sábado, 25 de agosto de 2012

Lições para vencer as competições da vida


Nas Olimpíadas de 1968, John Stephen Akhwari, da Tanzânia, foi o último colocado na Maratona. Ele correu a maior parte do percurso de 42 quilômetros pelas ruas da Cidade do México com uma perna enfaixada e sangrando, sentindo dores a cada passo, pois sofrera uma queda logo no início da corrida.
        Muito depois da chegada dos competidores, ele entrou no estádio para a volta final, acompanhado pelas motocicletas da escolta policial, cujas luzes piscavam iluminando a noite fria e escura. O mundo assistiu pela televisão quando as arquibancadas romperam em aplausos ritmados, que se tornaram cada vez mais fortes à medida que ele rodeava o campo e cruzava a linha de chegada. Todos vibravam como se ele tivesse vencido.
        Mais tarde, perguntado sobre por que tinha suportado a dor, em vez de desistir da corrida, Akhwari pareceu perplexo e respondeu simplesmente: “Acho que vocês não entenderam. Meu país não me enviou à Olimpíada para começar a corrida. Eu fui enviado para completar a prova”.
Por este exemplo, podemos comparar a vida a uma competição de maratona, com largada e chegada. Há muitas provas diferentes, na vida e nos esportes, as quais exigem as mais variadas gradações de esforços. Portanto, cada pessoa é responsável pela própria escolha de como enfrentará as competições da vida.
Não são poucas as pessoas que começam, mas não sabem como terminar. Perdem-se em algum lugar no caminho, cometem erros que as atrasam ou inviabilizam a sua trajetória. Há também aqueles que sequer sabem para onde estão indo, andam a esmo, sem alvos específicos, sem metas claras, de modo que qualquer caminho as levará para lugar nenhum.
Há os que, sob o peso das exigências normais da vida, perdem o compasso e desistem, deixam de lutar, ficam paralisados diante dos obstáculos, deixam de buscar seus alvos, prendem-se ao passado e, deprimidos, entregam-se às lembranças de conquistas de outrora.
Mas há também aqueles, como Akhwari, que lutam até o fim, começam e terminam, e completam a prova com a certeza de que, a despeito das adversidades, deram o melhor de si e chegaram lá.
O apóstolo Paulo, em seus ensinos, fez essa relação entre a vida e o esporte. Ele tratou especialmente de dois princípios elementares que, se seguidos, remeteriam as pessoas à conquista de sua retumbante vitória na vida. Aos coríntios, que viviam certos descontroles na comunidade, ele disse: “Todo atleta em tudo se domina, agüenta exercícios duros porque quer receber uma coroa de folhas de louro que, aliás, não dura muito. Mas nós queremos receber uma coroa que dura para sempre” (1 Co 9.25).
Ao jovem líder Timóteo, que vivia os altos e baixos de sua inexperiência e timidez, escreveu: “O atleta que toma parte numa corrida não recebe o prêmio se não obedecer às regras da competição” (2 Tm 2.5).
São várias as lições que aprendemos desses conceitos. Na vida, temos de aprender a exercer domínio próprio, de modo a não permitir que as circunstâncias venham a ser os elementos determinantes dos nossos alvos e da nossa carreira. Isso mostra que a nossa maior luta não é contra os outros, mas contra nós mesmos.
Dominar a si próprio é um dos maiores desafios da vida. A disciplina é, portanto, a marca maior de uma pessoa vitoriosa. Aquele que se domina, aprende também a dar o melhor de si. Em fazendo assim, mesmo que não venha a ser melhor do que um ou outro, certamente terá a consciência tranquila de ter feito o melhor que pôde.
Precisamos, igualmente, nos preparar e treinar, para quando as oportunidades chegarem, não sejamos por elas surpreendidos. O valor intrínseco de nossos alvos na vida é que determinará o tipo de preço que estaremos dispostos a pagar para alcançar a nossa meta. Quanto mais elevado o ideal, maior o preço.
Há também a lição de que, na vida, existem regras e princípios que devem ser observados. Não há atalhos, não podemos queimar etapas; é preciso percorrer o caminho todo e completar a prova.
Outra lição é que precisamos decidir que tipo de luta enfrentaremos. Um atleta decide a prova em que competirá, aquela que seja adequada à sua resistência. Isso indica que há a pessoa certa para o lugar certo. Um maratonista não será apto a correr cem metros rasos, e vice-versa. Em outras palavras, não temos de tentar ocupar o lugar de outra pessoa, mas descobrir o nosso lugar na vida e por ele lutar até a conquista.
A maior lição, porém, tem a ver com o nosso destino eterno, se a escolha que fizermos na vida incluirá ou não obedecer a Deus. Alguns vão preferir meros aplausos humanos na terra. Mas quem escolhe andar com Deus vencerá as competições da vida e herdará a glória eterna.

