Conta-se que numa grande cidade uma mulher, conhecida por sua espiritualidade, estava tendo visões de Jesus. Os relatos chegaram ao bispo, que decidiu verificar. Ele sabia que existe sempre uma linha tênue entre o místico autêntico e a extremidade fanática.
“É verdade que a senhora tem visões de Jesus?” — perguntou o bispo.
“É verdade” — respondeu a mulher.
“Então, na próxima vez que a senhora tiver uma visão, quero que peça a Jesus que lhe conte os pecados confessados na minha última confissão.”
A mulher ficou perplexa. “Estou ouvindo direito, bispo? O senhor quer mesmo que eu peça a Jesus que me conte os seus pecados?”
“Exatamente. Por favor, ligue-me se alguma coisa acontecer.”
Dias depois, a mulher informou o bispo da aparição mais recente. Quando o bispo chegou, olhou-a nos olhos e disse: “A senhora acaba de me dizer ao telefone que teve uma visão de Jesus. A senhora fez o que pedi?”
“Sim, bispo, pedi a Jesus que me contasse os pecados que o senhor confessou na sua última confissão.”
O bispo inclinou-se para frente, na expectativa, e perguntou: “O que Jesus disse?”
Ela olhou fundo nos seus olhos: “Bispo, essas são as exatas palavras dele: EU NÃO ME LEMBRO”.
De fato, o verdadeiro cristianismo acontece quando homens e mulheres aceitam com inabalável confiança que seus pecados não apenas foram perdoados, mas totalmente esquecidos; suas almas foram completamente lavadas no sangue do Cordeiro. “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1).
O profeta Jeremias, seis séculos antes de Cristo, profetizou sobre esse “esquecimento” de Deus: “Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Jr 31.34).
Mas, tragicamente, alguns recusam-se a acreditar que Deus possa perdoá-los: “Meu pecado é grande demais” — afirmam.
Esquecem-se que a obra realizada por Jesus foi definitiva e completa: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.4-5).
Isso é prova de amor: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8).
Todavia, alguns cristãos jamais se sentem perdoados. Parecem precisar do sentimento de culpa para se sentirem vivos, experimentando a auto-punição ostensiva como sinal de espiritualidade.
Há aqueles que, com frequência, pensam em um “Deus” imprevisível e capaz de toda espécie de preconceito. Teimam em lembrar o que Deus já esqueceu. Por isso se sentem compelidos a se envolverem em alguma espécie de mágica para aplacá-lo. Para estes, o simples fato de frequentarem uma Igreja parece tornar-se um “seguro” supersticioso contra os caprichos divinos.
Por outro lado, há quem pense em Deus como uma força cósmica e impessoal, mas tudo o que conseguem é uma religião evasiva e vazia.
Como a nossa visão de Deus molda nossa vida em grande parte, talvez seja por isso que a Escritura atribua tanta importância em buscarmos conhecer a Deus pessoalmente. Quem conhece a Deus e passa pela experiência do novo nascimento pode finalmente sentir-se e saber-se totalmente perdoado.
Lembro da história de um jovem que, outrora problemático, entregara sua vida a Cristo e passara a viver corretamente. Com frequência, falava expressões de louvor. Seus pais, preocupados, o levaram no psicólogo, para saberem se ele estava com algum problema. No consultório, só deixaram expostas as revistas de cunho científico, nada religioso. O jovem folheava uma delas, que falava sobre as fossas Marianas, localizada no Oceano Pacífico, o local mais profundo dos oceanos. De repente, o jovem gritou: Aleluia! Aleluia!
O psicólogo foi rápido ao seu encontro e quis saber o porquê de sua alegria. O jovem disse: “Doutor, aqui está dito que o lugar mais profundo dos mares tem 11.034 metros de profundidade. Deus disse que teria compaixão de nós; pisaria as nossas iniqüidades e lançaria “todos os nossos pecados nas profundezas do mar” (Mq 7.19).”
