domingo, 30 de janeiro de 2011

Como medir a verdadeira grandeza

Há muitos anos, o evangelista Billy Graham e sua esposa presenciaram dois exemplos típicos em uma ilha do Caribe, que os ajudaram a entender em que consiste a verdadeira grandeza de uma pessoa.

Um dos homens mais ricos do mundo, de 75 anos de idade, os convidara para almoçar em sua mansão. No decorrer da refeição ele esteve à beira de cair em prantos. “Sou o homem mais infeliz do mundo”, disse. “Ali está o meu iate. Posso ir a qualquer lugar que quiser. Tenho um avião particular e helicópteros. Tenho tudo o que quero para me fazer feliz. E mesmo assim sinto-me um desgraçado”.

O evangelista conversou e orou com ele, na tentativa de levá-lo a Cristo, o único que dá significado à vida.

Após o almoço, o evangelista e sua esposa desceram a colina rumo ao pequeno chalé onde estavam hospedados. Naquela tarde, o pastor de uma igreja local foi visitá-los. Ele também tinha 75 anos. Era viúvo e passava a maior parte do tempo livre cuidando de duas irmãs inválidas. Sua figura fazia lembrar a de um grilo – sempre saltando aqui e ali, pleno de entusiasmo e amor por Cristo e pelas pessoas. “Não tenho dinheiro”, ele disse com um sorriso, “mas sou o homem mais feliz desta ilha”.

Momentos depois, o evangelista perguntou à sua esposa: “Qual dos dois é o homem mais rico?” Ele nem a esperou responder, pois ambos sabiam quem era verdadeiramente grande.

Em que consiste a verdadeira grandeza? Durante séculos, os títulos de nobreza serviram para identificar quem era quem em muitas sociedades. Isso, na maioria das vezes, tinha a ver com a origem da pessoa, seu nascimento numa família de posses e importância política. Mas já vai longe esse tempo, do qual temos apenas uma vaga noção.

Hoje, algumas publicações costumam identificar o valor e a grandeza de uma pessoa, todavia utilizando-se de expedientes que excluem a maioria dos mortais. Posses, posição social, fama e prestígio político continuam na ordem do dia. O mundo mudou, mas a questão continua a bater à porta de nossa consciência.

Billy Graham, em sua autobiografia, disse: “Não se mede a grandeza de uma pessoa pelos títulos ou riqueza que acumulam. A verdadeira grandeza deve ser medida pelo caráter interior da pessoa, ou seja, seus valores e princípios morais”.

A questão da aferição de quanto vale cada pessoa não é algo a ser deixado para o final da vida. Ninguém sabe a hora do próprio fim. Para uns, vem cedo. Para outros, bem mais tarde. De qualquer modo, isso aponta para a necessidade de a vida toda ser uma preparação para esse momento crítico e certo.

O que fazemos da vida, contudo, é que apontará se acumulamos valores morais e espirituais que definirão a nossa grandeza e largueza de alma.

Atribui-se ao Barão de Itararé a seguinte frase: “Da vida só se leva a vida que se levou”. Assim, bem no ponto em que cada um de nós está nesse exato momento na vida, é bom fazer um balanço para ver o que realmente sobra da vida que temos vivido. Isso tem a ver com o sentido que estamos procurando encontrar na própria vida.

O que então estamos a procurar? Qual o sentido da vida? O que pode nos conferir a verdadeira grandeza?

Alguns vivem confinados ao passado, presos a suas lembranças, boas ou más, mas incapazes de viver o presente com a utilidade que a vida requer. Outros, sonhadores que são, vivem com o pé no futuro, sempre esperando e buscando, mas nada fazendo de concreto para darem um propósito à própria vida.

É preciso viver a vida, aqui e agora, de uma maneira digna e produtiva, cujos valores morais e espirituais sobrepujem em muito a mesquinhez da aferição que títulos, posses, fama e quaisquer outras coisas possam tentar conferir.

Felizmente, é o próprio Deus que dará a palavra final nessa questão de quem é verdadeiramente grande, não o homem. Haverá um dia em que todos os mortais estarão em Sua presença santa, para darem conta da vida que levaram. O que sobrará então?

