quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Pr. Samuel Câmara fala aos irmãos de Santa Catarina
SANTA CATARINA PRECISA DE VOCÊ
Todos recursos levantados serão destinados integralmente às famílias vítimas das enchentes em Santa Catarina.
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segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Entregando as mercadorias de Deus
Quando viajamos pelas rodovias deste imenso País, é comum vermos caminhões enormes, furgões e jamantas trafegando de um lado para outro, indo e voltando com as cargas mais variadas. Quando estamos com pressa, então, dirigindo nossos veículos menores e mais velozes, é fácil vê-los apenas como uma amolação a nos atrasar a viagem. Nem sempre nos lembramos que os motoristas desses transportes pesados são mordomos que estão a serviço de toda a sociedade.
Esses motoristas reúnem todos os tipos de produtos necessários para pessoas de todos os lugares, e têm apenas um objetivo: entregar as mercadorias. Sem esse tipo de serviço, sem esse tipo de mordomia, enfrentaríamos escassez, desabastecimento e pobreza.
A palavra mordomo (do Latim “majordomu”) quer dizer “o criado maior da casa”, ou seja, o “administrador dos bens de uma casa ou de uma irmandade”; ou ainda, “o despenseiro dos bens de seu senhor”. A palavra mordomia originalmente significa “cargo ou ofício do mordomo”, algo bem distante do significado popular atual de “bem-estar, conforto, regalia”.
O apóstolo Pedro se referiu aos servos de Deus como mordomos, indicando que todos são chamados a ser bons despenseiros dos vastos recursos de Deus. Ele diz: “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1 Pe 4.10).
O apóstolo Paulo ensina: “Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus”. E acrescenta: “Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (1 Co 4.1-2).
O veículo para o recebimento e entrega das “mercadorias de Deus” é uma vida fiel, totalmente entregue e dedicada a Ele. E a singularidade desse veículo é determinada pela habilidade (ou dom) particular que o Senhor tenha concedido a cada um dos seus servos.
Paulo ensina que Deus nos concedeu dons: “Pelo que diz: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro e deu dons aos homens”; e ainda, que temos “diferentes dons, segundo a graça que nos é dada” (Ef 4.8; Rm 12.6).
Desse modo, uma vez que dediquemos essa habilidade a Deus para Seu uso e para Sua glória, o objetivo de cada mordomo deve ser o de “entregar a mercadoria”. Se deixarmos de fazê-lo, as outras pessoas não serão abençoadas por nossas vidas, mas se tornarão empobrecidas e famintas.
No corpo de Cristo, a Igreja, cada membro tem pelo menos uma função definida, pelo menos um dom a compartilhar. Ninguém pode dizer que Deus não lhe deu nenhum dom. Tampouco deve esconder o seu talento (ou dom), como o servo infiel da parábola contada por Jesus (Mt 25.14-30).
Em sua mensagem, Pedro coloca enfaticamente que o uso de nossos dons é um serviço de mão dupla: “servi uns aos outros”. Semelhantemente aos caminhões que vêm e vão cheios de mercadorias.
Assim, ao descer ou subir nas rodovias e estradas da vida, não se permita enxergar os outros “veículos” da graça de Deus como uma amolação. Cada um tem de fazer fielmente a sua própria “entrega de mercadoria”, pois, do contrário, muitos poderão acabar famintos, inclusive você.
Diante de todos nós fica a pergunta de Jesus: “Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente, a quem o senhor confiará os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo?” (Lc 12.42).
E que cada servo de Deus possa responder: Eis-me aqui!
Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" - http://www.oliberal.com.br/
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Pr. Samuel Câmara inicia caminhada em São Paulo
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
RESUMO - Programa Voz da Assembléia de Deus
Voz da Assembléia de Deus PGM 019 08/11/2008
Sábado 10:00h na RedeTV! e na Rede Boas Novas
Domingo 7:30h na RedeTV! Brasília
Quarta-feira 22:00h ao vivo na Boas Novas
Para adquirir o DVD deste programa na integra, acessse http://www.vozshop.com/ ou ligue
(21) 2112-6300
domingo, 9 de novembro de 2008
Viver é correr riscos
“Rir é correr o risco de parecer tolo. Chorar é correr o risco de parecer sentimental. Estender a mão é correr o risco de se envolver. Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu. Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas. Amar é correr o risco de não ser correspondido. Viver é correr o risco de morrer. Confiar é correr o risco de se decepcionar. Tentar é correr o risco de fracassar. Mas devemos correr riscos, porque o maior perigo é não arriscar nada. Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada. Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem. Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade. Somente a pessoa que corre riscos é livre!”
O poema acima é atribuído ao orador romano Sêneca (55 a.C—39 d.C).
Para ele, viver é correr riscos. Mas enquanto alguns correm consideráveis riscos, em esportes radicais, por exemplo, pela busca de emoções fortes, de adrenalina, de desafiar os próprios limites, outros têm de fazê-lo pela simples necessidade de mudança.
A necessidade de avançar é que faz-nos correr riscos.
Foi assim com os grandes empreendedores. Tomaz Edson, por exemplo, quando Nova York viva iluminada por lampiões a gás, correu o risco de falir ao apostar todos os recursos de que dispunha na criação da lâmpada elétrica e, assim, iluminar gratuitamente quarteirões inteiros, para provar que sua invenção viria para mudar definitivamente o mundo.
