sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Esperança de vitória em 2011

Depois que o Duque de Wellington derrotou Napoleão em Waterloo, a notícia da sua vitória foi enviada de barco e depois levada a Londres. Como naquele tempo não existiam meios de comunicação de massa, foi usada uma sinalização visual de bandeiras, do alto da catedral de Winchester.

Quando o sinal começou a transmitir aquela importante notícia, os observadores ansiosos leram: “Derrotado...” – e o nevoeiro encobriu tudo. Estas trágicas notícias começaram a se espalhar por toda Londres – Wellington tinha perdido! Mas, então, o nevoeiro se dissipou e o sinal foi transmitido novamente. Agora, os londrinos puderam ler toda a mensagem: “Napoleão foi derrotado”. Que diferença!
Hoje em dia, não são poucas as pessoas que estão decepcionadas com a vida que levam, por causa de suas derrotas pessoais. Alguns se queixam da falta de respostas de suas religiões quanto à esperança futura. É como se a mensagem final fosse: “Derrotado!” De certo modo, não se dão conta de que alguma palavra da sentença está faltando, pois o “nevoeiro” da vida ainda pode estar encobrindo a verdade.

Alguns, por terem a esperança repetidamente despedaçada, vivem assaltados pelo medo. Outros, porque tentaram e falharam, vivem deprimidos; ainda outros, porque desistiram de tentar, acalentam tendências suicidas. Há também aqueles que sofreram duras experiências e deixaram de crer na possibilidade da esperança de vitória.

Mas de que esperança precisam e o que devem fazer para obtê-la? Será que há alguma esperança na qual possam colocar a sua confiança? A esperança, decerto, tem de abranger uma dimensão que aponte soluções para o futuro e dê respostas à vida presente. Por isso, ela não deve encerrar nenhum sentido de incerteza.
No conceito bíblico, a esperança sempre significa uma expectação confiante de que a vitória final é daqueles que confiam em Cristo. Quando Paulo escreveu a Tito acerca da “bendita esperança” do evangelho, por exemplo, ele o exortava a que dirigisse o olhar para adiante, para a “feliz expectativa” da “manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tt 2.13).

O apóstolo não embalava a menor ideia de incerteza e, costumeiramente, tratava com absoluta convicção da vitória final de Jesus sobre Satanás, o pecado e a morte. Ele também pregava sobre o poder de Jesus em mudar a nossa vida, perdoar os nossos pecados e nos fazer participantes dessa bendita esperança.

Quando o homem pecou, Deus tratou da maldição que isso trouxe, mas também assegurou a bendita esperança de que Alguém surgiria para redimir toda a criação. Por isso, o evangelho exibe uma dupla esperança: primeiro, vinculada ao retorno de Cristo, à ressurreição do corpo e ao aniquilamento do pecado, da dor e de todos os outros tipos de males do mundo. Segundo, sobre a perfeição final causada pela presença gloriosa do Deus vivo.

Mas o cristianismo não promete que só participaremos do “bolo” quando esse tempo chegar; na verdade, já podemos começar a cortar as fatias. Há a firme esperança de uma vida nova e abundante, aqui e agora, como disse Jesus: “Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância” (Jo 10.10). É uma vida plena metaforizada na imagem de uma fonte jorrando, como falou Jesus: “Aquele que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo 4.14).

Paulo fala sobre a importância da esperança cristã: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor; porém, o maior destes é o amor” (1 Co 13.13). Ele coloca a esperança em conjunção ímpar com o amor e a fé, assim como num banco de três pernas, onde cada perna é imprescindível ao equilíbrio. Se quebra apenas uma, o banquinho cai.