A Bíblia diz: “Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo” (Rm 8.1). A verdadeira grandeza consiste em conhecer a Cristo e servir ao próximo (Mc 10.43). Então, comece por entregar sua vida a Cristo, pois viver em Cristo, por Cristo e para Cristo, amando e servindo ao próximo, é que confere verdadeira grandeza a uma pessoa.



Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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domingo, 23 de janeiro de 2011

Quando nos esquecemos de Deus

O povo de Israel viveu escravizado no Egito por quatro séculos, mas foi libertado pela mão poderosa de Deus, que levantou e capacitou Moisés para essa tarefa impossível. Após o juízo de dez pragas sobre a nação egípcia, Israel saiu enriquecido da terra com mui grande despojo. Perseguido pelo exército egípcio, milagrosamente viu diante de si o Mar Vermelho se abrir, e o atravessou a pés enxutos. Todo o exército inimigo sucumbiu quando o mar se fechou.

Enfim, a gloriosa liberdade! Muito embora tivesse Israel de enfrentar o inóspito e causticante deserto do Sinai, durante quarenta anos Deus alimentou o povo com o Maná que descia dos céus, assim como fez sair água da rocha para saciar sua sede. Durante o dia, Deus protegia Israel do sol inclemente com uma nuvem; e de noite, com uma coluna de fogo. Todo aquele povo presenciou várias manifestações da glória de Deus, recebeu os Dez Mandamentos, e durante quarenta anos ninguém adoeceu nem teve a roupa desgastada.

Seria possível que esse mesmo povo se esquecesse de Deus?

Ora, Israel não somente se esqueceu de Deus, mas também se voltou para adorar ídolos mudos, surdos e inoperantes de outros povos. O problema é que, tão logo esqueciam de Deus, muitas, muitas coisas ruins aconteciam.

O escritor e filósofo russo Alexander Soljenitsyn disse: “Quando criança, lembro-me de ter ouvido os mais velhos do meu povo apresentarem a seguinte explicação para os grandes desastres que recaíram sobre a Rússia: Os homens esqueceram-se de Deus. Por isso tudo aconteceu. Desde então, passei quase 50 anos trabalhando na história da revolução comunista. Se me pedissem que eu enumerasse hoje, de forma concisa, as principais causas da revolução que dizimou quase 60 milhões de vidas, não poderia explicar de forma mais precisa, senão repetir: Os homens esqueceram-se de Deus. Por isso tudo aconteceu”.

Se essa afirmação “profética” fosse proferida por teólogo ou religioso, certamente não teria o alcance e a repercussão que teve. Mas o que Soljenitsyn afirmou a respeito da Rússia, historicamente falando, pode ser dito a respeito de várias nações e povos ao redor do mundo.

O escritor Don Richardson, em seu livro “Fator Melquisedeque”, mostra que vários povos tiveram um conhecimento prévio de Deus e como muitos o esqueceram.

Quando os gregos enfrentaram uma praga que dizimava sua população, o profeta cretense Epimênides os orientou a elevar altares “ao Deus desconhecido”, que habitava nos céus. Mesmo com pouca revelação, os gregos se voltaram para Deus, e a praga cessou. Mas o tempo passou e eles se esqueceram de Deus.

O apóstolo Paulo, séculos depois, anunciou o evangelho no Areópago, em Atenas, apontando para um desses altares, dizendo: “Porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio” (At 17.23).

Os cananeus eram notórios por sua idolatria, sacrifício de crianças, homossexualismo legalizado e prostituição sacralizada nos templos. Foi dentre eles que surgiu um homem chamado Melquisedeque (melchi, rei; zadok, justiça), rei de justiça, um nome aparentemente impróprio diante de um povo tão devasso. Mas foi esse homem que abençoou a Abraão, o pai da fé. Ele era grande e tinha uma revelação de Deus tão especial que o sacerdócio de Jesus não foi estabelecido segundo a ordem dos levitas (de Levi, bisneto de Abraão), mas segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 7.17). Depois, os cananeus também se esqueceram de Deus.