sábado, 18 de agosto de 2012

Que modelo de pai sou eu?


Agora que estamos um pouco distantes do Dia dos Pais, no qual fomos paparicados e inflados em nossos egos, é bom meditarmos sobre que modelo de pais temos sido, uma vez que a figura do pai numa família é fundamental, pois dele deriva, de várias formas, a formação psicológica e emocional dos filhos.
É natural que os filhos consigam ver na figura paterna um papel quase cinematográfico, o de herói; e outros papéis coadjuvantes, traduzidos em adjetivos como amigo, provedor, defensor, consolador, protetor. Por isso, cada pai deve tomar tempo para refletir a respeito do tipo de influência que tem sido principalmente aos filhos. A Bíblia diz: “Os filhos são herança do Senhor”. Isto aponta para a responsabilidade de prestar contas a Deus sobre que tipo de pais temos sido (Sl 127.3). Sendo assim, é bom que cada pai se pergunte: Que modelo de pai sou eu?
Muitos pais têm a experiência de ouvir do próprio filho pequeno a seguinte afirmação: “Papai, quando eu crescer quero ser como o senhor”. E qual pai não se emociona ao ouvir tão inocente desejo? Quem, no mínimo, não medita a respeito do modelo de pai que tem sido e sobre o exemplo que está passando aos filhos? Os pais sensatos, ao ouvirem esta expressão de desejo infantil, precisam ficar mais atentos, não para apresentar exemplos aparentes, mas atitudes sinceras que possam ser seguidas pelos seus pequeninos.
Uma boa referência para ajudar nessa avaliação é lembrar de seu próprio pai, do exemplo que foi, da influência que deixou. Bem ou mal, cada um de nós traz as marcas do pai e, muitas vezes, as reflete na vida. A própria relação entre nós e Deus, o Pai, pode ser afetada, positiva ou negativamente, a partir da realidade benéfica ou maléfica que recebemos como legado de nossos pais.
A sociedade ocidental tem sido marcada por profundas mudanças nas relações familiares. Certos ventos de uma pretensa modernidade têm deixado um rastro de confusão no aspecto comportamental dos filhos, pois não poucos pais deixaram de compreender os limites de sua responsabilidade no lar. Em nome da liberdade, confundem tolerância com frouxidão moral, permissão com permissividade, falta de disciplina com moderna psicologia familiar. Como resultado, há uma geração de jovens que desconhecem limites e se sentem emocionalmente inseguros por não terem uma forte referência moral e ética nas fronteiras do próprio lar.
A resposta à indagação sobre que modelo de pai somos vai determinar o legado que deixaremos aos nossos filhos e também vai dizer que tipo de filhos teremos. O exemplo (fidelidade, integridade, equilíbrio) é um dos maiores legados que um pai pode deixar aos filhos.
Os pais não devem transferir exclusivamente a outros (estado, escola, igreja, por exemplo) a formação moral e ética dos filhos. A Bíblia orienta: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Pv 22.6). Não basta ensinar “o caminho”, tem de dar exemplo, andar “no caminho” com o filho.
Aos filhos cumpre obedecer aos pais e honrá-los, “pois isto é justo” diante de Deus. Os pais devem criar seus filhos numa vida disciplinada, mas não devem abusar de sua autoridade e suscitar ira nos filhos.
O General Douglas MacArthur, Comandante-em-Chefe das Forças Aliadas no Pacífico na 2ª Guerra Mundial, ao escrever a famosa “Oração de um pai”, revelou o modelo de pai que queria ser ao mostrar como desejava que seu filho fosse:
“Senhor, dá-me um filho que seja forte o bastante para saber quanto é fraco; e corajoso para se enfrentar a si mesmo quando tiver medo; que seja orgulhoso e inflexível na derrota inevitável, mas humilde e manso na vitória. Que ele te conheça e saiba que se conhecer a si mesmo é a pedra angular do saber. Guia-o, eu te peço, não pelo caminho fácil do conforto, mas sob a pressão e o aguilhão das dificuldades e dos obstáculos. Que ele aprenda a manter-se firme na tempestade; e a ter compaixão dos malogrados. Dá-me um filho de coração puro e ideais elevados; que saiba dominar-se antes de procurar dominar os outros. Que aprenda a rir, mas que não desaprenda a chorar; que tenha olhos para o futuro, mas nunca esqueça o passado. E depois que lhe tiveres concedido todas estas coisas, dá-lhe compreensão bastante para que seja sempre um homem sério, sem contudo se levar demasiado a sério. Dá-lhe humildade, Senhor, para que possa ter sempre em mente a simplicidade da verdadeira grandeza, a tolerância da verdadeira sabedoria, a humildade da verdadeira força. Então, eu, seu pai, ousaria murmurar: não vivi em vão.”
Então, se você, pai, quer ser um modelo para seu filho, sua oração deveria ter este cerne: “Senhor, ajude-me a ser aquele homem que eu oro para que meu filho se transforme”.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Coragem para seguir em frente