Da mesma forma, na vida, precisamos da fé que aciona o curso da visão a ser conquistada, do amor que fundamenta e motiva toda ação, e da esperança que alicerça sonhos; os três, juntos, conduzem à vitória. Desse modo, em todas as instâncias da vida, a Palavra de Deus é adequada para nos dar a resposta sobre a verdadeira esperança de quem vencerá a batalha final, aqui e na eternidade.
Se você ainda não tem esperança de vitória, comece agora mesmo a buscá-la na Bíblia, que traz a notícia da vitória final de Jesus. Volte-se para Cristo, o Vencedor, pois a mensagem final é: “Os inimigos foram derrotados”. Em 2011, Cristo oferece a segura esperança de vitória!




Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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sábado, 25 de dezembro de 2010

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010




Um Natal Diferente

Como seria um Natal diferente, se todo ano é a mesma coisa: incontáveis tipificações de Papai Noel, inúmeras árvores ornamentais com suas luzes piscando, enfeites e presentes, cânticos e representações, comidas e bebidas?

Como fazer um Natal diferente, se tudo o que o Natal mostra é uma forte tradição cultural de raízes pagãs, mas infelizmente não mostra Jesus, verdadeiramente o sentido e a razão do Natal?

Se tivéssemos um “natalômetro” para aferir a presença de Jesus, o quanto Ele estaria presente no nosso Natal?

Eu gosto das luzes e das decorações, gosto do burburinho das festas e da troca de presentes, gosto de ver a confraternização entre familiares e amigos; gosto também de saber que as vendas natalinas melhoram a economia, que mais empregos e riquezas são gerados, que o humor da sociedade é potencializado na melhoria das relações sociais.

Mas gostaria que tivéssemos um Natal realmente diferente, que incluísse a pessoa de Jesus, pela simples razão de um Natal sem Jesus perder totalmente o sentido. Natal é nascimento de Jesus Cristo, sim, e com todas as implicações da Sua encarnação entre nós.

O que aconteceria se convidássemos Jesus para o nosso Natal? O que diria Ele e como se portaria? E nós, ficaríamos intimidados com a sua presença magnífica e ao mesmo tempo simples?

Talvez alguns, pretextando santidade e com um discurso moralista, diriam que Ele não se prestaria a participar da festa na casa de pessoas pecadoras. Bobagem. Ele iria, sim, do mesmo modo que foi às casas de publicanos e pecadores. Então, se você não se acha digno, não se preocupe. Jesus com certeza participaria da festa na sua casa, se convidado fosse.

Jesus certamente diria algumas coisas bem interessantes. Observando que gostamos muito de trocar presentes, diria: “Eu sou o maior presente de Deus para vocês. Eu vim para que vocês tenham vida plena” (Jo 10.10). Ao ver o consumo acentuado de bebidas, diria: “Quem beber desta água terá sede de novo, mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Pois a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte que lhe dará vida eterna” (Jo 4.13).

Ele chamaria as crianças para perto de Si e diria: “O reino de Deus pertence a vocês” (Mc 10.14). Ele falaria da bondade e do amor do Pai que está nos céus e diria que as crianças precisam mais do Pai que de “Papai Noel”. As crianças, com certeza, iriam querer que Ele lhes mostrasse o Pai. Então, Ele diria: “Quem me vê a mim vê o Pai”, e elas, na sua fé simples, ficariam satisfeitas. (Jo 14.9)

Àqueles que carregam os pesados fardos da ansiedade, Ele diria: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Aos que, decepcionados, deixaram de orar, Jesus diria: “Peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para vocês. Porque todos os que pedem recebem; os que procuram acham; e a porta será aberta para quem bate. Antes de pedirem, o Pai já sabe o que vocês precisam” (Mt 7.7).

O Natal somente seria diferente se separássemos, de fato, um lugar para Jesus em nossas vidas. Isso, então, facultaria uma mudança essencial e prática no rumo da nossa fugaz existência. Esse encontro com Jesus abriria o nosso coração e mente para andarmos pelo novo e vivo caminho que Ele abriu em direção ao Pai.

Desse modo, o Natal, muito mais que uma festa, é um desafio de Deus para nós: mude o rumo da sua vida, siga a Jesus, pois Ele é o Caminho que conduz à vida plena! Muitos talvez prefiram a festa sem Jesus, pois querem uma alegria sem mudança; preferem os ornamentos exteriores por não terem o brilho da vida interior.

