terça-feira, 23 de dezembro de 2008

RESUMO - Programa Voz da Assembléia de Deus

ONDE ESTÁ JESUS?

Duas mulheres bem vestidas estavam almoçando em um restaurante muito caro. Uma amiga as viu, aproximou-se de sua mesa, cumprimentou-as e perguntou: "Qual a ocasião especial?". Uma das mulheres disse: "É a nossa festa de aniversário para o bebê de nossa família. Ele faz dois anos hoje".

A amiga olhou ao redor procurando a criança, mas as duas mulheres estavam sós. "Mas, onde está o bebê", perguntou. A mãe da criança respondeu: "Ah, eu o deixei na casa de minha mãe. Ela cuidará dele até terminarmos a festa. Não teria a mínima graça se o trouxéssemos junto".

Talvez você pense: "Que ridículo! Celebrar o aniversário de uma criança que não é bem-vinda em sua própria festa!"

Todavia, se você parar para pensar, isto não é tolice maior do que passar pela época do Natal, com todas as alegres festividades, sem, contudo, lembrar da pessoa cujo aniversário deveríamos estar homenageando. Pois é exatamente assim que muitas pessoas celebram o Natal.

A agitação natalina é garantida: festas, compra e troca de presentes, reuniões familiares, almoços e jantares. Mas Aquele cujo aniversário está sendo comemorado é quase completamente esquecido. No máximo, há um lugarzinho num presépio em algum canto, mas o Seu nome sequer é mencionado.

Jesus é a razão do Natal. A festa deveria ser de Jesus. Mas parece que Ele não é bem-vindo em Sua própria festa. Basta ver o comportamento das pessoas, as propagandas natalinas, as decorações nas lojas etc. A festa é do menino Jesus, mas o bom velhinho Papai Noel é mais popular que o dono da festa.

Fala-se até de "espírito do Natal", mas esse está longe de ser o Espírito de Cristo. Antes, pode ser um sorriso amigo entre estranhos, o som de canções familiares, uma árvore com luzes piscando num emaranhado de enfeites, ou apenas um sentimento gostoso de ter chegado esta época do ano. Eles representam simplesmente os sentimentos responsáveis pelo consumismo que distorce o real significado do Natal.

A questão é: por que Jesus não é bem-vindo na festa que deveria ser Dele? As mulheres foram ao restaurante sem o bebê aniversariante porque "não teria a mínima graça" a presença dele ali. Possivelmente, a presença de Jesus seria extremamente embaraçosa para aqueles cujos corações estão longe Dele, não teria graça nenhuma para aqueles cujas vidas tramitam avidamente nos "caminhos largos" do pecado.

No entanto, para aqueles que conhecem Jesus, a Sua presença traz refrigério, transmite paz, infunde segurança, instaura alegria, inspira graça e revela a salvação de Deus.
O que aconteceria se convidássemos Jesus para o nosso Natal? O que Ele diria face ao nosso comportamento? E nós, como nos sentiríamos diante da Sua presença magnífica e ao mesmo tempo simples?

Haveria lugar para Jesus no nosso Natal? Como lhe justificaríamos o nosso modo de vida? De que modo nos comportaríamos face à vergonha por tê-lo esquecido na maioria dos dias do ano?
O Natal somente se tornará uma "festa", na acepção do termo, se de fato dermos um lugar especial para Jesus em nossos corações; e, obviamente, se isso vier a facultar uma mudança essencial e prática no rumo de nossas vidas.

É o nosso encontro pessoal com Jesus que abre a nossa mente e coração para andarmos pelo "novo e vivo caminho" que Ele abriu em direção ao Pai.

Desse modo, o Natal, muito mais que uma festa, é um desafio de Deus para nós, que pode ser resumido assim: deixe Jesus nascer no seu coração, pois isso mudará o rumo da sua vida; siga a Jesus, pois Ele é o Caminho que conduz à vida!

Onde está Jesus? Responda convidando Jesus para o seu Natal, pois a Sua presença traz toda a graça de que você precisa para viver uma vida vitoriosa e alegre na presença de Deus e dos homens.

Feliz Você! Feliz Natal! Feliz Jesus!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

FUNDAMENTOS DA ORAÇĂO EFICAZ II

Quem ora quer resposta. E a oração eficaz tem cinco principais fundamentos, três dos quais tratados nos artigos anteriores, a saber: ser específico na oração, orar segundo a vontade de Deus, orar com fé. Agora, trataremos dos outros dois fundamentos: orar ao Pai em nome de Jesus e crer que recebeu a resposta.

Ore ao Pai em nome de Jesus. Foi assim que Jesus ensinou: "Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes alguma coisa ao Pai, ele vo-la concederá em meu nome" (Jo 16.23). Esse é o modo "oficial" de se pedir alguma coisa a Deus.

"E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho" (Jo 14.13).

Orar ao Pai em nome de Jesus é o mesmo que entra no "banco do céu" e descontar um cheque assinado por Jesus. No céu, Jesus é o único que tem crédito; não são os santos, os anjos, nem os já falecidos. É o nome de Jesus que confere garantia aos pedidos feitos ao Pai segundo a Sua vontade.

