sábado, 26 de dezembro de 2009

Assembleia de Deus, Rumo ao Centenário II

DENÚNCIA

A Assembleia de Deus em Belém, a Igreja-mãe das Assembleias de Deus no Brasil, é a única no País que completará 100 anos
em 18 de junho de 2011. Perguntamo-nos o que precisaria ser feito para que a história continuasse a ser escrita bem diante de nossos olhos, feita pelo Senhor e ajudadas pelas nossas mãos. Chegamos ao consenso que, para marcar a história, até ao Centenário, precisaríamos alcançar quatro alvos monumentais e dignos dessa saga assembleiana:

1. Inaugurar 100 novos templos em Belém. Já inauguramos 41 templos, faltam apenas 59. A nossa meta é atingir a marca de um templo para cada 2.500 habitantes da cidade, ou cada 500 famílias. Isto para que ninguém precise andar mais de um quilômetro para achar ajuda espiritual em um dos templos da Assembleia de Deus.

2. Construir a Avenida Centenário da Assembleia de Deus. Os documentos de compra do prédio atrás ao templo central foram assinados e já começamos o processo de demolição.

3. Construir o Centro Histórico Nacional da Assembleia de Deus no Brasil no prédio situado ao lado do templo central, que comportará: Museu Nacional da Assembleia de Deus no Brasil; Rádio e Televisão Boas Novas, cuja torre com o nome JESUS será colocada no topo do prédio, que será a mais alta torre da cidade, para que todos assistam com qualidade a mensagem do amor de Deus.

4. Edificar o Ginásio Centenário da Assembleia de Deus, numa área de 40.000m2, do lado oposto do Estádio Olímpico do Mangueirão, cujo terreno é de nossa propriedade, onde funciona hoje um templo da nossa Igreja chamado Vale da Bênção.

O que nos falta para dar cumprimento a todo esse projeto? Temos amor pela obra, compromisso com a expansão do reino de Deus, fé na provisão de Deus, e temos também a compreensão de que chegou a hora de colocar tudo isso em ação, para a glória de Deus.

O que nos falta é apenas dinheiro, muito dinheiro, pois são obras portentosas e caras, além de úteis e necessárias, muito embora jamais discutamos o fato de que são inteiramente dignas dessa Igreja que marcou o Brasil e o mundo, além de serem, todas elas, uma bênção a mais para a cidade de Belém.

Tudo o que temos feito até aqui, nesses cem anos, é com recursos advindos de contribuições voluntárias de irmãos e irmãs da nossa Igreja, na sua maioria gente simples e humilde, porém batalhadora e engajada na causa do Evangelho. Não precisamos de ajuda pública para construir templos. Isso o faremos sempre, se Deus quiser, com os nossos próprios recursos.

Porém, seria para nós uma notícia alvissareira se o poder público mostrasse um mínimo de interesse em nossa história e na obra que estamos a empreender em torno dos últimos três alvos.

Temos o pleito, sempre ignorado pelo poder público, para que a rua onde está situado o templo central da Assembleia de Deus seja chamada "Avenida Assembleia de Deus". Outras religiões podem, por que não pode a nossa Igreja? Seria puro preconceito?

Belém tem museu para tudo: Museu de Arte de Belém, Museu do Estado do Pará, Museu de Arte Sacra do Pará, Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, Museu do Forte do Presépio, Museu do Círio, entre outros, os quais recebem ajuda de recursos públicos. Por que a Assembleia de Deus, uma instituição religiosa genuinamente belenense, não pode ser igualmente ajudada pelo poder público a erigir e manter o seu museu?

Belém não dispõe de um lugar coberto para abrigar confortavelmente reuniões para vinte mil pessoas. O Ginásio Centenário virá para suprir essa necessidade, nossa e da cidade.

Infelizmente, porém, o governo não tem nos ajudado em nada. O poder público de nosso estado tem nos tratado com extrema indiferença, não nos recebe em audiência, não liga a mínima aos nossos requerimentos, embora dê tratamento diferenciado e receptivo a outras instituições religiosas.

Não temos nenhum problema em admitir que o Governo possa e deva participar das festividades de outras confissões religiosas, e reconhecemos que o faz muito assiduamente: reforma ruas, reforma templos, catedrais, compra terrenos, injeta recursos financeiros em suas festas etc.

O apoio a outras confissões religiosas é tanto que até já se fala na aquisição de uma grande área pública, que pertence ao Exército Brasileiro, para doarem a um movimento religioso. E isso com o dinheiro do orçamento público, recursos esses oriundos de todos os cidadãos, inclusive os nossos.