Um Natal sem Jesus pode até ter um gostinho festivo, mas se esvazia no dia seguinte. Nos intervalos entre um Natal e outro, será preciso buscar sempre um sentido para a vida, pois o vazio interior ainda estará lá a arder como as chamas da incerteza.

Um Natal com Jesus seria realmente diferente e lhe deixaria tão à vontade que você gostaria de conhecê-lo melhor. Depois desse encontro, você nem precisaria dizer que esteve com Jesus, pois Ele deixaria marcas tão profundas em seu ser, que todos diriam: “Você teve um Natal diferente!”.



Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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domingo, 19 de dezembro de 2010

Faltam 162 dias para o Centenário!



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Carvalho ou abobrinha?

Um aluno impaciente, em conversa com o diretor de uma faculdade, queria saber se havia algum curso rápido que lhe permitisse se formar mais cedo. O diretor lhe disse: “Há, sim, mas depende do que você quer ser. Um carvalho leva cem anos para estar pronto. Uma abobrinha leva apenas seis meses”.

Certamente, crescer demanda tempo. Muito embora não poucas pessoas se sintam frustradas com o ritmo do seu crescimento pessoal, pois gostariam de estar muito mais próximas da maturidade do que realmente estão, essa é uma área que também não admite queima de etapas. Se alguém pretende crescer, não pode “matar” o tempo.

É possível que alguém, ao se sentir decepcionado por encontrar em si comportamentos impróprios que pensara ter vencido, queira que a “escola” termine logo. Alguns acham mais fácil desistir, ficar pelo caminho. Mas crescimento leva tempo. Isso é verdade para pessoas, para empresas, para países etc.
Crescer também demanda aproveitamento das oportunidades que o tempo provê. As oportunidades permitem os picos de crescimento. Por exemplo, botânicos afirmam que algumas árvores crescem mais rapidamente na estação quente, num período de quatro a seis semanas, quando as fibras de madeira são formadas entre a casca e o tronco. Ao longo de todo o ano, essas mesmas fibras se transformarão em madeira robusta. É desse tipo de madeira que serão feitos os móveis que resistirão, quiçá, a muitas gerações.

Essa é uma parte vital do processo de crescimento. Chame a “estação mais quente” do que quiser: problema, tribulação, desafio, provação, crise etc. Essa é a fase que poderá lhe permitir picos de crescimentos seguros, se puder tirar proveito das lições que a vida oferece nessas ocasiões.

Então, se você se pergunta a razão de não estar crescendo tão rápido quanto gostaria, poderia usar uma abordagem diferente. Em vez de se desesperar ou esmorecer, poderia avaliar se não está tão somente se tornando mais “robusto”.

Por outro lado, crescimento pressupõe dor, mudança, crise. Essa fase de algum modo conjugará não apenas fatores de oportunidade de vitória, mas paradoxalmente, até mesmo conspirará para minimizar suas chances na vida ou destruir os seus sonhos. É certamente por isso que muitos sucumbem pelo caminho, deixam de crer na vida, ou simplesmente se tornam cínicos.

É preciso não perder o foco de quem somos e aonde queremos chegar. É necessário ver cada etapa, quer a chamemos de mudança ou crise, com a perspectiva correta. Ou seja, cada desafio deve ser visto como uma oportunidade de crescer melhor e mais robusto. Ou então, para os fracos, apenas uma conspiração para lhes atrasar na vida.

Fulano parece forte, mas com a dor e a adversidade murcha e se torna frágil e perde a sua força. Beltrano tem um coração maleável e um espírito dócil, mas depois de uma demissão, uma falência, um divórcio ou uma perda, se torna ríspido e duro. Até parece a mesma pessoa, mas fica amargo e obstinado, com o coração e o espírito inflexíveis. Cicrano, porém, enfrenta a vida e, mesmo que as coisas piorem, torna-se cada vez melhor e faz as coisas em torno de si também melhorarem.