O último fundamento tem a ver com tomar posse da bênção.

Acredite que recebeu a resposta no momento em que orou. É assim que Jesus ensina que devemos proceder por fé: "Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco" (Mc 11.24).

Ter fé não é somente acreditar no que Deus promete; é acreditar e receber também. A fé é como quem semeia uma semente no solo. A semente não nasce logo; antes é necessário regá-la e esperar que nasça e cresça. Só depois é que virá a colheita.

Há diversos tipos de sementes, cada uma com sua própria maturação. Há as frutificam rapidamente. Há as que demoram alguns dias para germinarem, crescem rápido e dão fruto em pouco tempo. Mas há também as que levam anos para frutificarem.

O ato de acreditar que recebe a resposta à oração no instante em que orou é equivalente a semear a semente no solo.

O tempo de espera é equivalente ao crescimento da semente: quanto mais adubá-la e regá-la (equivalente a louvar e agradecer a Deus pela resposta), mais rápido será o seu crescimento.

O ato de ver a resposta é equivalente à colheita.

Pense no exemplo de uma pessoa que faz a "oração da fé" para ser curada: orar ao Pai, em nome de Jesus, baseado numa promessa de Deus, crendo que recebeu e agradecendo pela resposta.

O que mais essa pessoa deveria saber? Ora, é preciso saber que a manifestação física da sua cura pode demorar um minuto, uma hora, um dia, uma semana, ou o tempo que for necessário. O Reino de Deus é como o agricultor que semeia uma semente e espera que ela cresça (Mc 4.26).

Mas o que fazer durante o tempo de espera? A fé descansa nas promessas de Deus. Assim, a pessoa deve louvar a Deus todos os dias pela resposta, até que ela realmente se efetive.

Enquanto a sua resposta de oração não se manifesta, veja-se a si mesmo com aquilo que pediu a Deus, faça planos de acordo com isso. Nesse eio tempo, não esmoreça nem perca o ânimo.

Lembre-se: a vontade de Deus é que você receba tudo aquilo que pedir, para que a sua alegria seja plena (Jo 16.24).

Enquanto espera, recuse-se a duvidar, mantenha a fé, espere e louve a Deus. O Senhor tem o Seu próprio tempo e Seus próprios modos de responder.

Quando a reposta se manifestar, então, você terá mais um motivo para louvar o nome do Senhor, e a sua alegria será completa. Amém!

Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" -
http://www.oliberal.com.br/

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

RESUMO - Programa Voz da Assembléia de Deus


Voz da Assembléia de Deus PGM 023 06/12/2008

Sábado 10:00h na RedeTV! e na Rede Boas Novas
Domingo 7:30h na RedeTV! Brasília
Quarta-feira 22:00h ao vivo na Boas Novas

Para adquirir o DVD deste programa na integra, acessse http://www.vozshop.com/ ou ligue
(21) 2112-6300

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

FUNDAMENTOS DA ORAÇĂO EFICAZ

Há vários motivos para uma oração não ser respondida, como tratamos no artigo anterior. Mas para quem anda fielmente nos caminhos do Senhor, não ser específico na sua oração a Deus é uma das maiores razões para a falta de resposta. Pois, quando não somos específicos, mesmo que Deus respondesse, não o saberíamos ao certo. Como resultado, nossa fé não seria fortalecida e a confiança em Deus comprometida.
É necessário que saibamos exatamente o que pretendemos pedir a Deus. Este é o primeiro fundamento da oração eficaz. O segundo fundamento tem a ver com a vontade de Deus. Por isso, é necessário que descubramos as promessas de Deus a respeito do que oramos.
Busque uma promessa a respeito da sua oração. Deus não é responsável em cumprir os nossos caprichos, nem mesmo de suprir os nossos sonhos de consumo. Deus só é responsável em cumprir as Suas promessas, e as mesmas estão descritas na Bíblia.
O Senhor Deus diz: "Eu velo sobre a minha Palavra para a cumprir" (Jr 1.12). Não é a nossa palavra que Deus tem de honrar, mas a Dele; não são os nossos desejos que Deus tem suprir, é a Sua vontade que Ele quer cumprir.
Assim, Deus ouvirá e responderá a oração, se aquilo que for pedido estiver de acordo com a Sua vontade. É isto que ensina o apóstolo João: "E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito" (1 Jo 5.14-15).
Este é o processo: saber o que realmente quer pedir, para poder ser específico; verificar se isto está de acordo com a vontade de Deus, observando as promessas de Deus contidas nas Escrituras; meditar nas promessas, fortalecer a fé nisso.
Medite nas promessas de Deus. Fazer meditação é refletir, pensar; é submeter o assunto a um exame interior; é estudar, ponderar, considerar. Esse é o processo que nos ajuda a manter a fé. Pois, quando você medita nas promessas de Deus, a sua fé é fortalecida.
A Bíblia diz como a fé é gerada em nós: "De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus" (Rm 10.17). Quando ouvimos a Palavra de Deus, esta mesma Palavra gera a fé de que necessitamos para o nosso relacionamento com Deus.
Não há relacionamento com Deus sem fé: "De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam" (Hb 11.6).
Deus é galardoador, é aquele que confere galardão ou bênção. Mas, para que a bênção seja conferida, é necessário crer em Deus primeiro. Crer não só que Ele existe, mas que também responde as orações.
"Tudo o que não provém de fé é pecado" (Rm 14.23).
Como Deus só responde a oração que é feita com fé, e como a fé só vem pelo ouvir a Palavra de Deus, então, antes de fazer o pedido a Deus, você precisa meditar nos textos bíblicos que identificam promessas sobre aquilo que você quer de Deus. Só assim será gerada em seu coração a fé de que necessita para esse assunto; e então, poderá ter a confiança inabalável de que Deus lhe responderá.
Lembre-se do que Jesus ensinou: "Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito" (Jo 15.7).
Como se pode perceber, não basta receber Jesus como Salvador para ter as orações respondidas. É necessário ter o coração cheio da Palavra de Deus, gerando a fé que "moverá o braço" de Deus para responder a sua oração.
A vontade de Deus é que você receba tudo aquilo que pedir, para que a sua alegria seja completa: "Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja completa" (Jo 16.24).
Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja MãeConfira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" - http://www.oliberal.com.br/

