sábado, 30 de agosto de 2008

Cristãos em tempo integral

Em uma entrevista para ocupar um cargo em uma empresa, um jovem apresentou-se bem vestido e causou, de primeira, uma boa impressão ao diretor de recursos humanos. Ele também apresentou um excelente currículo, onde listou como referência o pastor da igreja onde freqüentava, assim como o seu professor da Escola Dominical e um diácono.


O diretor, após analisar o currículo por alguns minutos, então falou: “Aprecio as recomendações de seus amigos da igreja. Mas eu gostaria realmente de saber a opinião de alguém que se relaciona com você durante a semana”.


É lamentável dizer, mas a posição tomada pelo diretor parece revelar que há um nítido contraste na forma como alguns cristãos agem na igreja e o seu comportamento no mundo.


Não pretendo ser juiz de ninguém, mas como pastor trato diariamente com questões dessa natureza. Não são poucos os cristãos que, mesmo sendo assíduos na igreja, não podem ser tomados como modelo ideal de vida cristã, tanto na sua relação com Deus como em seu relacionamento com as pessoas.


Alguns cristãos vivem um padrão duplo, pois sua conduta diária teima em ser inconsistente com os valores espirituais; sua caminhada no mundo mostra-se francamente em desarmonia com sua suposta caminhada com Deus. São cristãos de meio período.


Um bom teste para sabermos se estamos sendo coerentes é nos perguntarmos: Será que os nossos amigos da igreja se chocariam se observassem nossas ações e ouvissem o que falamos no trabalho ou em casa?


Há outras questões que não querem calar. Na verdade, que exemplo é deixado para as pessoas com as quais convivemos e que rotineiramente nos observam? Um bom cristão aos domingos não deveria também ser um bom cristão durante a semana?


Jesus nos ensinou que temos o dever de ser tanto “sal da terra” como “luz do mundo”. E isso todo dia, não só aos domingos; e o dia todo, não só quando no templo. Isso quer dizer que o nosso testemunho deve ser efetivamente produtivo. Mas Jesus também advertiu quanto ao perigo de o nosso testemunho vir a tornar-se improdutivo e incoerente, exemplificando com a possibilidade da perda do sabor do sal e de se esconder a luz. (Veja Mt 5.13-20)


Há, porém, duas coisas que devemos considerar sobre esses elementos.

Primeiro, o sal só é útil para dar sabor se estiver em contato com a comida, misturado a ela. Jesus nos chama para darmos “sabor” à sociedade em Seu nome, por meio do nosso envolvimento com as pessoas, obviamente com o nosso testemunho condizente com os valores espirituais que professamos. Assim, temos de viver, “acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo” (Fp 1.27).


Segundo, a luz deve ser sempre visível, senão perde o seu papel e importância. Cristãos que vivem como “agentes secretos” de Deus precisam sair do esconderijo e ser conhecidos como discípulos. Em vez de “povo encolhido”, precisamos ser vistos como “povo escolhido” de Deus, cuja profissão de fé deve ser evidenciada por meio das boas obras, “as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10).


O sal se imiscui na comida sem alarde e lhe dá sabor. Quando ele não está lá, logo se nota. Assim também a luz. Moody disse: “Um farol não precisa fazer alarido para atrair a atenção dos navios. Ele apenas brilha”.

Você é um cristão em tempo integral ou de meio período?


Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" - http://www.oliberal.com.br/

sábado, 23 de agosto de 2008

RESUMO - Programa Voz da Assembléia de Deus


Voz da Assembléia de Deus PGM 008 23/08/2008


Sábado 10:00h na RedeTV! e na Rede Boas Novas
Quarta-feira 22:00h ao vivo na Boas Novas

Para adquirir o DVD deste programa na integra, ligue: (21) 2112-6300

Goteiras no telhado

Um livro devocional publicado em 1696, de autor desconhecido, contém a sábia afirmação: “As aflições são para a alma como a chuva para uma casa. Não sabemos que existem buracos no telhado até que comecem as goteiras. Talvez não saibamos que existam falhas em nossa alma, até que chegue a aflição e vejamos incredulidade, impaciência e medo pingando em muitos lugares”.

De fato, as aflições são um teste que prova o tipo de cristãos que somos. Se existem defeitos em nossa estrutura interior, eles aparecerão sob a pressão dos problemas.

Quando alguém passa por adversidades e tribulações, uma de suas primeiras reações é tentar achar um culpado. Ou culpa a si mesmo, quando acha que fez algo errado e que, portanto, está sendo punido. Ou então culpa a Deus, ou alguém mais.