Pachacuti foi rei da incrível civilização inca, quando o império chegou ao seu apogeu (1471 d.C.). O povo inca adorava o sol. Pachacuti chegou à conclusão que o sol (Inti) não era o verdadeiro Deus, pois se fosse, nenhuma coisa criada teria o poder de reduzir sua luz. Então, concluiu que havia um Deus nos céus, criador de tudo, a quem chamou de Viracocha, que significa Senhor Onipotente.

Para não desagradar os sacerdotes de Inti, Pachacuti concordou que Viracocha seria adorado somente pela nobreza, não pelo povo comum. Quando os espanhóis chegaram, a elite inca pensava que eles traziam a mensagem de Viracocha. Mas os espanhóis destruíram todos os nobres incas, e o resto do povo ficou sem o testemunho do Senhor. Deus foi esquecido.

Desperta Brasil! Não seria a hora de nos voltarmos para Deus? Brasil, lembra-te do teu Criador, sabendo disso: “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”.


Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

sábado, 15 de janeiro de 2011

Despacho do Juiz de Direto da 4º Vara Civil de São José dos Campos - SP









Transcrição do texto manuscrito:

Os membros da organização "Assembleia de Deus" convocaram assembleia geral. Pela reunião houvida no dia de ontem (02/01/2011) revogam-se o que foi deliberado na assembleia do dia 05 de novembro, mantendo-se a direção antes existente.Referindo-se à assembleia de ontem. Não apresenta também, a menos a princípio, considerando a organização semária desta sede qualquer vício. Nem mesmo a questão da convocação, aspecto em ação cautelas levantadas pelo autor para suspender a assembleia, mostra-se irelevante. Isto porque a convenção não foi pelo presidente afastado. Mas por 1/5 dos membros da organização.

Atesto alterada a situação fática existente quando do deferimento da liminar, hei por bem suspende-la, a fim de que seja restaurado o estado anterior, reintegrando o Sr. Samuel Câmara à presidência da "Assembleia de Deus". A mediada liminar deferida em plantão fica, por consequência, revogada.

Por fim acrescentar , a título argumentativo e em reforço, que a Igreja não é feita por pastores, bispos, padres, ou papas. A Igreja é feita pelos fiéis, pelos crentes, por aqueles que acreditam em seus dogmas e, por isso, a integram. O poder vem deste e apenas é legítimo quando é exercido no seu interesse. Pelo que se pretende dos autos até pela resistência ao cumprimento da liminar a grande maciva é favorável a manutenção do comando anterior. Rogo até pelo princípio democrático existente em qualquer acontecimento, tal interesse há de prevalecer.


SJC 03/01/2011
Daniel Toscado
Juíz de Direito

Belém do meu coração

Querida Belém do meu coração, desejo parabenizar-te pelos teus 395 anos de existência! Quantos desafios superaste, que avanços conseguiste! São 395 anos de vitórias, rumo aos 400 anos de bênçãos! Que marco, que graça, que glória!

Sou-te muito grato por teres me recebido como “filho da terra”, concedendo-me o título de “cidadão belenense”. Oh, como és acolhedora! Tanto que, em 19 de novembro de 1910, também recebeste dois humildes servos de Deus, Gunnar Vingren e Daniel Berg, enviados por Deus. Pela providência divina, esses dois homens fundaram a Assembleia de Deus, em 18 de junho de 1911, motivo este que me trouxe ao teu seio, pois esta é a mesma Igreja que agora pastoreio.

Quando eles aqui chegaram, das cidades brasileiras, tu eras das mais isoladas, posto que encoberta nas brenhas das matas e cercada por grandes rios. O cenário ímpar da tua habitação foi criado por Deus, que formou ao teu redor quarenta e duas ilhas, furos fluviais e igarapés, com praias de rios e horizonte de oceano, como que te encobrindo dos olhares do mundo.

Obviamente não tinhas a glória nem a beleza de Nova York ou do Rio de Janeiro, tampouco a riqueza e a potência industrial de Chicago ou de São Paulo. Contudo, embora pequena, eras bem urbanizada e possuías um magnífico patrimônio arquitetônico.

Oh, querida Belém! O mesmo Deus que te encobriu da glória natural de uma natureza exuberante, também procurou expor-te ao mundo por outros motivos. Por isso, folgo em dizer que Deus tem um negócio contigo. Assim como teve com a tua “xará” mais velha, Belém da Judeia, que foi escolhida para ser o berço do Salvador Jesus Cristo.