Qual é a diferença? A diferença está na atitude, em como agimos e reagimos em face das dificuldades, pois é isso que determinará que tipo de pessoa brotará para a vida. Isso tem a ver com o nosso alvo de vida, com o tipo de pessoa que queremos ser. Deixar que outros determinem o que seremos, se devemos ser rudes ou corteses, se devemos exultar ou ficar deprimidos, é abrir mão da própria vida.

Em um plano maior, o pensamento que nutro a respeito do Brasil é semelhante. Os problemas que o país tem enfrentado em sua história já poderiam tê-lo destruído como nação. Mas não! Quando parece que tudo vai desmoronar, há sempre uma reviravolta.

Semelhantemente, a Assembleia de Deus enfrentou muitas lutas ao longo de um século, que só serviram para consolidar sua trajetória vitoriosa e preparar a geração do Centenário para o enfrentamento dos desafios de nosso tempo.

Decerto, quem não sabe aonde vai, qualquer caminho leva... e não chega nunca. Devemos, então, decidir se queremos chegar a ser “carvalho” ou “abobrinha”.

Sonho com um Brasil carvalho, um “gigante pela própria natureza”, mas acordado e lutando, não um abobrinha “deitado eternamente em berço esplêndido”. É para isso também que Assembleia de Deus, ao longo de sua história centenária, tem trabalhado: para que o Brasil conheça a Deus, na certeza de que “feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”.


Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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domingo, 12 de dezembro de 2010

Quando Lampião ganhou uma Bíblia

Os missionários Virgil Smith e Orlando Boyer eram companheiros e trabalhavam viajando a cavalo, evangelizando e vendendo Bíblias de casa em casa no sertão de Pernambuco e Alagoas. Naquele sertão conturbado pelo cangaço, em 1930, Virgil e sua esposa Ramona foram feitos reféns de Lampião e seu bando. Orlando Boyer foi comunicado que, para obter a libertação do amigo, teria de pagar uma elevada quantia.

Em razão das dificuldades econômicas da época, Orlando Boyer conseguiu reunir apenas uma fração mínima da quantia exigida. Mesmo assim, ele foi ao encontro de Lampião, embora soubesse que corria perigo de morte.

Cara a cara com o temido rei do cangaço, explicou a situação, para profunda decepção deste e de seu bando. Orlando Boyer se ajoelhou humildemente e sugeriu uma proposta ousada. Ele implorou para ficar no lugar do amigo, para morrer em seu lugar, uma vez que Virgil e Ramona tinham filhos pequenos demandando cuidados.

Diante do consentimento de Lampião, Virgil Smith perguntou se poderia oferecer-lhe um presente. E estendendo-lhe uma Bíblia de letras grandes, recebida imediatamente por Lampião, explicou-lhe:

“Este livro conta a história de Jesus, que por amor ofereceu a sua própria vida para que fôssemos salvos. Ele era Deus e se fez homem, morrendo em nosso lugar para que pudéssemos ter vida. O que o meu amigo está fazendo por mim agora, Jesus já o fez por todas as pessoas, inclusive pelo senhor Virgulino. Ele morreu para que sejamos perdoados e salvos do pecado e da morte”.
Lampião ficou visivelmente emocionado com aquele exemplo de abnegação e amor, voltou-se para o lado e passou a manga da camisa nos olhos, para enxugar disfarçadamente as lágrimas. Virou-se e disse bruscamente: “Podem ir embora, depressa, vão embora!” E, retirando-se com seu bando, levou consigo a Bíblia.

Dias depois, perseguido pela polícia, Lampião deixou a Bíblia num tronco oco de uma árvore, para poder fugiu mais depressa. Quando voltou ao lugar, não encontrando a Bíblia, dirigiu-se ao fazendeiro dono daquelas terras e exigiu que este a devolvesse. Embora o fazendeiro tivesse dito que nada sabia daquilo, Lampião marcou o prazo de uma semana para tê-la de volta. O fazendeiro teve de dirigir-se à cidade e comprar uma Bíblia nova para Lampião.