“Aleluia. Foi lá que Deus lançou os meus pecados para nunca mais se lembrar deles!”
Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" - http://www.oliberal.com.br/
“É verdade que a senhora tem visões de Jesus?” — perguntou o bispo.
“É verdade” — respondeu a mulher.
“Então, na próxima vez que a senhora tiver uma visão, quero que peça a Jesus que lhe conte os pecados confessados na minha última confissão.”
A mulher ficou perplexa. “Estou ouvindo direito, bispo? O senhor quer mesmo que eu peça a Jesus que me conte os seus pecados?”
“Exatamente. Por favor, ligue-me se alguma coisa acontecer.”
Dias depois, a mulher informou o bispo da aparição mais recente. Quando o bispo chegou, olhou-a nos olhos e disse: “A senhora acaba de me dizer ao telefone que teve uma visão de Jesus. A senhora fez o que pedi?”
“Sim, bispo, pedi a Jesus que me contasse os pecados que o senhor confessou na sua última confissão.”
O bispo inclinou-se para frente, na expectativa, e perguntou: “O que Jesus disse?”
Ela olhou fundo nos seus olhos: “Bispo, essas são as exatas palavras dele: EU NÃO ME LEMBRO”.
De fato, o verdadeiro cristianismo acontece quando homens e mulheres aceitam com inabalável confiança que seus pecados não apenas foram perdoados, mas totalmente esquecidos; suas almas foram completamente lavadas no sangue do Cordeiro. “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1).
O profeta Jeremias, seis séculos antes de Cristo, profetizou sobre esse “esquecimento” de Deus: “Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Jr 31.34).
Mas, tragicamente, alguns recusam-se a acreditar que Deus possa perdoá-los: “Meu pecado é grande demais” — afirmam.
Esquecem-se que a obra realizada por Jesus foi definitiva e completa: “Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Is 53.4-5).
Isso é prova de amor: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8).
Todavia, alguns cristãos jamais se sentem perdoados. Parecem precisar do sentimento de culpa para se sentirem vivos, experimentando a auto-punição ostensiva como sinal de espiritualidade.
Há aqueles que, com frequência, pensam em um “Deus” imprevisível e capaz de toda espécie de preconceito. Teimam em lembrar o que Deus já esqueceu. Por isso se sentem compelidos a se envolverem em alguma espécie de mágica para aplacá-lo. Para estes, o simples fato de frequentarem uma Igreja parece tornar-se um “seguro” supersticioso contra os caprichos divinos.
Por outro lado, há quem pense em Deus como uma força cósmica e impessoal, mas tudo o que conseguem é uma religião evasiva e vazia.
Como a nossa visão de Deus molda nossa vida em grande parte, talvez seja por isso que a Escritura atribua tanta importância em buscarmos conhecer a Deus pessoalmente. Quem conhece a Deus e passa pela experiência do novo nascimento pode finalmente sentir-se e saber-se totalmente perdoado.
Lembro da história de um jovem que, outrora problemático, entregara sua vida a Cristo e passara a viver corretamente. Com frequência, falava expressões de louvor. Seus pais, preocupados, o levaram no psicólogo, para saberem se ele estava com algum problema. No consultório, só deixaram expostas as revistas de cunho científico, nada religioso. O jovem folheava uma delas, que falava sobre as fossas Marianas, localizada no Oceano Pacífico, o local mais profundo dos oceanos. De repente, o jovem gritou: Aleluia! Aleluia!
O psicólogo foi rápido ao seu encontro e quis saber o porquê de sua alegria. O jovem disse: “Doutor, aqui está dito que o lugar mais profundo dos mares tem 11.034 metros de profundidade. Deus disse que teria compaixão de nós; pisaria as nossas iniqüidades e lançaria “todos os nossos pecados nas profundezas do mar” (Mq 7.19).”
“Aleluia. Foi lá que Deus lançou os meus pecados para nunca mais se lembrar deles!”
Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" - http://www.oliberal.com.br/