sábado, 27 de agosto de 2011

A bênção de estar no lugar certo

Numa família de camponeses havia dois irmãos, sendo o mais velho jovial, responsável e trabalhador, cuja vida prosperava sempre. O mais moço, ao contrário, desocupado e irresponsável, tinha por hábito deitar-se numa rede enquanto lançava dardos numa porta, tornando-se um excelente atirador, ao ponto de dardejar insetos com absoluta precisão. Não podendo suportar tal situação e cansado de sustentar sozinho a casa, o mais velho desafiou o caçula a ganhar algum dinheiro, nem que fosse com sua aptidão para dardejar. Assim, levou-o ao Palácio Real e solicitou aos oficiais que os levassem à presença do rei.

O rei, então, mandou um dos oficiais trazer cem dardos, ordenando que ele os atirasse em insetos previamente postados. Depois, conferiu que o moço tinha acertado todos os alvos “na mosca”. Impressionado, o rei despediu os irmãos e disse ao oficial: “Acompanhe estes moços até a saída do Palácio, pague a cada um cinco moedas de prata e aplique quarenta chibatadas no moço dos dardos”. Indagado sobre o porquê disso, o rei respondeu: “As moedas são para recompensá-lo pelo talento desenvolvido; as chibatadas são para que aprenda a não mais desenvolver um precioso talento para algo tão inútil”.

Moral da história: o exercício de um talento inútil pouco serve a quem o possui e nada contribui para a sociedade. Assim, cabe perguntar: para que serve o talento desenvolvido por você? Ele é necessário para promover uma justa cooperação na sociedade, ou é apenas um meio de ir levando a vida sem viver a satisfação de ser útil? Sua resposta indica se você é a pessoa certa ou não para a posição que ora ocupa na vida.

Não resta dúvida que encontrar a pessoa certa para o lugar certo é um dos maiores desafios da sociedade, principalmente quando pensamos a sociedade como um organismo, onde cada membro desempenha suas funções de acordo com seus talentos específicos.

Pensemos, pois, na sociedade como um corpo. Essa foi a ideia que Paulo, o apóstolo, desenvolveu em relação à funcionalidade da Igreja, o corpo místico de Cristo, que pode ser perfeitamente apropriada para refletirmos a vida em sociedade.

Paulo disse: “Porque o corpo não é um só membro, mas muitos. Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixa de ser do corpo. Se o ouvido disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; nem por isso deixa de o ser. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde, o olfato? Mas Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve. Se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? O certo é que há muitos membros, mas um só corpo. Não podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não preciso de vós. Pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos, são necessários (...) e não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor um dos outros” (1 Co 12.14-22).

A sociedade deveria funcionar de modo semelhante, mas há gritantes anomalias. Há pessoas que, por estarem na posição errada, para a qual não foram preparadas, são como olhos lutando desesperadamente para desempenharem as funções do ouvido. Isso nos remete à base do problema, que alia a vocação e a educação que desenvolve os meios de exercê-la. Ninguém pode negar que esse problema educacional se encontra na raiz da necessidade essencial de capacitação profissional em nosso país.

Há aqueles que, por falta de oportunidade ou por mera preguiça existencial, desenvolvem talentos inúteis para a sociedade, algo como um olho que treina para só enxergar bem quando for colocado na parte de trás da cabeça. Nesse grupo se encontram os preguiçosos contumazes, os que só querem levar vantagem, e também os criminosos de todos os níveis, do reles ladrão de galinha ao corrupto de colarinho branco. Estes não se dão conta de que gastam muito mais energia psíquica tramando e fazendo mal, ou apenas não fazendo bem algum, do que gastariam se praticassem o bem.

Estes sempre mandam uma mensagem: estamos no lugar errado!

Precisamos, portanto, buscar sempre a pessoa certa para o lugar certo. Quando depender de nós, lutemos para estar mais bem preparados para servir. Ou então, se temos de escolher os nossos líderes, que olhemos antes para sua vida e conduta, para não sermos coniventes com suas injustiças.

De qualquer modo, para cada pessoa, sempre restará esta pergunta: você está no lugar certo?

Samuel Câmara

Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" -http://www.oliberal.com.br

sábado, 20 de agosto de 2011

Para onde você está indo?

Numa de suas viagens de trem, o cientista Albert Einstein estava absorto em seus pensamentos, enquanto o verificador de bilhetes percorria o vagão. Einstein procurou seu bilhete, mas não conseguiu encontrá-lo. Ele compulsivamente vasculhou os bolsos do casaco, colocou os bolsos da calça do avesso, mas não conseguiu achar o bilhete. O verificador de bilhetes disse-lhe: “Não se preocupe, Dr. Einstein, todos nós sabemos quem o senhor é. Não se incomode”. Cerca de meia hora depois, o verificador de bilhetes voltou pelo vagão e, desta feita, Einstein estava agachado e procurando em todo lugar pelo bilhete perdido.