É triste dizer, mas Sua Excelência, a governadora do estado e seu secretariado têm nos dado um desprezo inexplicável e injusto. Podemos até mesmo parecer desprezíveis aos seus olhos, mas não pensem que somos tolos. Nós pertencemos à Assembleia de Deus, somos cidadãos honestos, pagamos os nossos impostos e somos de grande valia para este estado.

Senhores governantes, sejam justos, participem de tudo, ajudem institucionalmente a quem precisa, mas não discriminem a nós evangélicos, nem a Assembleia de Deus em Belém, a única que nasceu em Belém do Pará.

Com ou sem apoio do governo, continuamos crendo que Deus vai nos ajudar a atingir os nossos alvos do Centenário. E ainda, continuaremos a denunciar a discriminação e o descaso com que são tratados os evangélicos da bem paraense e belenense Assembléia de Deus.

O nosso lema é: Assembleia de Deus em Belém, rumo ao Centenário!

Desejamos a todos um 2010 repleto de vitórias!

Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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sábado, 19 de dezembro de 2009

Feliz Natal

Assembleia de Deus, Rumo ao Centenário I

DENÚNCIA

A Assembleia de Deus em Belém completará 100 anos, sendo a única no Brasil que poderá celebrar o Centenário em 11 de junho de 2011. Ela nasceu em Belém do Pará, de onde se espalhou para todo o Brasil e o mundo, existindo atualmente em 176 países. Isso é uma honra inominável a esta cidade escolhida por Deus para o início do maior e mais significativo movimento pentecostal de todos os tempos. Glória a Deus por isso!

No entanto, pasmem todos. Nossas autoridades ignoram a nossa importância histórica, nos discriminam, e mais ainda: desprezam-nos e fazem pouco caso de nossa Igreja.

Há um ano e meio temos tentando conversar com Sua Excelência, a governadora Ana Júlia, sobre o Centenário da Assembleia de Deus, mas não conseguimos. Toda semana alguém liga e marca “hoje”, mas depois cancela inexplicavelmente, sempre usando o nome da governadora e do seu chefe da Casa Civil, Claudio Puty. Embora estejam brincando conosco, nós não estamos brincando de fazer Centenário.

Nas festas dos 97 e 98 anos da Igreja, nós recebemos as autoridades governamentais com bastante carinho, com honra e respeito, as quais sempre nos disseram publicamente que iriam nos ajudar, mas depois desapareceram como se não tivessem empenhado a palavra publicamente.

Nunca uma ajuda sequer foi destinada para nossas festas, embora essas mesmas autoridades ajudem a outras confissões religiosas, especialmente a majoritária. Parabéns por isso. Mas fazer vista grossa e jamais destinar uma ajuda institucional sequer à única Igreja que nasceu na cidade de Belém do Pará, e que daqui se expandiu para muitas nações é, no mínimo, uma flagrante injustiça histórica.

Mais que injustiça e má vontade, isso é também ingratidão. A Igreja se privou de utilizar um prédio de sua propriedade, a fim de alugá-lo para o governo do estado, onde hoje funciona a COES – Coordenadoria de Educação Especial, em atendimento a uma solicitação para suprir uma necessidade urgente da SEDUC, mas desde agosto de 2008 o governo não paga os aluguéis e não dá qualquer explicação.

O importante é que o Centenário vai acontecer, quer nos ajudem ou não. A Assembleia de Deus merece o respeito que lha devemos. Nós estamos falando em construir uma “Avenida Centenário”, que vamos pagar com o nosso suor e sangue, porque há muitos anos estamos pedindo ao poder público que troque o nome da rua do quarteirão do nosso templo para o nome de “Rua Gunnar Vingren e Daniel Berg”, ou para “Avenida Assembleia de Deus”, mas não o conseguimos. Mas troca-se, por exemplo, o nome da Magalhães Barata para “Nazaré”; o nome da 1º de Dezembro foi mudando para “João Paulo II” com extrema facilidade. E nós vamos completar 100 anos e não somos sequer ouvidos.

Em todos os livros de História que falam da Assembleia de Deus em todos os municípios brasileiros e em todos os países do mundo lê-se que a Assembleia de Deus nasceu em Belém do Pará, e nós levamos o nome de nossa cidade e de nosso estado com honra ao mundo todo, representando-os dignamente, mas não merecemos sequer esta distinção histórica.

Nossa Igreja terá de gastar R$ 2 milhões, oriundos de ofertas de gente pobre, do sacrifício de muitos que crêem nessa obra, para fazer uma pequena rua chamada “Avenida Centenário da Assembleia de Deus” porque o poder público tem se mostrado totalmente insensível a este importante segmento da nossa sociedade. Que tristeza!