Não sabemos se Lampião leu a Bíblia. Pelo menos, até a sua morte, ele teve oito anos para fazê-lo. Assim, se ele a tivesse lido, saberia que a Bíblia é a maravilhosa “biblioteca” inspirada por Deus, e descobriria o que Jesus afirmou: “A tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).

Lampião saberia que a Bíblia tinha as respostas às suas necessidades. Saberia que, para o fatigado viajante, ela é um mapa eficaz e uma bússola confiável; aos que vivem na região das trevas, é uma luz gloriosa a iluminar o caminho; aos que estão sobrecarregados e oprimidos pelos fardos da vida, é um suave descanso.

Como Lampião tinha a alma ferida, ele saberia que, aos feridos pelos delitos e pecados, a Bíblia é um bálsamo consolador que cura as feridas interiores. Para os famintos, é o pão que alimenta a alma; aos sedentos, é a água que sacia a sede espiritual; aos que estão em conflito, é a espada para a luta contra o mal; aos amargurados, é o mel que os faz enfrentar o mundo sem perder a doçura.

Lampião era um homem aflito e desesperado. Se tivesse lido a Bíblia, saberia que ela lhe oferecia uma mensagem de esperança e conforto; pois aos desamparados e arrastados pelas tormentas da vida, ela é uma âncora segura e firme; para os que sofrem na solidão de um espírito conturbado, é a mão repousante que acalma e tranquiliza.

Lampião, tido como “homem de palavra”, sabia que a importância de qualquer palavra dependia de quem falava. Se tivesse lido a Bíblia, poderia confiar nela, pois o Deus que inspirou “a Palavra” nunca mente e jamais muda, e todas as suas promessas têm o sim em Jesus Cristo (2 Co 1.20). Ele saberia que a Palavra de Deus é “lâmpada para os seus pés e luz para o seu caminho”, e poderia viver em paz (Sl 119.105).

Neste segundo domingo de Dezembro, quando comemora-se o Dia da Bíblia em mais de cem países do mundo, os cristãos celebrarão a inquestionável importância da Bíblia e do amor de Deus para suas vidas.

A Bíblia é uma “carta de amor”, do imenso amor de Deus que inclui a todos: tanto o cangaceiro Lampião como eu e você. Pense nisso! Leia a Bíblia!


Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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domingo, 5 de dezembro de 2010

Jesus transforma vidas

Um cético gostava de criticar os milagres da Bíblia. Em conversa com um ex-alcoólatra, agora convertido a Jesus, desdenhou: “Certamente você não acredita naqueles milagres da Bíblia, como Jesus transformando água em vinho”. O converso replicou: “Se você não acha que aquilo foi um milagre, venha até a minha casa e lhe mostrarei como Cristo transformou bebida alcoólica em tapetes, cadeiras e até um piano!”.

O fato é que Cristo agora habitava no coração daquele homem. De alcoólatra a convertido, era um testemunho vivo de que Jesus havia transformado o seu interior e as circunstâncias exteriores. Como está escrito: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Co 5.17).

Diariamente, muitas vidas são transformadas, milhares de pessoas se convertem a Cristo e veem suas vidas completamente mudadas. Isto evidencia que o Cristianismo é verdadeiro. Se alguém perguntar o porquê, direi com certeza: É porque o Cristianismo não é uma religião, é uma pessoa: Jesus Cristo! E realmente funciona!

Ao longo da história, o Espírito Santo tem sido atuante e eficaz no trabalho sobrenatural de transformar vidas. O evangelho de Jesus tem sido mais benéfico à humanidade do que qualquer outro evento ou mensagem do mundo. Se preferir colocar o assunto em termos econômicos, podemos afirmar: Jesus Cristo transforma passivos sociais em ativos sociais.

A história da Igreja apresenta uma longa lista de pessoas cujas vidas foram transformadas por Jesus durante o seu ministério terreno.