Novamente o verificador de bilhetes tentou tranquilizá-lo, dizendo: “Eu lhe disse para não se preocupar com o bilhete perdido. Confiamos que o senhor tenha comprado um, e isto nos é suficiente”. Einstein olhou para o funcionário da ferrovia e disse: “Meu jovem, isto não é uma questão de confiança, mas de destino. Preciso encontrar o bilhete porque não me lembro para onde estou indo”.

A vida é como uma viagem. Precisamos, de fato, saber para onde estamos indo. Mas só isso não basta, é preciso ter um plano de ação. O plano pode ser simplesmente pegar o transporte certo, ou então usar um mapa da estrada que tem a função de levá-lo ao destino.

Isso abrange todas as facetas da nossa vida: família, profissão, espiritualidade etc. Se alguém pretende ver seus filhos prósperos, precisa planejar e investir em sua educação desde a mais tenra idade, até que cheguem ao destino projetado. Se alguém pretende crescer profissionalmente, precisa investir em si mesmo, estudar muito, fazer mestrado, doutorado etc.

Do mesmo modo, se alguém deseja ser uma pessoa espiritual, precisa saber o caminho, o modo de se conseguir chegar mais perto de Deus, e pautar sua vida para atingir esse objetivo. Talvez por isso Jesus tenha dito: “O reino de Deus é tomado pelos que se esforçam” (Mt 11.12).

Há pessoas que sonham em ter uma família melhor, ter um emprego mais bem remunerado, ter um maior relacionamento com Deus. Mas param por aí, não fazem nada, não têm um plano de ação. Seus sonhos são apenas meros desejos. Assim, a pior decisão que se pode tomar é não fazer nada, é deixar as coisas do mesmo jeito que sempre foram. Não saber que rumo tomar na vida, ou não ter um plano de ação e nada fazer para alcançar a sua meta, é a maneira mais segura de jamais chegar ao destino desejado.

Precisamos nos perguntar para onde estamos indo na vida. Onde você vai querer estar daqui a cinco ou dez anos? Pense na condição que quer encontrar sua família após esse tempo. Pense na sua profissão, se lhe permitirá um estilo de vida mais confortável que o atual. Pense também no seu relacionamento com Deus, se pode ser melhor do que é agora; pense no destino eterno da sua alma.

Lembre-se que as respostas dadas a certas perguntas têm a capacidade de desvendar o que vai por dentro da nossa alma e podem falar muito a nosso respeito.
Portanto, se cinco ou dez anos não tivesse pela frente, mas apenas uma semana a mais de vida, como você a viveria?

Se sua escolha é viver com os entes queridos, você é de uma natureza profundamente emotiva. Se quiser passar sozinho, você é descontente e sujeito a venetas. Se preferir fazer uma farra de despedida, você dá provas de ser um fatalista, que aceita conformado o que a sorte lhe traz. Se guardar consigo esse segredo e passar a semana normal como qualquer outra, então tem o temperamento forte dos batalhadores.

De qualquer modo, tenha ou não muito tempo pela frente, sempre terá de responder a mais uma pergunta: onde você passará a eternidade?

Se disser que não sabe, porque só a Deus pertence, mas não sabe o que Deus já falou a respeito, então você está em apuros e sua vida corre perigo. Se disser que não se importa, porque depois da morte acaba tudo, está fazendo o papel de cético e desinformado, pois a Bíblia diz que temos um acerto de contas com Deus: “Depois da morte segue-se o juízo” (Hb 9.27)

Se você disser que está seguro pela fé em Jesus e que vai habitar para sempre com o Senhor, pois crê na obra que Ele realizou com Sua morte no Calvário por todos os pecadores e na Sua ressurreição, então você está de parabéns, pois encontrou o caminho, a verdade e a vida.

Oro para que você encontre o rumo certo para a sua vida e que o Senhor Jesus o ajude a chegar lá.


Samuel Câmara

Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" -http://www.oliberal.com.br


sábado, 13 de agosto de 2011

Feliz dia dos Pais - Rede Boas Novas



Visite o canal oficial da Rede Boas Novas no Youtube

Pai herói ou pai bandido?