De outro modo, quando passamos por adversidades e alguém tenta lançar a culpa sobre nós, a situação só tende a piorar. Foi esse o caso do Patriarca Jó. Visitado por seus amigos, quando passava por grande tribulação, teve de agüentar a ladainha de que estava sendo punido por causa dos seus pecados.

Porém, a visão de Deus sobre Jó era totalmente diferente. Deus disse: “Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal” (Jó 2.3).

Os amigos de Jó tinham uma visão elevada de Deus e grande zelo por Seus padrões morais. Um deles, chamado Elifaz, observou corretamente que, quando fazemos o que é certo, estamos apenas fazendo o que Deus exige. Portanto, não devemos esperar nenhuma recompensa especial (Jó 22.3).

O maior erro dos amigos de Jó, contudo, foi insistir erroneamente que os problemas de Jó eram resultado de seus próprios pecados. Nisso, eles são exatamente iguais a muitos cristãos “amigos” que encontramos pela vida.

Não devemos esquecer que um auto-exame seja uma atitude saudável, mas não podemos ficar nos acusando por problemas e tribulações pelos quais passamos. O certo é que a maioria das adversidades que enfrentamos na vida é resultado de vivermos num mundo moralmente caído e imperfeito. Elas sempre nos acompanharão, independentemente de errarmos ou não.

O salmista, por exemplo, ao enfrentar uma tempestade de aflições, clamou a Deus: “Salva-me, ó Deus, pois as águas me sobem até a alma” (Sl 69.1). Depois ele reconhece que não precisaria temer, pois Deus é um Pai amoroso que por fim lhe socorreria. Certamente Deus permitiu que as águas viessem para purificá-lo e ajudá-lo a ver onde a sua vida precisava de reparos.

Cada um de nós deve se perguntar: Como eu me comporto em meio a uma tempestade de problemas? Fico aborrecido, irritado, incrédulo, com medo, ou simplesmente me rebelo e culpo a Deus pelos males que me afligem?

A maioria das dificuldades que enfrentamos tem a serventia de revelar as nossas necessidades espirituais. Mas há outra serventia: quando Deus usa as adversidades para nos preparar para ajudar outras pessoas. O apóstolo Paulo escreveu: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus” (1 Co 1.3-4).

De qualquer modo, se Deus permite que passemos por adversidades, Ele certamente quer que as enfrentemos por meio da oração e do jejum, através da fé e da submissão ao Espírito Santo.

Você está pronto para reparar as “goteiras” no telhado?

Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

RESUMO - Programa Voz da Assembléia de Deus

Voz da Assembléia de Deus PGM 007 16/08/2008

Sábado 10:00h na RedeTV! e na Rede Boas Novas
Quarta-feira 22:00h ao vivo na Boas Novas

Para adquirir o DVD deste programa na integra, ligue: (21) 2112-6300


terça-feira, 19 de agosto de 2008

DVD - 97 Anos da Assembléia de Deus no Brasil


DVD de 1 hora com os melhores momentos da festa.


DVD da pregação do Pr. Silas Malafaia no estádio do Mangueirão.

Para adquirir estes DVD´s, ligue: (21) 2112-6300


sábado, 16 de agosto de 2008

A corrida da fé

Em Barcelona (Espanha), nos Jogos Olímpicos de 1992, aconteceu algo inusitado. O atleta inglês Derek Redmond, corredor dos 400 metros, enquanto participava de uma prova classificatória, de repente estirou um tendão. Ele caiu na pista sofrendo dores horríveis. Determinado a continuar, Derek fez um esforço tremendo para se levantar.


Derek se arrastava com dificuldade para a linha de chegada, quando seu pai pulou a grade de proteção e foi parar na pista. Antes que alguém pudesse detê-lo, Jim Redmond chegou até seu filho. O jovem corredor apoiou-se no ombro do pai e continuou, embora cambaleante, para completar a corrida. A multidão que assistia à prova aplaudiu aqueles dois, incentivando-os. Quando cruzaram a linha de chegada, foi como se o competidor, seu pai e todos os espectadores tivessem cruzado a linha juntos.


A vida cristã é como uma corrida. A Bíblia nos encoraja a corrermos a corrida da fé e perseverarmos até o final, seguindo o exemplo daqueles que correram antes de nós, ajudando uns aos outros. A imagem que me vem à mente é a do companheirismo cristão. A mensagem embutida naquele episódio é que, muito embora tenhamos de nos esforçar muito para completar a prova, é alentador saber que não estamos sozinhos, que alguém vai estar por perto para nos ajudar quando tropeçarmos.


Paulo, numa de suas cartas, se referiu a Timóteo como “verdadeiro filho na fé” e o orientava a ajudar os outros e fazer, assim, a verdade passar de uma geração a outra, indefinidamente: “E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros” (1 Tm 1.2; 2 Tm 2.2).