Uma atleta do salto com vara desiste de saltar e é eliminada, mas culpa o vento. Outra é desclassificada e desculpa-se dizendo ter sentido uma “coisa ruim”. Um corredor tropeça na barreira e cai na pista. Outro sente um estiramento muscular e desiste da prova. Ginastas erram em movimentos costumeiros e deixam de fazer a performance perfeita. Embora cotados ao ouro olímpico, foram vencidos e ficaram pelo caminho. Outras oportunidades certamente virão, mas eles estarão prontos para seguir em frente? Só o tempo dirá.
Nos esportes, assim como na vida, depois de um tropeço numa prova, muitas vezes é preciso coragem para seguir em frente. Foi o que aconteceu com o patinador Paul Wylie nas Olimpíadas de Inverno de Calgary, em 1988. Ele estava muito nervoso quando começou sua apresentação diante de 20 mil pessoas e de uma audiência de milhões de telespectadores. Então, em seu primeiro salto, algo deu errado. Ele escreveu: “Um segundo depois minha mão toca o gelo; a lâmina do patim não segura. Começo a escorregar e agora percebo: estou caindo. Tudo o que ouço, ao cair no gelo, é o murmúrio empático do que parece ser um milhão de vozes”.
Por uma fração de segundo, Wylie ficou diante de uma escolha: podia concentrar-se no erro e desistir, ou podia continuar patinando e fazer o melhor que pudesse. Naquele momento, este Salmo veio à sua mente: “O Senhor firma os passos do homem bom e no seu caminho se compraz; se cair, não ficará prostrado, porque o Senhor o segura pela mão” (Sl 37.24). Ele continuou sua apresentação e decidiu patinar “de todo o coração, como para o Senhor” (Cl 3.23). Quando terminou, a plateia irrompeu num aplauso entusiasmado, reconhecendo sua coragem e determinação.
O esporte serve como espelho para a vida. Podemos ser derribados por conta de um mero acidente ou por um ataque poderoso. Um ente querido pode morrer, podemos perder o emprego, ou ser ignorados numa promoção. Podemos desanimar devido à queda em alguma tentação.
Mas precisamos ter isto em mente: cair é uma coisa; desistir é outra. Se nos levantarmos novamente, reafirmarmos nossa fé na vida e continuarmos, com a ajuda de Deus, não seremos totalmente derrotados. Pode ser apenas uma batalha perdida, mas de uma guerra a ser vencida, se tivermos coragem para seguir em frente e fazer a coisa certa.
A vida teima em desfilar diante de nossos olhos pelas lembranças que evoca. Celebramos quando lembramos dos sucessos, mas nos entristecemos ou ficamos frustramos quando relembramos dos insucessos. A reação varia de pessoa para pessoa, mas alguns se deixam ficar prisioneiros das próprias lembranças amargas. Para esses a vida estanca e perde o sentido. Não querem planejar mais, deixam de sonhar, procuram deixar as coisas como estão para ver como ficarão. Elas se questionam se vale a pena continuar, se vale a pena viver. Para elas tanto faz, tudo é a mesma coisa: dor, frustração, perdas, lembranças amargas. Ficam estacionadas na amargura.
De qualquer modo, não poucas vezes a vida proporciona excelentes oportunidade para limparmos a poeira dos insucessos e curarmos as marcas dos infortúnios, fazendo dessas oportunidades um vetor de um novo começo. No afã de seguir em frente, precisamos corajosamente estabelecer novos alvos. Não basta fazer novas promessas fora da realidade, aquelas que não necessariamente precisam ser cumpridas, mas que servem somente como desencargo de consciência. Nossos alvos precisam funcionar como um referencial seguro, como um Norte na vida agitada que levamos hoje.
Não sei de suas metas e nem conheço os seus sonhos, mas sei de alguém que pode ajudar você a alcançá-los. Entre o início e o fim de cada batalha da vida, em cujo caminho você certamente passará por situações difíceis, apertadas ou dolorosas, você poderá contar com a ajuda de Jesus.
Se quisermos seguir em frente para conquistamos terrenos nunca antes pisados, teremos de ter coragem, determinação e esforço, mas precisamos da ajuda de Jesus.
Se você confiar em Jesus, Ele lhe mostrará que nem o infortúnio, nem a dor, nem a tragédia, nem o mal, nada disso se constituirá na última palavra na sua vida; antes, sendo Jesus “o primeiro e o último”, o Senhor da história, Ele dará a última palavra a seu respeito e estará sempre ao seu lado para lhe fazer saber o quanto será importante todo o bem que Deus lhe dará.
Para termos vida plena e vitoriosa não podemos prescindir da ajuda do Senhor Jesus. Uma pessoa sábia não ignorará a importância de Cristo na sua vida, nem fingirá que está tudo bem, quando não está. A melhor atitude para quem quer seguir em frente e alcançar plena vitória na vida é confiar em Jesus. Faça como o salmista: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará.” Coragem!