Certa vez, um pai ouviu de seu filho de quatro anos a seguinte colocação: “Papai, quando eu crescer, quero ser como o senhor”. Naquele momento, estremecido, ele se pôs a meditar sobre seu exemplo de pai e que lições estava passando ao filho. Ele acrescentou: “Desde então fiquei mais atento, para não viver de aparência, mas dar bom exemplo para ser seguido pelo meu filho”.

Um garoto de doze anos era uma testemunha chave num processo judicial. Um dos advogados, depois de interrogá-lo longamente, perguntou: “Seu pai lhe disse o que responder, não foi?”. O garoto respondeu: “Sim!” “Então nos diga, quais foram essas instruções?” – insistiu o advogado. O menino replicou: “Bem, papai me disse que os advogados iriam tentar me embaraçar; mas se eu fosse cuidadoso e falasse apenas a verdade, não iria cair em contradição”.

Certo pai viajava de carro com seu filho. Ao ver uma plantação de melancia ao lado da estrada, o pai disse ao menino: “Fique de olho aqui, enquanto vou apanhar uma melancia”. Ele entrou na plantação, escolheu uma, e então disse: “Vem vindo alguém? Olhe para os lados”. O menino observou sabiamente: “Papai, não deveríamos olhar para cima também?”

Nessas três histórias, podemos tentar localizar onde gostaríamos de estar em relação aos nossos filhos, pois nelas, invariavelmente, serviremos potencialmente como exemplo, para o bem ou para o mal.

Os filhos vão sempre querer imitar os pais. Um pai que mente está a ensinar seu filho a mentir também. Um pai desonesto, do mesmo modo, ensina a desonestidade. O pai que vive e ensina a seu filho o caminho da verdade e da justiça, igualmente, servirá de bom exemplo a ser imitado. E não tem volta, pois os exemplos são “sementes” que um dia brotarão e darão seus respectivos frutos.

Além do moral dessas histórias – uma pessoa que fala e vive a verdade não tem nada a esconder – há o indefectível exemplo dos pais que optaram por viver corretamente e, assim, fazer valer os seus exemplos como poderosos aliados no ensino aos filhos, para que sempre andem no caminho da verdade e do bem.

Sou grato a meus pais, que me ensinaram a falar sempre a verdade, a nunca mentir, a despeito de quão doloroso ou difícil pudesse ser. Esse é o mesmo modelo que passei aos meus filhos. E espero que, a seu tempo, meus netos sejam ensinados da mesma forma.

Tenho por certo que a resposta à indagação sobre que modelo de pai somos vai determinar o legado que deixaremos aos nossos filhos, além de dizer também que tipos de filhos teremos. O bom exemplo – falar a verdade, ser fiel, andar em integridade – é um dos maiores legados que um pai pode deixar aos filhos.

A Bíblia oferece a seguinte orientação: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Pv 22.6). Ou seja, não basta ensinar “o caminho”, tem de andar com o filho “no caminho”, em toda a sua extensão, dando bom exemplo em tudo. Infelizmente, não poucos pais têm transferido exclusivamente a estranhos (por exemplo: ao estado, à igreja, à escola) a formação moral e ética de seus filhos. Mas isto é um engano de custo altíssimo e de resultado duvidoso.

Uma boa referência para ajudar nessa avaliação é lembrar de seu próprio pai, do exemplo que foi, da influência que deixou. Bem ou mal, cada um de nós traz as marcas do pai e muitas vezes as reflete na vida.

Diante do atual cenário político nacional, com membros do governo envolto em graves denúncias de corrupção, vejo-me às vezes bastante preocupado com o futuro dos filhos das pessoas envolvidas nesses escândalos.

Quem não se lembra dos filhos de PC Farias, da vergonha que sentiam e das lágrimas que vertiam? Como não lembrar do ex-ministro Alceni Guerra sentado na calçada ao lado de seu filho, tentando explicar-lhe, em lágrimas, que não era corrupto? Que dizem agora os filhos do “mensaleiro” Marcos Valério? E os filhos (ou netos) dos ministros e parlamentares agora envolvidos em escândalos de corrupção, como enfrentarão a verdade sobre seus progenitores?

Cumpre-se o adágio popular que diz: “Os pais comem as uvas verdes e os dentes dos filhos é que se embotaram”. Cada pai tem que pensar no valor de um bom ou mau exemplo, pois são seus filhos que conviverão com as consequências.

A oração de cada pai, portanto, deveria ter este cerne: “Ajuda-me, Deus, a ser aquele homem que eu desejo que o meu filho um dia se transforme”.