Temos a responsabilidade de ajudar os outros na competição da vida espiritual. “Ora, nós que somos fortes devemos suportar as debilidades dos fracos e não agradar-nos a nós mesmos”. “Exortamo-vos, também, irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os fracos e sejais longânimos para com todos” (Rm 15.1; 1 Ts 5.14).


Cristo dedicou-se à formação dos doze discípulos, ensinando, fortalecendo, amparando e desafiando. Ele nos deixou o exemplo para seguirmos os Seus passos (1 Pe 2.21).


Cada pessoa tem de fazer a sua parte. O apóstolo Paulo disse: “Todo atleta em tudo se domina, agüenta exercícios duros porque quer receber uma coroa de folhas de louro que, aliás, não dura muito. Mas nós queremos receber uma coroa que dura para sempre”. Ao jovem líder Timóteo, que vivia os altos e baixos de sua inexperiência e timidez, ele escreveu: “O atleta que toma parte numa corrida não recebe o prêmio se não obedecer às regras da competição” (1 Co 9.25; 2 Tm 2.5).


O que certamente Jesus e Paulo, assim como os demais líderes da igreja, tinham em mente é que ajudar os irmãos na fé é uma forma de amar por excelência. Em ajudar os outros a crescerem na fé, temos o grande potencial de produzir frutos permanentes, propiciando maturidade à igreja e ajudando na formação de novos líderes.


O melhor de tudo no companheirismo cristão é que, através de outros, Cristo nos ajuda a chegarmos ao final da prova. Então, “corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus” (Hb 12.1).


Avante! Ajudemos uns aos outros e vençamos a corrida da fé com Jesus!


Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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quarta-feira, 13 de agosto de 2008


Voz da Assembléia de Deus PGM 006 09/08/2008

Sábado 10:00h na Rede TV - 10:00h na Rede Boas Novas
Quarta-feira 22:00h ao vivo na Boas Novas

Para adquirir o DVD deste programa na integra, ligue: (21) 2112-6300



sábado, 9 de agosto de 2008

RESUMO - Programa Voz da Assembléia de Deus


Voz da Assembléia de Deus PGM 005 02/08/2008

Sábado 10:00h na Rede TV e na Rede Boas Novas
Quarta-feira 22:00h ao vivo na Boas Novas

Para adquirir o DVD deste programa na integra, ligue: (21) 2112-6300


A maior corrida da vida

O filme Carruagens de Fogo, ganhador de vários prêmios, tornou a vida de Eric Liddell conhecida de milhões de pessoas. O filme mostra a inquebrantável dedicação deste atleta escocês a Jesus Cristo. Embora estivesse sob severa pressão, Eric se recusou a violar as suas convicções espirituais, mesmo que isso lhe custasse a glória olímpica.


O ator Ian Charleston, que fez o papel de Eric Liddell no filme, teve de aprender a correr com a cabeça levemente inclinada para trás, no estilo inconfundível do campeão olímpico. Ao terminar a filmagem, Ian concluiu que o estilo pouco convencional de Eric correr era inspirado na confiança. “Eric confiava que chegaria lá” – disse Charleston. “Ele corria com fé. Nem mesmo se preocupava para onde estava indo; ele apenas corria na confiança de que alcançaria o alvo”.


Essa confiança mostrada nas corridas era um transbordar da vida espiritual de Eric. O que poucos sabem, porém, é que essa mesma confiança o levou à China como missionário. Ele deixou a glória do atletismo pela glória da obediência a Jesus Cristo. Para ele, essa era a maior corrida da vida. Cabeça erguida, confiando no Senhor e Salvador de sua vida, Eric Liddell morreu jovem aprisionado num campo de concentração japonês, ainda servindo a Deus fielmente. Naquela mesma prisão, ele levou dezenas de outros prisioneiros ao conhecimento do Salvador.


O escritor da carta aos Hebreus nos fala dessa corrida. Ele afirma que há uma platéia a rodear-nos, como num estádio, que ele chama de “grande nuvem de testemunhas”, e nos desafia: “Desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta”. Em seguida, ele aponta o Exemplo-Mor que devemos seguir para alcançarmos o alvo: “Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus” (Hb 12.1-2)


O apóstolo Paulo, tomando como exemplo as Olimpíadas gregas, faz uma comparação da vida cristã com a vida de um atleta. Ele escreveu: “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar” (1 Co 9.24-27).


Paulo escreveu também que “o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas”, enfatizando que o objetivo principal da vida de cada cristão “é satisfazer àquele que o arregimentou”, no caso o Senhor Jesus (2 Tm 2.4).


