estivesse distante, mas parecesse até mesmo ser seu inimigo. Numa imagem estonteante Jeremias descreve a sua angústia em relação a Deus (Lm 3.1-25).


Ele sentia como se Deus tivesse voltado contra ele a Sua mão (v.2). Ele clamava, mas parecia não ser ouvido (v.8). Sentia-se como se Deus o estivesse caçando (v.10). Via-se como motivo de escárnio do povo e objeto de suas canções (v.14). De tanto não ter paz na alma, chegou a esquecer-se do bem (v.17). Por fim, achou que a sua esperança no Senhor havia acabado (v.18).
Mas uma coisa aconteceu: ao colocar a sua tristeza em palavras, Jeremias viu que uma luz penetrava na escuridão e restaurava a sua esperança no Senhor. Ele passou a fazer afirmações de fé e buscou trazer à memória o que lhe podia dar esperança (v.21).


E então ele concluiu: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade. A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto, esperarei nele. Bom é o Senhor para os que esperam por ele, para a alma que o busca” (vs.21-25).


Não são poucos os que, por causa do aparente silêncio de Deus, ou de Sua suposta ausência, carregam o fardo pesado da ansiedade. Mas é bom que percebamos que a ansiedade existe praticamente devido a fardos que assumimos como nossos, quando deveríamos colocá-los nas mãos de Deus. Grande parte das nossas preocupações pertence ao futuro (o que vamos fazer amanhã, ou na semana seguinte) e uma percentagem razoável tem a ver com as sobras do passado.


Quanto aos erros do passado, só resta confissão e abandono, e buscar o perdão do Senhor. Quanto às preocupações do futuro, é mister deixá-las aos cuidados de Deus; relaxar e seguir a orientação do Espírito: “Confia os teus cuidados ao Senhor, e ele te susterá... lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (Sl 55.22; 1 Pe 5.7).


Se Deus parece estar bem longe de você, mesmo que esteja confiando Nele e tentando fazer a Sua vontade, não se desespere. Conte a Ele sobre isso. Continue a fazer o bem, o que sabe ser certo. A luz de Deus irá penetrar na sua alma. E quando ela iluminar o seu coração, você verá que cresceu muito mais em razão da provação pela qual passou. E saberá que Deus sempre esteve perto e cuidando de você.

Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe

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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

De volta à visão original

As celebrações de aniversário da Assembleia de Deus em Belém têm sido marcadas, há mais de uma década, pelo tema “Pentecostes”: Pentecostes na Família, Pentecostes na Evangelização, Pentecostes no Discipulado, Pentecostes no Partir do Pão, Pentecostes em Oração, Pentecostes em Adoração, Pentecostes na Paz do Senhor Jesus, Pentecostes Semeando Boas Novas e, por fim, Pentecostes Rumo ao Centenário.


E por que Pentecostes? Ora, temos duas razões bem abrangentes e profundamente definidoras dessa dimensão temática em nossa caminhada. Primeiro, porque temos uma origem pentecostal, ou seja, nascemos sob a direção do Espírito Santo, debaixo do Seu soberano poder, com toda a plenitude da bênção de manifestação dos dons espirituais. Os missionários pioneiros nos trouxeram as boas novas do Evangelho não em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder (1 Co 2.4). Foi assim que fomos gerados.


Segundo, porque, agora que estamos nos preparando para a comemoração do nosso Centenário, isso tem o condão de nos despertar um pouco mais para o compromisso que Deus tem com a Igreja-mãe e a responsabilidade que temos para com o Brasil e o mundo.


O compromisso de Deus, em Sua soberania, de ter escolhido Belém como o berço do Pentecostes brasileiro nos diz também que não podemos abdicar do fato de que a Assembleia de Deus ainda tem um papel missionário determinante para este País e para o mundo. E a nossa geração tem a responsabilidade de encarar esses desafios e se preparar para fazer a sua parte.


Devemos estar absolutamente certos de que Pentecostes tem a ver com a vida toda da Igreja. Pentecostes tem a ver com a plenitude da bênção de Deus na família. Pentecostes tem a ver com missões e evangelização (a semeadura das boas novas), assim também com a continuidade do discipulado, pois o poder de Deus nos foi dado para ser compartilhado. Pentecostes gera comunhão e produz a paz do Senhor Jesus nos corações e nos relacionamentos, tornando-nos relevantes para produzirmos esse fruto como modelo para toda a sociedade.


Precisamos entender igualmente que todas essas dimensões espirituais só são possíveis em razão de Pentecostes andar sempre na esteira da oração e da adoração ao Deus vivo e verdadeiro. Porque Pentecostes é o próprio Deus visitando o seu povo e habitando entre nós, para que andemos em novidade de vida, não com recursos humanos e falíveis, mas a partir do santo poder que opera eficazmente em nós.


Estamos na semana dedicada a missões na Igreja–mãe, sabedores de que Pentecostes e Missões sempre andaram de mãos dadas em toda a nossa história e, agora, mais ainda, não poderia ser diferente. E é sobre isto que temos de nos deter, pois essa deve ser uma parte inalienável de nossa agenda espiritual.


Não podemos, em hipótese alguma, deixar arrefecer o nosso ardor evangelístico e missionário. Missões e evangelização são agentes geradores de vida para a igreja, sem os quais a vida espiritual se esvai, o Pentecostes se apaga, a relevância da Igreja se enfraquece.