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

RESUMO - Programa Voz da Assembléia de Deus


Voz da Assembléia de Deus PGM 022 29/11/2008

Sábado 10:00h na RedeTV! e na Rede Boas Novas
Domingo 7:30h na RedeTV! Brasília
Quarta-feira 22:00h ao vivo na Boas Novas

Para adquirir o DVD deste programa na integra, acessse http://www.vozshop.com/ ou ligue
(21) 2112-6300

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

ORAÇÃO SEM RESPOSTA, NUNCA MAIS

Não é difícil encontrar pessoas frustradas e entristecidas porque, mesmo tendo orado muitas vezes sobre determinado assunto, não obtiveram nenhuma resposta.

Embora oração seja um dos temas mais tratados na Bíblia, quer por ensinamentos diretos ou pelos exemplos na vida de vários servos de Deus, este ainda parece ser um dos assuntos mais controversos para não poucas pessoas.

A falta de resposta de oração pode ser resultado de vários fatores. Tiago indica que fazer um pedido com a motivação egoísta é uma das razões para não sermos atendidos: “Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres” (Tg 4.3).

A vida social em iniqüidade e também pecados pessoais não confessados são um sério empecilho à comunhão com Deus, cujo resultado é oração sem resposta: “Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço” (Is 1.15; Jr 14.12).

Um lar em desarmonia, o desrespeito do marido para com a esposa, o tratamento indigno entre ambos, tudo isto pode interromper as orações. É preciso viver em harmonia no lar “para que não se interrompam as vossas orações” (1 Pe 3.7).

Viver uma vida criteriosa (saber distinguir a verdade do erro, ter discernimento, circunspeção e prudência) e andar sobriamente (viver com moderação) coopera para o bem da oração: “Sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações” (1 Pe 4.7). Do contrário, o próprio “modus vivendi” do indivíduo trabalha contra suas orações.

Jesus ensinou que orar com hipocrisia no coração pode ter apenas a resposta de aplausos humanos: “E, quando orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa” (Mt 6.5).

O apóstolo Paulo afirma que “não sabemos orar como convém” e que precisamos da assistência do Espírito Santo na oração (Rm 8.26).

Paulo também ensina que a dimensão da bênção de Deus em nossas vidas é total: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo” (Ef 1.3).

O que ele está dizendo é que todas as bênçãos de Deus são nossas e estão à inteira disposição. Ele ensina também: “Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele [em Jesus] o sim” (2 Co 1.20).

Então, por que nem sempre as orações são respondidas? Será que a oração está sendo feita de modo errado?

Uma razão para a falta de resposta é não sermos específicos na oração. Alguém pede a Deus: “Senhor, me abençoa”. Ou então: “Senhor, abençoa fulano”. Ora, Deus que saber: “Qual a bênção que você quer?”

Você dirá: “Qualquer uma”? De modo nenhum. No céu, todas as bênçãos têm nome. Por isso, seja sempre específico naquilo que pedir a Deus.

Por exemplo, quando Jesus estava saindo da cidade de Jericó, passou por um cego, que se pôs a clamar: “Jesus, Filho de Davi, tem compaixão de mim!”.

Jesus lhe faz uma pergunta: “Que queres que eu te faça?” O cego respondeu especificamente: “Mestre, que eu torne a ver”. Então Jesus o curou.

Repare bem que Jesus sabia claramente o que o cego precisava, mas este só recebeu a bênção quando foi específico, e não quando disse: “Tem compaixão de mim!”.

Jesus também ensinou que Deus tem prazer em suprir as nossas necessidades, embora tenha admitido que Deus, às vezes, “pareça demorado” em atender (Lc 18.7). Nesse caso, a aparente demora de Deus pode ser decorrente de ainda não estarmos prontos, ou que ainda não chegou o tempo.

Desse modo, se a sua oração continua sem resposta, mantenha a comunhão com o Senhor e fique firme na fé, pois no “tempo de Deus” a resposta virá.

Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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