Desse modo, Belém, tu foste escolhida não apenas para ser o berço da Assembleia de Deus no Brasil, mas também uma “padaria”, produzindo “pão espiritual” para muitas nações. Este é o significado hebraico do teu nome. Por isso, Deus fez de ti a Capital Pentecostal do Brasil, quiçá do mundo, pois este movimento está presente em todas as cidades do País, sendo reconhecido como o maior movimento evangélico mundial.

Obrigado, Belém, pois concedeste a dois logradouros públicos os nomes dos nossos pioneiros, Gunnar Vingren e Daniel Berg, em reconhecimento do seu trabalho.
Por que, Belém, Deus te escolheu? Pura misericórdia e graça do Senhor! Quando não terias lugar no coração de nenhum investidor, descartada que serias em razão do teu isolamento nas brenhas da Amazônia, ademais com surtos de muitas e graves doenças tropicais, mesmo assim Deus te escolheu.

Deus foi misericordioso para contigo, Belém, uma vez que não te deu o mal que merecias por causa dos pecados de teus filhos, pois a misericórdia triunfa sobre o juízo. Antes, te tratou com graça, dando-te o bem que não merecias. Quando Deus te viu necessitada, em vez de te rejeitar, se aproximou de ti; enviou mensageiros ungidos para te servirem e engendrou os meios de dar-te o melhor: a salvação plena através da fé em Jesus Cristo.

A razão de a Assembleia de Deus existir não é outra senão demonstrar a ti esse grande Amor de Deus que salva e transforma, cura e liberta, dando vida plena e vitória eterna. Se não entendes por que pregamos incansavelmente essa mensagem em tuas ruas, saiba que é esse mesmo Amor que nos constrange.

Causa-nos tristeza ver teus filhos lotando as delegacias, destruídos pelas drogas, lares em crise, casamentos falidos, muitos sem sustento, bens públicos destruídos e a violência prevalecendo, mas por causa desse Amor, também não fugimos de ti. Antes, oferecemos este Amor em esforço evangelístico e misericórdia em nossos 471 templos (onde regularmente se reúnem cerca de 100 mil membros e 754 pastores e evangelistas) espalhados por todos os teus bairros, para dizer aos teus filhos que a solução de todas as mazelas da vida está somente em Jesus Cristo.

É por causa deste Amor que existimos e procuramos te servir, em cumprimento da ordem de Jesus: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15). E estamos em oração por ti, rogando ao Senhor por tuas autoridades “para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito”, como Deus quer (1 Tm 2.1,2).

Temos 100 anos de abençoada convivência contigo, Belém, e queremos brindar-te com a inauguração, em maio próximo, do Centro de Convenções do Centenário para 22 mil pessoas sentadas. Estamos orando para dar-te uma Avenida Centenário da Assembleia de Deus e também um Museu Histórico Nacional.

A Assembleia de Deus nasceu pelo poder de Deus nas entranhas desta cidade, com gosto de chuva, manga, tacacá, açaí e maniçoba. Celebraremos o Centenário desta tua “filha” ilustre, que também é a Igreja-mãe das Assembleias de Deus no Pará e no Brasil, aqui mesmo em tuas plagas, em junho de 2011.

Querida Belém, tu envelheces e te tornas mais nova, mais bela, mais aprazível; a Assembleia de Deus também, agora rumo ao Centenário, se renova na força do Senhor, enquanto se esforça para servir-te e ajudar-te nessa abençoada transformação.

Feliz aniversário, Belém! Cidade amada por Deus, Belém do meu coração!


Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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sábado, 8 de janeiro de 2011

Faltam 142 dias para o Centenário!



Boas Novas no Youtube

Prosseguindo para a vitória

Nas Olimpíadas de Inverno de 1994, em Lillehammer, na Noruega, quando a mão do patinador de velocidade Dan Jansen encostou no gelo, fazendo-o perder a corrida dos 500 metros, sua mulher, Robin, gritou: “De novo, Deus, por quê? Deus não pode ser tão cruel!”. Dan e sua esposa colocaram a culpa em Deus pelo seu infortúnio pessoal e se tornaram infelizes e amargurados.