Há quem pense que pode evangelizar e fazer missões sem o poder pentecostal. E, na contramão disso, há quem pense ser possível ser mantenedor desse poder sem o compromisso de compartilhar a vida de Deus na proclamação das boas novas. Ora, sobre a possibilidade de haver Pentecostes sem o braço evangelizador, ou missões sem Pentecostes, não é uma realidades animadora. Sempre que deixamos de evangelizar e fazer missões o poder pentecostal se acaba; e sempre que o Pentecostes fica vazio e sem sentido, é abandonada a ênfase evangelística e missionária.


A ação missionária é como o “fio da meada” que, puxado, organiza toda a vida da igreja; faz os crentes mais sérios e compromissados, mais consagrados a Deus. Voltar os olhos para missões é a retomada da visão original da igreja; é a oxigenação de que precisamos para que as debilidades todas do nosso caminhar diário como Igreja sejam debeladas pelo poder de Deus.


Precisamos voltar à visão original, temos de sair para onde os pecadores estão, como Jesus ordenou, embasados sempre com oração e jejum, na disposição de compartilhar do amor de Deus a todos os povos.


Quando temos a operação do poder pentecostal, o difícil é ficar trancados em quatro paredes, guardando a bênção para nós mesmos. E, quando nos deixamos usar por Deus, os resultados sempre falam por si sós.


De uma coisa sabemos: Centenário, só com Pentecostes!


Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Parábola do Pai que nunca desiste

Jesus contou uma parábola a respeito de um filho que resolveu enfrentar o próprio pai quanto à partilha antecipada da herança, conhecida como “parábola do filho pródigo” (Lc 15.11-32). Mas bem que poderia ser chamada de “parábola do pai que nunca desiste”. Essa é a figura de Deus, o Pai, que nos ama de tal maneira que jamais desiste de nós.

Esse filho partiu para um lugar distante e dissipou tudo quanto tinha, pois viveu prodigamente, em muitas farras, dissolutamente.

A vida tem as suas complicações. E essas são ampliadas quando os filhos resolvem partir, mas o fazem pelos motivos errados. Há pais que ainda hoje choram a perda dos filhos, e dizem: “Tudo quanto tenho eu daria para ter meu filho de volta”.

Há muitos jovens que se desmoralizam, vivem suas orgias como se tudo não valesse nada. Para alguns, o dinheiro responde por tudo, pode comprar vidas, pode tirar vidas, pode acabar a sua vergonha, comprar drogas etc. E quando o dinheiro se vai, a família fica sem sossego; os móveis são vendidos, as roupas, trocadas; exigem dos pais dinheiro para consumir drogas, batem nos pais se não conseguem; porque tudo quanto conseguem, as drogas consomem.

Que ferida deixou o filho pródigo naquela casa! Felizmente, para esse jovem, a história teve uma continuação. Outras histórias nem continuam. Quando alguns saem, não voltam. As mães vão para as praças e aproveitam as emissoras de televisão, cujas novelas e programas mostram seus filhos. Essas mães não sabem se seus filhos vivem, onde estão, se nos cemitérios ou nas prisões, ou se são escravos sexuais em algum lugar do mundo. Deve ser uma sensação horrível de perda que carregam no coração!

Esse jovem da parábola teve uma oportunidade de chegar ao fundo do poço. Outros se afogam sem terem o direito de tocar no fundo e dar aquele empurrãozinho para cima e tomar algum fôlego de esperança.

Esse jovem teve um lapso de tempo, pois acabou tudo o que tinha e, quando precisou comer, procurou na cidade alguém que o ajudasse, mas ninguém acreditava absolutamente nele. Houve somente um homem, dono de uma pocilga, que lhe deu uma oportunidade de trabalho: cuidar de seus porcos.

Ele sentia tanta fome que lhe era desejável comer a comida dos porcos. Até que ele caiu em si e se lembrou de seu pai, de quem tirara a alegria de acompanhar a sua vida. Ele se arrependeu. E, não tendo outra saída, tomou a resolução de voltar à casa de seu pai; resolveu dizer ao seu pai que não se sentia digno de ser chamado seu filho; pediria uma chance de ser tratado igual a um empregado da casa.

Ele viajou todo o caminho de volta pensando: “Será que meu pai vai me aceitar de volta?” Quando ele se aproximou, o pai estava naquela costumeira posição de todos os dias. Como sempre ocorre ao coração do pai: se ele tem uma oportunidade mínima para pensar em alguma coisa, ele vai pensar no filho; se ele tem uma chance de olhar em alguma direção, ensaia olhar ao mesmo caminho por onde o filho se foi como a possível direção de onde o filho voltará.

Enquanto vinha ao longe, o pai o viu. Antes que o filho dissesse o que ensaiara, o pai correu e o abraçou, e deu ordens para que o tratassem da melhor maneira possível: banho, roupas novas, sandálias novas nos pés, anel no dedo; e mandou matar o melhor novilho para uma grande festa. E disse: “Este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado”.

Este domingo é o Dia dos Pais. Como está o seu coração, papai (ou mamãe que também exerce a função de pai), que sonhos, que marcas, que feridas, que dores você tem, de um filho que, igual ao filho pródigo, se foi e exigiu de você o que não devia exigir, feriu você como não podia ferir? E você pode estar dizendo que não tem nenhuma esperança.

Mas eu quero lhe dizer que, assim como Jesus contou essa história, Ele quer contar também a sua história com um veio de esperança.

O motivo de Jesus contar essa história não foi exaltar a perdição do filho, mas asseverar a misericórdia do pai; foi demonstrar que, mesmo quando agimos mal, o verdadeiro pai nunca desiste de amar.

A parábola não é para ensinar a engendrar meios de partir, mas para lhe assegurar que, embora perdido, ainda há esperança no verdadeiro arrependimento, pois Deus Pai está disposto a receber Seus filhos de volta aos Seus braços.

Feliz Dia dos Pais!

Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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