No fim da vida, já velho e cansado fisicamente, Paulo mostra-se, em contrapartida, um gigante espiritual que acabou de completar a maior corrida da vida. Ele diz: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé” (2 Tm 4.7).


Em tempos de Olimpíadas, não custa lembrar que devemos correr como Paulo corria, imitando o seu exemplo, Jesus (1 Co 11.1). Corra com a cabeça erguida, confiando em nosso Treinador para nos fazer atingir o objetivo que Ele nos propôs.


A maior corrida da vida não visa a ganhar a aprovação e o aplauso das pessoas, nem para ganhar nenhum dos troféus deste mundo, mas para ganhar “a coroa incorruptível”.


Como você está correndo?


Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Programa Voz da Assembléia de Deus



Sábado 10:10h na Rede TV - 10:30h na Rede Boas Novas
Quarta-feira 22:00h ao vivo na Boas Novas

O Programa que vai unir de norte a sul, leste a oeste a nação Brasileira de Assembleianos.

O final feliz dos vencedores

O compositor Giuseppe Verdi, filho de pai taberneiro e mãe fiadora, enfrentou muitas adversidades até ser reconhecido como mestre da composição dramática. Embora tenha começado a compor aos nove anos de idade, sua carreira não começou com tanto sucesso. Foi somente no fim da vida que esse reconhecimento lhe foi conferido. Quando jovem, foi rejeitado pelo Conservatório de Milão porque não possuía conhecimento e cultura necessários.


Com a morte súbita da esposa e, posteriormente, de seus dois filhos, Verdi entra em profunda depressão e decide abandonar a música para sempre. Após dois anos, emerge das sombras e recomeça a compor. Ele obteve tanto sucesso que a sua fama se espalhou pelo mundo. A escola que outrora o rejeitara teve o nome mudado para Conservatório Verdi de Música.


A história de Verdi reflete, em maior ou menor grau, a experiência de muitas pessoas que não se dobraram diante das adversidades, não abandonaram os seus sonhos e perseguiram tenazmente a sua meta de vida.

Não é incomum que enganos sejam cometidos a respeito de uma pessoa, achando que não vencerá na vida. Algumas vezes isso ocorre por ignorância, ou por puro ceticismo ou mera inveja.


Alguns, por causa da crítica ácida ou da rejeição temporária, são “abatidos em pelo vôo” e, por fim, desistem dos seus sonhos. Outros, por acreditarem que não poderiam viver sem “isso” ou fazendo algo diferente, insistem e vencem. O que de fato diferencia essas pessoas?


Penso que o que faz a diferença é a nossa resposta, se agimos ou reagimos. Quando reagimos, partimos dos estímulos, e não das nossas convicções interiores. Somos levados na enxurrada de emoções que esses estímulos facultam e a nossa estrutura interior é alterada para responder a esses estímulos.


Porém, quando agimos, partimos do que somos e não do que esses estímulos instam para que sejamos, e mantemos o senso de equilíbrio interior. Em função de sabermos o que somos e quais convicções próprias temos, recusamo-nos a retribuir injustiça com injustiça, incivilidade com incivilidade; vencemos, assim, o mal com o bem e nos mantemos senhores de nossa própria conduta.


Fico a pensar: o que aconteceria se Jesus tivesse assimilado passivamente a rejeição e dado ouvidos às críticas injustas que recebeu? Onde estaríamos e para onde andaria a humanidade?


Jesus foi rejeitado por Seus compatriotas porque estes não achavam que Ele tivesse instrução adequada ou que fosse de “boa família” (Mt 13.54-58). Mesmo tendo falado a verdade de forma poderosa e irrefutável, mesmo Suas obras maravilhosas tendo falado por si mesmas, Ele não recebeu o devido reconhecimento.


Pedro pediu que Ele desistisse, os fariseus tentaram pará-lo, os romanos o prenderam e o mataram. Mas Ele ressuscitou, Ele venceu! Por isso, os que colocam a fé em Cristo como Senhor e Salvador pessoal, participarão do grande dia em que todos o reconhecerão e se curvarão diante Dele e darão a devida honra ao Seu nome (Fp 2.9-11).


Porque Jesus não desistiu e venceu, nós podemos ser participantes de Sua vida, da salvação que Ele conquistou e também da Sua vitória para sempre (Ap 22.5). Mesmo que no começo pareçamos insignificantes, podemos olhar adiante para o glorioso final feliz dos vencedores.


Viva os seus sonhos, lute por eles! Nunca desista, faça a sua parte e seja um vencedor! E que Deus o abençoe!


Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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