Samuel Câmara

Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" -http://www.oliberal.com.br



domingo, 7 de agosto de 2011

Sono moral em berço esplêndido

Nos rincões da África Central, muitas pessoas são costumeiramente afetadas por um mal conhecido como “doença do sono”. Os registros indicam que numa epidemia, nos idos de 1904, mais de 100 mil pessoas morreram apenas num município. A doença é causada por um parasita cujo hospedeiro é uma pequenina mosca, chamada tsé-tsé. Quando a mosca pica uma pessoa, lhe transfere um parasita que lenta e seguramente se multiplica no seu sangue. É uma doença indolor que produz entorpecimento, sono e, eventualmente, a morte.

Antes das causas dessa doença serem conhecidas, as pessoas não viam ligação entre as picadas das moscas e a morte resultante, e sequer se davam ao trabalho de espantá-las. Depois de descobrirem a causa, as autoridades competentes iniciaram um programa de erradicação da doença, começando pela limpeza das áreas em volta das casas. Eles cortaram o mato e borrifaram veneno nos ninhos dos insetos, transformando o ambiente num lugar onde a mosca não poderia sobreviver.

A corrupção é como a mosca tsé-tsé, espalhando uma doença que cria uma espécie de “sono moral” na sociedade. Qual é o remédio? Como poderemos nos livrar desse mal? A resposta, a princípio, é simples: criar um ambiente de limpeza moral. O caminho para engendrar tal limpeza é mais difícil de definir.

No âmbito pessoal, é preciso limpar e arejar a alma através da confissão e abandono dos pecados, do amor ao próximo e da obediência a Deus. As moscas do pecado e da tentação não irão influenciá-lo, muito menos matá-lo, se você mantiver a vida limpa diante de Deus e das pessoas. Parece fácil, mas custa muito caro, pois cada indivíduo terá de confrontar a si próprio.

No âmbito público, por definição, a corrupção é excludente: ela promove os interesses de uns poucos e prejudica a maioria. Por isso, a sociedade precisa se unir e também se utilizar de todos os meios para efetivar a limpeza necessária.

Historicamente, as CPI brasileiras quase sempre terminam “em pizza”, porque sua motivação não é de natureza moral; antes, de revanchismo político. Por isso é incerto que alguém seja preso por causa dos crimes de corrupção. Muita coisa ainda fica “debaixo do tapete”. Basta constranger os opositores. Assim, algum dia, outras denúncias virão, novos fatos de corrupção serão descobertos, e mais uma vez o ciclo retornará. E mais ainda: a nossa confiança nas autoridades ficará minada e a nossa esperança de justiça social comprometida.
O que fazer então, se os caminhos tradicionais de investigação e punição dos culpados não se mostram tão eficientes como deveriam?

Na África do Sul, para ajudar a curar as feridas deixadas pela injustiça racial do apartheid – um tipo visceral de corrupção social – o governo estendeu a anistia a qualquer cidadão que confessasse os crimes cometidos. Havia o entendimento de que o caminho das punições e retaliações só aumentavam as mágoas e alargavam a cisões sociais.

O povo respondeu positivamente e, assim, muitas atrocidades foram reveladas em detalhes. Algumas famílias souberam pela primeira vez “quem, o que, onde, quando e como” seus entes queridos foram mortos. Houve quem encobrisse suas confissões com a justificativa de que “apenas cumpria ordens”. Mas, no geral, houve arrependimento, confissão e perdão, com genuínas restaurações.

Ao exporem suas mazelas, seus pecados e ódios, eles puderam finalmente confrontá-los, e finalmente se habilitaram à cura, cujo processo ainda está em andamento.

Ponho-me a pensar se esse não seria um caminho a ser trilhado no Brasil, que ainda hoje dorme seu nefasto sono moral em berço esplêndido. Funciona no âmbito pessoal e já foi testado com relativo sucesso no âmbito público. Por que, então, não aprovar uma lei de anistia geral e irrestrita a corrompidos e corruptores, para que falem tudo o que sabem? Claro que tal lei teria um componente de validação do arrependimento do confessor, que consistiria no compromisso de devolver todo o produto do roubo, inclusive os dividendos; porém, o mesmo seria banido da vida pública, mas não seria preso.

Parece simplista, mas não é. Ora, pense bem. Provavelmente, seriam expostos todos os meandros da corrupção, de modo que os demais corruptos alheios ao processo de anistia seriam facilmente descobertos e presos. Além disso, novas e mais eficazes leis seriam finalmente elaboradas e os caminhos da corrupção veementemente dificultados.

Esse choque de sinceridade talvez acabasse por nos acordar desse maldito sono moral e ajudasse a manter os nossos olhos abertos para vivermos o melhor da vida. Acorda Brasil! Antes que a “mosca tsé-tsé da corrupção” finalmente te mate!

Samuel Câmara

Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" -http://www.oliberal.com.br