Permitam a nossa indignação, como representante desse segmento que representa no mínimo 10% da sociedade, mas que não tem o direito de falar com a sua governante, pois há um monte de intermediários que telefonam e cancelam, telefonam e cancelam, como se fosse uma brincadeira, e de fato é uma brincadeira de extremo mau gosto. Nós não admitimos esse tipo de tratamento com uma instituição belenense, paraense, tão conhecida ou mais conhecida no mundo que castanha do Pará ou açaí.

A Assembleia de Deus é um grandioso movimento de inclusão social: todos os anos são milhões de pessoas transformadas pela pregação da palavra de Deus, que tem o condão de poupar aos cofres públicos o gasto de muitos bilhões de Reais com criminalidade e reestruturação social de famílias. Isso, por si só, já ensejaria uma atenção condizente com a obra que fazemos e que beneficia a toda a sociedade.

Lamentamos profundamente que o Brasil e o mundo saibam agora, e desse modo, como é que o poder público está tratando o nosso Centenário, fazendo com que tenhamos o maior sacrifício para realizar tudo com as nossas próprias mãos. Mas não tem problema, esperamos que haja uma reconsideração por parte das autoridades.

O nosso Centenário vai ser de lutas e de trabalho e de construções, mas também da verdade. Nós não vamos ficar calados, pois falaremos com toda a sociedade, já que não é possível uma conversa pessoal com nossas autoridades, à qual temos direito, como cidadãos responsáveis deste estado.

Se isso sensibilizar o poder público, tudo bem. Se não, vamos continuar com as nossas forças, e uma multidão de todo o Brasil virá participar, mesmo que tenhamos de pagar tudo isso com os nossos parcos recursos.

No próximo artigo trataremos mais amiúde das outras questões. Antes, porém, esperamos que respondam a estas perguntas que não querem calar: Por que a discriminação? A quem interessa essa injustiça?

Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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sábado, 12 de dezembro de 2009

O que torna um Natal ruim

Com a turbulência financeira mundial que se iniciou em setembro de 2008 com a concordata do banco Lehman Brothers, empresa global de serviços financeiros sediada em Nova York, em todo o mundo falava-se que teríamos “um Natal ruim este ano”. Isso significava simplesmente que as vendas nas lojas de varejo podiam cair abruptamente durante a próxima estação de compras.

Passada a crise, a notícia mudou: “Teremos um Natal bom”. Ou seja, as vendas serão percentualmente maiores do que no fim de ano anterior à crise. Para os veículos noticiosos, é isso que torna o Natal “ruim” ou “bom”. Mas isso é apenas “notícia”. Muitas companhias precisam do frenesi consumista de final de ano para se manterem financeiramente estáveis. É disso que é feito o capitalismo.

Contudo, é estranho que se noticie um Natal “ruim”, mesmo que isso se refira a um simples movimento reduzido de venda. Como a celebração do nascimento do Salvador do mundo, o Messias, o Filho de Deus, poderia algum dia ser ruim?

Antes mesmo antes de Jesus nascer, a alegria em torno do que ainda era uma promessa em andamento se fez notória para duas mulheres. Maria fora visitar sua parenta Isabel, que também estava grávida e, assim que falou com ela, algo extraordinário aconteceu:

“Ouvindo esta a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre; então, Isabel ficou possuída do Espírito Santo. E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre! E de onde me provém que me venha visitar a mãe do meu Senhor? Pois, logo que me chegou aos ouvidos a voz da tua saudação, a criança estremeceu de alegria dentro de mim” (Lc 1.41-44).

O fato é que havia uma inspirada empolgação no ar para aquelas que conheciam a verdadeira identidade do bebê que Maria carregava no ventre.

Assim que Jesus nasceu, alguns pastores guardavam o seu rebanho, quando um anjo lhes apareceu e disse: “Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.10-14).

Quando Jesus foi levado a Jerusalém para ser apresentado no templo, um homem chamado Simeão estava lá, pois fora revelado que não morreria “antes de ver o Cristo do Senhor”. Assim que viu o menino, “Simeão tomou-o nos braços e louvou a Deus, dizendo: Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; porque os meus olhos já viram a tua salvação, a qual preparaste diante de todos os povos: luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel” (Lc 2.25-32).

Naquela hora, até mesmo uma viúva bem idosa “dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém”. Sempre havia alegria em função do nascimento de Jesus.

Agora, no tempo das coisas “politicamente corretas”, alguns anunciantes até evitam a palavra Natal em suas peças publicitárias e a trocam por “Boas Festas”, para não ofenderem as pessoas de outras religiões.