sábado, 4 de agosto de 2012

A oportunidade da segunda chance

No estádio Rose Bowl, o mesmo onde o Brasil sagrou-se tetracampeão de futebol, o Tech Golden Tornado da Geórgia teve uma inusitada vitória de 8 X 7 sobre os Golden Bears da Califórnia, no futebol americano, nos idos de 1929. A margem de vitória veio de uma jogada no primeiro tempo, quando ainda nenhum dos dois tinha marcado. O Tech tinha a bola em seu próprio campo, mas errou o alvo. Roy Riegels, zagueiro central do Califórnia e capitão do time, apanhou a bola e partiu para a linha de gol do Geórgia. Mas depois de alguns passos, ficou desorientado, talvez por ter levado uma pancada, girou em volta e rumou para a sua própria trave.
 
Setenta mil torcedores aturdidos assistiam enquanto Roy corria contra o seu próprio gol. Um de seus colegas de equipe o perseguiu, e finalmente o alcançou, agarrando-o a uns 30 centímetros do gol. Desapontado demais, Roy caiu no chão, tirou seu capacete e mostrou seu desalento. O Califórnia tentou reverter a situação, mas o Geórgia interceptou o chute, marcando 2 pontos de diferença, assegurando-se da definitiva margem de vitória.
 
O intrigante no caso não é o longo caminho errado percorrido, mas sim o fato de o treinador Price ter escalado Roy Riegels para o segundo tempo, avisando ao time que a mesma equipe que tinha jogado no primeiro tempo jogaria no segundo.
 