Simão Pedro, um dos primeiros conversos, era um homem impulsivo, cujo caráter habitualmente o fazia agir antes de pensar. Jesus o transformou num líder poderoso. Conta a tradição que, no final da vida, quando estava para ser executado, Pedro insistiu para ser crucificado de cabeça para baixo. Ele escolheu o método mais torturante, simplesmente porque não se achava digno de morrer do mesmo modo que Jesus.

Há também o caso dos irmãos Tiago e João. Convenientemente apelidados de “filhos do trovão”, decerto por causa de seus temperamentos explosivos, foram transformados por Jesus e tomaram-se discípulos verdadeiramente amorosos.

A situação da excluída prostituta Maria Madalena é emblemática. Em nenhum lugar ela teria vez. Mas, ao encontrar-se com Cristo, tornou-se uma nova mulher, depois que Jesus expulsou dela sete demônios. Ironia da história, esta mulher transformada teve o privilégio de ser a primeira a ver Jesus depois que Ele ressuscitou dos mortos.

Zaqueu era um odiado publicano, tido como traidor do povo; riquíssimo, mas pária social. Jesus o surpreendeu dizendo que queria visitar sua casa. Na sala de estar, ao ouvir a palavra do Senhor, teve a vida transformada. E resolveu devolver quadruplicado o que roubara e doar metade de seus bens aos pobres. Enfim, abandonou sua atividade lucrativa, porém questionável, para seguir ao Cristo que o transformara.

Tomé, um homem cético e incrédulo, não estava presente quando Jesus, após haver ressuscitado, apareceu pela primeira vez aos discípulos. Ele declarara ousadamente que não acreditaria nisso até que visse Jesus e o tocasse. Mas quando Cristo reapareceu, oito dias mais tarde, Tomé se curvou, declarando: “Senhor meu e Deus meu!” A tradição cristã diz que ele serviu como o primeiro missionário na Índia, onde foi assassinado com um dardo.

Em Gadara, na Galileia, havia um homem endemoninhado que vivia entre as sepulturas num cemitério. Era tão violento que regularmente quebrava as correntes com as quais tentavam amarrá-lo. Mas quando se encontrou com Jesus, sua mente e toda a sua vida foram transformadas.

O grande perseguidor do cristianismo nascente, conhecido como Saulo de Tarso, era um religioso radical e cumpridor de seus deveres. Um dia, certo de estar prestando um favor a Deus na sua insana perseguição aos primeiros cristãos, Saulo teve um encontro com Jesus. A partir daí, foi transformado em Paulo. Depois que Jesus transformou o seu coração, ele passou de notável “esmagador de cristãos” para apóstolo, o maior e mais expressivo de todos.

Jesus transforma vidas! Nenhuma religião pode fazer o que Jesus faz! Do impulsivo Pedro ao incrédulo Tomé; da prostituta Madalena ao corrupto Zaqueu; dos intempestivos Tiago e João ao proscrito endemoninhado gadareno; do letrado Saulo aos anônimos leprosos; sim, todos foram transformados para viverem uma nova vida. Eles creram no que Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. Esta é a vida que transborda para abençoar outras vidas.

Agradeço a Jesus por ter transformado a minha vida. E estou igualmente certo, Ele também pode transformar a sua!

Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Faça a chamada de natal da Rede Boas Novas



1 - Grave sua mensagem de Natal. (Você pode usar uma camera fotográfica, celular ou webcam.)

2 - Não esqueça de no final do vídeo dizer SEU NOME e SUA CIDADE.

3 - Transfira o vídeo para o seu computador.

4 - Acesse o Youtube e envie o vídeo.

5 - Salve o vídeo no Youtube com o título NATAL BOAS NOVAS.

6 - Você pode enviar quantos vídeos quiser. Não perca tempo, em dezembro você pode aparecer na telinha da Boas Novas.

Natal Boas Novas, eu quero mais!

Saiba mais em: www.boasnovas.tv