Como chegamos a este estado de coisas? Como se desvirtuou absurdamente a festividade do nascimento do Salvador do mundo?

Decorações esmeradas, árvores enfeitadas, vitrines bem ornamentadas, luzes e cores variadas, presentes bem empacotados, e no meio de tudo isso uma figura simpática chamada Papai Noel. Mas onde está Aquele que é o motivo e a razão da Festa? Por que o Seu nome é evitado?

O Natal, para ser digno desse nome, precisa rememorar a encarnação do Verbo divino, o nascimento do Filho de Deus, como um presente de Deus, nos propiciando uma tão grande salvação, como está escrito: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

O que faz um Natal ruim é negar isto. E Jesus deixou bem claro: “Aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt 10.33).

Sendo assim, lembre-se de Jesus, o Salvador, e tenha um Feliz Natal!

sábado, 5 de dezembro de 2009

A maior corrida da vida

O filme “Carruagens de Fogo”, ganhador de vários prêmios, tornou a vida de Eric Liddell conhecida de milhões de pessoas. O filme mostra a inquebrantável dedicação deste atleta escocês a Jesus Cristo. Embora estivesse sob severa pressão, Eric se recusou a violar as suas convicções espirituais, mesmo que isso lhe custasse a glória olímpica.

O ator Ian Charleston, que fez o papel de Eric Liddell no filme, teve de aprender a correr com a cabeça levemente inclinada para trás, no estilo inconfundível do campeão olímpico. Ao terminar a filmagem, Ian concluiu que o estilo pouco convencional de Eric correr era inspirado na confiança. “Eric confiava que chegaria lá” – disse Charleston. “Ele corria com fé. Nem mesmo se preocupava para onde estava indo; ele apenas corria na confiança de que alcançaria o alvo”.

Essa confiança mostrada nas corridas era um transbordar da vida espiritual de Eric. O que poucos sabem, porém, é que essa mesma confiança o levou à China como missionário. Ele deixou a glória do atletismo pela glória da obediência a Jesus Cristo. Para ele, essa era a maior corrida da vida. Cabeça erguida, confiando no Senhor e Salvador de sua vida, Eric Liddell morreu jovem aprisionado num campo de concentração japonês, ainda servindo a Deus fielmente. Naquela mesma prisão, ele levou dezenas de outros prisioneiros ao conhecimento do Salvador.

O escritor da carta aos Hebreus nos fala dessa corrida. Ele afirma que há uma platéia a rodear-nos, como num estádio, que ele chama de “grande nuvem de testemunhas”, e nos desafia: “Desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta”. Em seguida, ele aponta o Exemplo-Mor que devemos seguir para alcançarmos o alvo: “Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus” (Hb 12.1-2)

O apóstolo Paulo, tomando como exemplo as Olimpíadas gregas, faz uma comparação da vida cristã com a vida de um atleta. Ele escreveu: “Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar” (1 Co 9.24-27).

Paulo escreveu também que “o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas”, enfatizando que o objetivo principal da vida de cada cristão “é satisfazer àquele que o arregimentou”, o próprio Senhor Jesus (2 Tm 2.4).

No fim da vida, já velho e cansado fisicamente, Paulo mostra-se, em contrapartida, um gigante espiritual que acabou de completar a maior corrida da vida. Ele diz: “Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé” (2 Tm 4.7).

Os cristãos devem viver como se estivessem em preparação para uma Olimpíada. A China, na Olimpíada de Pequim, deu um exemplo ao mundo de sua preparação, o que foi coroado pelo grande número de medalhas conquistadas. O Brasil, que sediará as Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, deve igualmente dar um exemplo ao mundo na preparação de seus atletas, ou então seremos espetáculo do ridículo.

O que é mais ridículo: falhar diante de Deus ou dos homens? Quem não se prepara espiritualmente para enfrentar as lutas da vida, para vencê-las dia a dia, só poderá contar com a vergonha de ter falhado diante de Deus e dos homens. Por isso Paulo alerta: “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (1 Co 10.12).

Na prova da vida, devemos correr imitando Jesus como o único modelo (1 Co 11.1). Corra, portanto, com a cabeça erguida, confiando em nosso Treinador Jesus para nos fazer atingir o objetivo que Deus nos propôs.

A maior corrida da vida não visa a ganhar a aprovação e o aplauso das pessoas, nem para ganhar nenhum dos troféus deste mundo, mas para ganhar “a coroa incorruptível”, que o Senhor preparou para aqueles que o amam e guardam a Sua palavra.

Como você está correndo a maior corrida da vida?

Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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