No vestiário, sentado num canto, Roy estava com uma manta por sobre a cabeça e a face amparada nas próprias mãos, inconsolável, chorando como um bebê.
 
Porém, Roy pareceu não ter ouvido seu treinador, nem respondeu à situação. Então Price foi até ele, pôs as mãos sobre os seus ombros e disse: “Roy, levante-se e volte. Foi só o primeiro tempo da partida que acabou”.
 
Price deu a Roy uma segunda chance. E uma segunda chance é tudo o que muitos precisam para recomeçar a vida. Do mesmo modo, não raras vezes o Senhor Deus nos concede uma segunda chance. Eu diria até que o Senhor é o Deus da segunda chance.
 
Lembro-me de Pedro. Impulsivo, falante, parecia tudo poder, mostrava-se forte; mas por três vezes negou que conhecia Jesus. Aliás, o próprio Jesus havia predito que ele o trairia. Pedro, impulsivamente como sempre, jurou que isso jamais aconteceria. Mas aconteceu!
 
Pedro desabou, chorou amargamente, desistiu de lutar. Quando Jesus ressuscitou, ao encontrá-lo na beira do Mar da Galileia, não o censurou. Pedro negara a Jesus três vezes diante de uma fogueira. Jesus constrói uma fogueira para fazer frente às “chamas da negação” que ainda ardiam na alma de Pedro. Então, por três vezes Jesus lhe perguntou: “Pedro, tu me amas?”. Saindo daquele encontro, depois de reafirmar o seu amor pelo Senhor, Pedro teve a sua segunda chance e foi transformado num dos maiores líderes cristãos da história.
 
Maria Madalena fora uma prostituta. Ao encontrar-se com Jesus, teve a vida transformada. Apostara toda a nova vida na construção de um reino eterno, o do Messias. Mas Jesus morre. Parecia tudo acabado. Sem futuro, talvez temesse voltar à velha vida. Mas ela vai ao túmulo para levar unguentos, pois, assim como os outros discípulos, não acreditava que Jesus ressurgiria dos mortos.
 
Achou o túmulo aberto, sem o corpo. Então Jesus lhe apareceu. Pensando ser o jardineiro, ela pediu que lhe mostrasse onde colocaram o corpo do Senhor. Nessa hora, Jesus lhe chamou pelo nome: “Maria!” Que doce! Ela tinha um nome. Sabia que tinha agora uma segunda chance. Depois disso, ela se tornou a primeira mensageira da ressurreição do Senhor Jesus.
 
Davi era um simples pastor em Israel. Sensível de coração, era poeta, cantor e salmista; mas também tinha a fibra de um guerreiro. Numa batalha quase perdida, venceu o gigante Golias. Depois, tornou-se rei de Israel. Ele tinha tudo: fama, poder, riquezas... e mulheres. Mas um dia, falhou fragorosamente: seduziu e engravidou a mulher de um general do seu exército. Com medo de ser descoberto, urdiu uma trama para matá-lo. E conseguiu.
 
Ele pensou que tudo estava resolvido. Mas Deus o confrontou por intermédio de um profeta. Todo o povo ficou sabendo. Ele virou motivo de escárnio. Mas se arrependeu, pediu perdão a Deus, e teve a sua segunda chance. Depois disso, acertou o passo e compôs maravilhosos salmos sobre a misericórdia de Deus.
 
Há, porém, os que não buscam uma segunda chance. São como Judas. Depois de trair a Jesus, em vez de arrependimento, sentiu apenas remorso. Em vez de pedir perdão, saiu para enforcar-se.
 
Você pode reagir como Pedro, Madalena ou Davi. Ou pode sucumbir como Judas. Mas saiba que Deus está pronto a dar-lhe uma segunda oportunidade. Porque, independentemente de seu erro, ou da sua atitude pecaminosa, o Senhor é o Deus da segunda chance. Portanto, levante-se, busque a Deus, pois ainda há esperança! Deus ama você!