No Império Romano, alguns imperadores ficaram conhecidos pela brutalidade com que infligiam castigo aos criminosos. Um dos castigos mais hediondos era amarrar a vítima de assassinato às costas do assassino. Ninguém tinha permissão para remover o cadáver, sob pena de ser sentenciado à morte.
O apóstolo Paulo, em Romanos 7, utilizou esse fato como ilustração de como se tornara impossível, para ele, viver a vida cristã. Ele escreveu como se sentisse que um morto estivesse preso às suas costas, acompanhando-o aonde quer que fosse: "Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" (Rm 7.24).
Na realidade, isso expressa a experiência de cada filho de Deus, que almeja viver com pureza e santidade, mas às vezes se sente preso ao "corpo morto" da própria natureza pecaminosa. Embora seja uma nova criatura em Cristo e saiba que o seu corpo físico não é mal em si, constata que a tendência para o pecado está sempre presente.
Isso quer dizer uma coisa: a vida cristã realmente não é difícil de ser vivida - é impossível!
De fato, somente uma pessoa em toda a história a viveu perfeitamente: Jesus Cristo.
Não parece um paradoxo? Jesus veio morrer pelos nossos pecados, para nos perdoar e nos salvar e, no entanto, é impossível viver perfeitamente a vida cristã?!
O boletim semanal de uma igreja expressou essa realidade com a seguinte oração: "Senhor, até agora fiz tudo certo neste dia. Não fiz fofoca; não fiquei irado; não fui cobiçoso, malicioso, egoísta e nem negligente. Sou grato por isso. Entretanto, Senhor, em alguns minutos vou sair da cama. E desse momento em diante, precisarei muito de Sua ajuda".
Bem, ninguém se entristeça, pois há um segredo a ser revelado aqui. Não podemos, com nossas próprias forças, viver perfeitamente a vida cristã. O máximo que conseguimos com os nossos esforços carnais é desânimo e frustração.
Paulo expressou bem isto: "Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. (...) Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo" (Rm 7.15-18).
Por isso Paulo bradou: "Quem me livrará do corpo desta morte?". Mas ele, em seguida, apresenta a solução: "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor" (Rm 7.25).
O paradoxo é apenas aparente. A verdade é que não podemos viver a vida cristã pelos próprios esforços. É impossível vivê-la "no braço". Temos de depender da ajuda constante de Jesus.
A lei de Deus demanda que andemos corretamente, mas em nós mesmos não temos força para cumprir essa exigência.
Essa é a boa notícia: quando Jesus voltou ao Pai, no céu, enviou o Espírito Santo para nos ajudar a viver de acordo com os princípios da Palavra de Deus, "a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito" (Rm 8.4).
Assim como o Espírito nos dá nova vida em Cristo, também nos capacita a viver a vida cristã, enquanto andamos em íntima comunhão com Jesus. Por isso Paulo afirmou: "Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gl 2.20).
Cristo ensinou: "Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer" (Jo 15.4-5).
Ninguém pode viver a vida cristã pelos próprios esforços. Isso é impossível. Antes, Jesus a vive através de nós. Portanto, pare de carregar um morto nas costas. Renda-se inteiramente a Jesus e deixe que Ele viva através de você. Isso é realizar o impossível.
O apóstolo Paulo, em Romanos 7, utilizou esse fato como ilustração de como se tornara impossível, para ele, viver a vida cristã. Ele escreveu como se sentisse que um morto estivesse preso às suas costas, acompanhando-o aonde quer que fosse: "Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" (Rm 7.24).
Na realidade, isso expressa a experiência de cada filho de Deus, que almeja viver com pureza e santidade, mas às vezes se sente preso ao "corpo morto" da própria natureza pecaminosa. Embora seja uma nova criatura em Cristo e saiba que o seu corpo físico não é mal em si, constata que a tendência para o pecado está sempre presente.
Isso quer dizer uma coisa: a vida cristã realmente não é difícil de ser vivida - é impossível!
De fato, somente uma pessoa em toda a história a viveu perfeitamente: Jesus Cristo.
Não parece um paradoxo? Jesus veio morrer pelos nossos pecados, para nos perdoar e nos salvar e, no entanto, é impossível viver perfeitamente a vida cristã?!
O boletim semanal de uma igreja expressou essa realidade com a seguinte oração: "Senhor, até agora fiz tudo certo neste dia. Não fiz fofoca; não fiquei irado; não fui cobiçoso, malicioso, egoísta e nem negligente. Sou grato por isso. Entretanto, Senhor, em alguns minutos vou sair da cama. E desse momento em diante, precisarei muito de Sua ajuda".
Bem, ninguém se entristeça, pois há um segredo a ser revelado aqui. Não podemos, com nossas próprias forças, viver perfeitamente a vida cristã. O máximo que conseguimos com os nossos esforços carnais é desânimo e frustração.
Paulo expressou bem isto: "Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. (...) Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo" (Rm 7.15-18).
Por isso Paulo bradou: "Quem me livrará do corpo desta morte?". Mas ele, em seguida, apresenta a solução: "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor" (Rm 7.25).
O paradoxo é apenas aparente. A verdade é que não podemos viver a vida cristã pelos próprios esforços. É impossível vivê-la "no braço". Temos de depender da ajuda constante de Jesus.
A lei de Deus demanda que andemos corretamente, mas em nós mesmos não temos força para cumprir essa exigência.
Essa é a boa notícia: quando Jesus voltou ao Pai, no céu, enviou o Espírito Santo para nos ajudar a viver de acordo com os princípios da Palavra de Deus, "a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito" (Rm 8.4).
Assim como o Espírito nos dá nova vida em Cristo, também nos capacita a viver a vida cristã, enquanto andamos em íntima comunhão com Jesus. Por isso Paulo afirmou: "Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gl 2.20).
Cristo ensinou: "Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer" (Jo 15.4-5).
Ninguém pode viver a vida cristã pelos próprios esforços. Isso é impossível. Antes, Jesus a vive através de nós. Portanto, pare de carregar um morto nas costas. Renda-se inteiramente a Jesus e deixe que Ele viva através de você. Isso é realizar o impossível.
Samuel Câmara - Pastor da Assembléia de Deus Belém / PA - Igreja Mãe
Confira os artigos do Pastor Samuel Câmara, todas as semanas no jornal "O Liberal" - http://www.oliberal.com.br/
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