Foi também assim com aqueles que lutaram contra a opressão.
William Wilberforce teve o seu projeto de Lei da Abolição do tráfico de escravos derrotado em 28 legislaturas no parlamento inglês, mas arriscou até vencer e vê-la aprovada.
Mahatma Ghandi, sem canhões e sem exército, só pelo exemplo de vida, arriscou-se anos a fio na luta para libertar o povo indiano das garras do Império Britânico.
A vida é, em si, o risco de enfrentar constantes mudanças. Mas alguns mudam para ficarem os mesmos de sempre. Como um rio. As águas passam, o rio não é mais o mesmo; mas é o mesmo rio de sempre.
Viver é correr riscos. Mas, paradoxalmente, correr riscos é algo inteiramente incongruente com o instinto humano de sobrevivência.
Congruência é coerência, é a harmonia duma coisa com o fim a que se destina. Desse modo, se alguém deseja rotina ou simplesmente a paz da acomodação, é inteiramente congruente que não queira, ou não precise, correr riscos. Basta apenas deixar as coisas como estão para ver como ficarão.
Não obstante, quando se desejam mudanças, então surge sempre a oportunidade de arriscar, de tentar algo diferente.
Foi assim com Deus. Por amor, Ele preferiu correr o risco de dotar o ser humano de livre arbítrio — para que pudéssemos fazer escolhas morais e optássemos por amá-lo ou não — do que não correr risco nenhum e vir a criar “robôs” programados apenas para acertar.
Foi assim com Jesus. Por amor, Ele correu o risco de enfrentar a cruz e a morte, para vencê-los e, assim, oferecer gratuitamente a salvação a todo aquele que crê.
Agora, se você deseja uma mudança real, entregue o seu coração a Jesus e corra os riscos de andar com Ele e construir a melhor história de sua vida.
Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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terça-feira, 4 de novembro de 2008
RESUMO - Programa Voz da Assembléia de Deus
Voz da Assembléia de Deus PGM 018 01/11/2008
Sábado 10:00h na RedeTV! e na Rede Boas Novas
Domingo 7:30h na RedeTV! Brasília
Quarta-feira 22:00h ao vivo na Boas Novas
Para adquirir o DVD deste programa na integra, acessse http://www.vozshop.com/ ou ligue
(21) 2112-6300
Deus não desiste de amar
Um homem idoso estava internado no hospital, assistido de perto por sua esposa vinte anos mais nova, sentada ao lado da sua cama. “É você, Maria, ao meu lado novamente?” – ele sussurrou. “Sim, querido” – ela respondeu.
Então, ele falou calmamente: “Lembra-se quando estive no hospital após aquele grave acidente? Você ficou comigo. Você também ficou ao meu lado quando perdemos tudo naquela enchente. Quando o banco faliu e perdi o emprego, nós ficamos na pobreza; mas você continuou ao meu lado, não foi?” – então o homem suspirou – “Vou lhe dizer uma coisa, Maria: você não me trouxe sorte!”.
É apenas uma anedota, mas tem o condão de nos lembrar como os fatos podem ser torcidos, ao ponto de falharmos no reconhecimento do amor e lealdade de alguém que se importa conosco.
Agora, consideremos: se há alguém que sempre se importa conosco e nos ama incondicionalmente, esse Alguém é Deus. Mas será que temos dado o devido reconhecimento a esse cuidado e amor?
Israel, o povo escolhido de Deus, em diversas ocasiões de sua história, rejeitou o amor do Senhor. Isso fez com que Deus externasse o quão frustrante era esse tratamento recebido.
Ele disse: “Quando Israel era menino, eu o amei... Quanto mais eu os chamava, tanto mais se iam da minha presença... e queimavam incenso às imagens de escultura... Tomei-os nos meus braços, mas não atinaram que eu os curava. Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor; fui para eles como quem alivia o jugo... e me inclinei para dar-lhes de comer” (Os 11.1-4).
Talvez você se indague: como Deus poderia continuar amando um povo que sempre lhe virava as costas? Ele simplesmente amava, e pronto! Tal como um pai amoroso, que continua a amar o filho, mesmo que este se desvie e faça coisas erradas.
O amor de Deus é incondicional, como está escrito: “De longe se me deixou ver o Senhor, dizendo: Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí” (Jr 31.3).
O amor é medido pelo que oferece, não pelo que recebe. O amor tem prazer em dar. Alguém afirmou: “Diga-me o quanto você dá de si mesmo e eu lhe direi o quanto você ama”. Isto porque “doar-se” é o teste maior do amor.
Desse modo, a grandeza do amor de Deus é demonstrada pelo presente inestimável que Ele nos deu.
O quanto Deus amou o mundo perdido? “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
O quanto Deus amou a Igreja? “Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25).
O quanto Deus me ama? “Vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2.20).
Talvez você se encontre longe de Deus, talvez lhe tenha virado as costas, e agora está se perguntando: Como Deus poderia continuar me amando?
É que Deus não desiste de amar. Paulo expressou bem isto: “Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8.38-39).
Volte-se para Deus. “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará” (Sl 37.5). Reconheça o amor de Deus, prove do Seu amor enquanto é tempo, porque Deus não desiste de amar você.
Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
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