Seis anos antes, nas Olimpíadas de Inverno em Calgary, no Canadá, Paul Wylie, em seu primeiro salto, viu que algo deu errado: sua mão tocou o gelo, e ele escorregou e caiu. Então, por uma fração de segundo, Wylie ficou diante de uma escolha: podia concentrar-se no erro e desistir, ou podia continuar patinando e fazer o melhor que pudesse.

Ele contou que, naquele momento, este Salmo veio à sua mente: “O Senhor firma os passos do homem bom e no seu caminho se compraz; se cair, não ficará prostrado, porque o Senhor o segura pela mão” (Sl 37.24). Wylie continuou sua apresentação e decidiu patinar “de todo o coração, como para o Senhor” (Cl 3.23). Quando terminou, a plateia irrompeu num aplauso entusiasmado, reconhecendo sua coragem e determinação.

No esporte como na vida, podemos reagir como Dan Jansen e sua esposa, colocando a culpa em Deus e seguindo amargurado pela vida; ou como Paul Wylie, levantando e reafirmando a sua fé na vida e continuando a contar com a ajuda de Deus.

Se formos derribados por causa de um mero acidente ou por conta de um ataque poderoso, se um ente querido ficar doente ou morrer, se perdemos o emprego ou somos ignorados numa promoção, enfim, diante de qualquer infortúnio na vida, temos pelo menos essas duas opções de escolha.

Porém, uma coisa é certa: quem confia em Deus jamais será totalmente derrotado, porque sabe que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito” (Rm 8.28). Esse é seu “certificado de garantia”.

Ademais, mesmo que tenha uma ou outra batalha perdida, sabe que a guerra será finalmente vencida, se tão somente seguir em frente confiando em Deus e fazendo a Sua vontade.

A cada mudança de ano, a vida desfila diante de nossos olhos da mesma maneira: lembranças. Lembramos dos sucessos e celebramos; lembramos dos insucessos e ficamos frustrados. A reação varia de pessoa a pessoa, mas alguns se deixam ficar prisioneiros das próprias lembranças amargas por acharem mais fácil colocar a culpa em Deus.

Para esses a vida estanca e perde o sabor. Desistem de crer e de planejar, preferem o “deixa como está para ver como é que fica”. E por fim se perguntam: “Vale a pena viver?” Para elas, tanto faz, tudo é a mesma coisa: dor, frustração, perdas, amargura.

Há outros que, no afã de seguir em frente, fazem novas promessas a si próprias: fazer ginástica; aprender uma nova língua; fazer um novo curso; mudar para um emprego melhor ou buscar uma promoção; ler a Bíblia toda no ano; ir à igreja; fazer caminhadas; fazer um check-up; ficar mais tempo com as crianças; dar mais atenção à esposa; gostar mais da sogra; ler tantos livros por mês; ser uma pessoa melhor.

São promessas que não necessariamente precisam ser cumpridas, mas que funcionam como um referencial na vida agitada que levam.

Invariavelmente, o que fica é a certeza de que todos nós precisamos de algo que nos oriente, norteie e dê sentido à vida.

Não sei de suas metas e nem conheço os seus sonhos, mas sei de alguém que pode ajudar você a alcançá-los. Entre o início e o fim de cada luta, em cujo caminho você certamente passará por situações difíceis, apertadas ou dolorosas, você poderá contar com Jesus. Ele ajudará você a conhecer a importância de todo o bem que Deus quer lhe dar.

Se quisermos seguir em frente para conquistar terrenos nunca antes pisados, teremos de ter determinação e esforço, mas precisamos da ajuda de Jesus, sabedores de que a vitória plena não pode prescindir da ajuda do Senhor.

No ano do Centenário da Assembleia de Deus, conclamo a todos os assembleianos que mantenham a confiança no Senhor Jesus, certos de que Ele nos ajudará a cumprir toda a nossa missão na presente geração e nos levará à vitória plena.

Esta é a minha oração: “Prossiga para a vitória, pois o Senhor Jesus guardará você de todo mal; guardará a sua alma. Assim como guardou a sua saída de 2010, guardará a sua entrada em 2011, do início ao fim”.



Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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